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4 de janeiro de 2012

Amor Proibido

Autora: Mary.
Idéias: Vanessa.
Sinopse:

Um casal apaixonado, vivendo um amor proibido vê sua filha recém nascida sendo cruelmente abandonada numa cesta de lixo, essa menina é encontrada, por uma mulher muito boa de condições financeiras mínimas, que quando cresce descobre que seu grande amor é um rapaz que sua própria mãe adotou.

Personagens Principais: Zachary Hudgens Efron. (Zac Efron)
Vanessa Carvalho. (Vanessa Hudgens)
Personagens Secundários: Gina Hudgens e Ashley Tisdale.
OBS: Mais personagens serão colocados ao decorrer da estória


Capitulo 1

Uma milionária de 40 anos que acabara de perder o marido em um acidente de carro resolve se mudar com sua filha Gina de 19 anos para Panama City Beach, uma pequena cidadezinha dos Estados Unidos com cerca de sete mil habitantes, a cidade apesar de ser pequena é ótima para passar um período de verão por ter belas praias. A garota Gina que estava abalada com a morte do pai resolve se aproximar de um rapaz de classe inferior a dela, ao decorrer dos dias eles foram ficando mais próximos e ali começou um grande romance escondido. Certo dia Gina resolve apresentar o rapaz à sua mãe, pois não agüentava mais esconder seu amor, o rapaz todo cheio de boas intenções comparece a um jantar oferecido pela mãe de Gina. A mãe da garota o recebe muito bem mais não apóia o namoro dos dois pela baixa condição financeira do rapaz. Mesmo assim, a moça não desiste de seu amado e continua a namorar, com Greg mesmo sem a permissão dela. A mãe da menina não aceitando o namoro faz de tudo para que eles se separem, infernizando a vida dos dois sempre, mais isso não abalava nada o que os dois sentiam um pelo outro, com tudo isso eles resolvem fugir de casa, foram para Salinas, Califórnia. Passaram se 10 meses e Gina deu a luz a uma menina linda, Greg todo feliz por ser pai pela primeira vez a deu o nome de Vanessa Anne Hudgens, o que significa Borboleta Graciosa de origem Grega e Hebraica. Ao completar um mês de vida seus pais a dão de presente, uma pulseira de rubi em formato de borboleta e escrito “Vanessa” na parte inferior da jóia.
Após alguns meses a mãe de Gina a encontra passeando com a filha no calçadão da praia e tira Vanessa dos braços de sua mãe, ela com muita crueldade e rancor abandona a criança numa cesta de lixo na frente de um hospital enquanto Gina é levada a força para casa, e é obrigada a se casar com um senhor idoso muito rico. Com 23 anos perdeu sua mãe em uma cirurgia plástica, depois disso, mais problemas veio para essa mulher, Seu marido, que ela não amava sofreu um ataque cardíaco e morreu anos depois. Muita coisa se passou, ela procurava Greg pela cidade inteira mais acabou sendo informada que ele também havia falecido. Tudo ela deixou para trás menos a esperança de pelo menos encontrar sua filha viva.
Depois de tudo que passou Gina não poderia ter mais filhos, então adotou um menino de nome Zachary Efron, o que significa Lembrado por Deus, e o apelidou carinhosamente de Zac, e o registrou em cartório com o nome de Zachary David Hudgens Efron ela amava esse menino como se fosse de seu próprio sangue. Havia se passado uns 10 anos, Zac estava com 19 anos já, um rapaz, que não queria saber nada de estudos nem de suas responsabilidades, sempre mimado por Gina ele teve tudo o que queria na vida, não sabia o que significava a palavra “Não”.
A caminho da feira, Gina vê uma jovem muito bonita na rua vendendo balas, para ajudar sua família, de aparência bem humilde, roupas simples, velha e um pouco rasgada, a mulher ficou com pena da garota cheia de esperanças e então a ofereceu um emprego de empregada em sua casa.
─ quando eu começo? ─ perguntou a jovem entusiasmada com o novo emprego.
─ calma você deve passar pela experiência ainda.
─ experiência? ─ a jovem que não havia terminado a quarta serie, pois não tinha tempo de estudar e trabalhar para sustentar sua família, não sabia o que era aquilo.
─ sim, um período que você será testada para eu decidir se você trabalhara ou não conosco.
─ ah sim me desculpe.
─ seu nome?
─ Vanessa. ─ a menina sorriu timidamente olhando para o chão, envergonhada.
─ lindo nome, significa Borboleta sabia?
─ não... ─ a garota sempre deixava a pulseira guardada em casa para que ninguém a roubasse, pois era a única pista que poderia levar ela a seus verdadeiros pais, nesse momento ela nem associou a peça à pessoa, para ela aquela pulseira era apenas uma bijuteria barata que seus pais verdadeiros tinham a deixado junto com ela na lata de lixo daquele hospital.
─ amanhã às cinco e meia da manhã esteja neste endereço.
─ por que tão cedo?
─ já ouviu aquele ditado “Deus ajuda quem cedo madruga?” ─ ela balançou a cabeça em sinal de Sim ─ então... Passe lá!
Gina a entregou um cartãozinho com o endereço de sua casa, abriu um sorriso forçado no rosto e entrou em seu carro, um estiloso Audi ultima geração, preto com motorista e tudo. Vanessa foi para casa correndo contar a novidade para sua mãe adotada que estava de cama devido a uma doença muito grave.
─ Mãe, eu arranjei um emprego. ─ disse a menina alegre erguendo o lençol que estava pendurado com a função de ser uma porta.
─ serio filha? Do que?
─ de empregada. ─ a menina sempre muito doce com a mulher que a criou durante 17 anos, deu um beijo na testa da sua mãe adotiva que mal conseguia falar.
─ que bom filha, fico feliz por você.
─ não se preocupa mãe, agora terei dinheiro para comprar remédios para a senhora.
─ não se preocupe Vanessa, eu estou bem.
─ não está não. ─ ela se sentou do lado de sua suposta mãe no cantinho da cama, uma cama velha e quase caindo no chão, que rangia a qualquer movimento que você fizesse em cima dela.
─ não se preocupe com essa senhora velha que já passou da hora de bater as botas, compre roupas melhores para você minha filha.
─ não, vou te pagar um médico e a senhora vai melhorar e... ─ quando ela iria terminar a frase, O senhor, companheiro da minha mãe chegou a nosso barraco.
─ quem vai pagar um medico? ─ disse ele ironicamente botando seu chapéu de palha em cima da mesa.
─ eu João! ─ ela o chamava pelo nome, pois não, o considerava como pai adotivo, eles não se gostavam nada um do outro, na verdade viviam brigando.
─ haha... Você acredita em coelhinho da páscoa ainda Catarina? ─ minha mãe queria se sentar na cama então me, levantei, para ajudar ela.
─ Não, João, nunca acreditei, mais talvez, Deus, ouviu nossas preces.
─ Deus... aff ─ ele cuspiu pela janela e disse ─ Deus não existe! Se existisse mesmo não teria tanta maldade no mundo. ─ ele era um homem que não acreditava em Deus, que acredita só no que vê e Deus ninguém que ele conheça já o viu.
─ Não é verdade! Deus existe sim, Ele que me arranjou esse emprego e é ele que vai nos ajudar a sair dessa vida cheia de sofrimentos ─ disse Vanessa.
─ Nossa falou a menina cheia de moral agora, vamos ver se isso acontece mesmo. ─ ela não o retrucou mais, e foi tomar seu banho, num banheiro minúsculo mais muito limpinho, o chuveiro não tinha água quente, e luz? Também não tinha, mal tinha água encanada naquela casa. Depois de seu banho Vanessa arrumou sua cama, era um colchão fininho de espuma, no chão, com uma misera coberta e sem travesseiro. Ela que nunca teve nada, estava muito feliz por ter um lugar para dormir e, agradece a Deus todas as noites por ele ter colocado uma alma boa para encontrá-la na lata de lixo quando era pequena.
No outro dia Vanessa acorda as cinco da madrugada para trabalhar, toma um simples copo de café preto e puro, dá um beijo na testa de sua mãe que dormia toda encolhida naquela cama pequena e vai sozinha no meio daquela escuridão para a casa dos Hudgens. Chegando à frente de uma casa branca ela olha no cartão entregado pela dona para ver se era o endereço certo, impressionada com o tamanho do imóvel que mais parecia um museu do que uma casa, ela vai até o inter fone e aperta o botãozinho vermelho pensando que era a campainha da casa ou algo assim. Olhando para todos os lados com medo daquela rua vazia e escura, de repente escuta se uma voz misteriosa dizendo.
─ residência dos Hudgens ─ a menina sem saber o que era aquilo leva um susto.
─ quem está ai? ─ disse ela apreensiva.
─ o que a senhorita deseja? ─ ela percebe que a voz sai do aparelho colocado no muro e diz.
─ eu sou a nova empregada. ─ disse com medo daquilo.
─ seu nome?
─ Vanessa Carvalho ─ ela só sabia que seu nome era Vanessa, seu sobrenome ela não sabia então sua mãe adotou o sobrenome de Carvalho que era o mesmo dela.
─ ah sim, pode entrar! ─ Em um passe de Mágicas o gigantesco portão se abriu sozinho, mal sabia ela que era por um simples aparelho chamado “controle remoto” que tudo funcionava.
A garota entrou portão adentro reparando muito bem no jardim da casa que mais parecia um parque ambiental de tão grande, chegando à frente do lar havia uma senhora vestida com um uniforme da residência a esperando.
Sendo educada, ela disse ─ Bom dia!
E a senhora respondeu ─ Bom dia! Você deve ser a Vanessa, vem vou te mostrar tudo.
─ ah sim, seu nome é?
─ Gertrudes, sou a governanta da casa. ─ a menina sorriu e foi com ela até a entrada dos empregados que ficava atrás daquela enorme mansão.
O dia já começara a amanhecer tudo parecia muito bonito, Dona Gertrudes a mostrou seu uniforme e disse que a partir daquele dia, ela deveria posar no trabalho. Vanessa ficou preocupada por causa de sua mãe doente mais mesmo assim aceitou a proposta então a governanta a levou para conhecer seus cômodos, onde iria descansar no final do expediente, não era um quarto muito confortável mais era bem melhor do que um simples colchãozinho duro no chão. O quarto era pequeno com uma cama, colchão molinho que não parecia uma tábua, cobertores e um travesseiro para que ela pudesse descansar a cabeça, também havia um banheirinho pequeno com água quente e luz elétrica, o que era muito bom para Vanessa que nunca teve esse, privilégio.

(continua?)

Capitulo 2

Às oito horas da manhã, Vanessa começou a arrumar a mesa para o café da manhã. Era tudo muito bem organizado, Talheres ordenadamente enfileirados ao lado dos pratos, xícaras, copos e taças de cristais, tigelas e jarras de sucos na mesa, bolos dos mais variados sabores, pães, torradas, Bolachas, chocolates, pudins e tudo de delicioso que existe no mundo. A mesa mais parecia um banquete da realeza do que um simples café da manhã. Depois de 1 hora que a mesa estava pronta, dona Gina desce as escadas com um Hobby de cetim na cor vermelha e chinelos aveludados combinando.
─ Bom dia ─ disse ela se sentando á mesa enquanto Vanessa servia seu caféem uma xícara de porcelana chinesa.
─ Bom dia senhora Hudgens.
─ Vejo que Gertrudes já te passou todos os procedimentos sobre seu trabalho aqui. ─ disse ela desembrulhando um bombom.
─ já sim, e mais uma vez obrigada senhora Hudgens.
─ que isso, não precisa agradecer não Vanessa.
Aquilo tudo parecia delicioso, ela estava com muita fome, pois só havia tomado um copo de café em casa, saborear uma daquelas delicias seria um sonho, o que é totalmente impossível, pois nenhum empregado irá pelo menos sonhar em se sentar a mesa com a dona da casa para experimentar aquele monte de coisas espalhadas sobre aquela toalha branca de linho.
─ Pode cortar um pedaço de bolo para mim? ─ perguntou Gina, Vanessa logo obedeceu à patroa indo cortar o delicioso bolo que escorria calda de chocolate em volta, aquilo dava água na boca mais Vanessa não se deixou levar pela fome e tentou dar o melhor de si, mostrando lhe uma garota muito trabalhadora, apesar da pouca idade.
Enquanto dona Gina tomava seu café da manhã, alguém tocou a campainha.
─ Gertrudes! ─ disse a senhora Hudgens para que a governanta fosse abrir a porta.
Assim que a governanta abriu a porta, uma moça, uma moça muito bonita de cabelos loiros, um pouco ondulado nas pontas com um brilho intenso, sorriso contagiante e esbanjando simpatia entrou na casa e deu um beijo no rosto da senhora Gina.
─ Ashley! Sente-se, tome um café conosco.
─ claro, adoraria te fazer companhia Gina. ─ Ashley se sentou dobrando o guardanapo no colo. ─ e o Zac?
─ Dormindo.
─ Aff...
─ aquele lá não levanta antes das onze. ─ Ashley sorriu enquanto pegava sua xícara de chocolate quente que Vanessa acabara de servir.
─ Quer que eu a acorde senhorita Tisdale? ─ Perguntou Gertrudes.
─ Não precisa não Ger! Eu espero ele acordar.
─ tudo bem então.
Vanessa e Gertrudes ficaram ao lado da mesa de café esperando alguma ordem das duas, como já era a tradição ali naquela casa. Depois que as duas terminaram de tomar café foram para a piscina.
─ eu tiro a mesa dona Gertrudes?
─ Não Vanessa, o Zac ainda não tomou café.
─ Quem é Zac?
─ o filho da senhora Hudgens e namorado dessa moça bonita que acabou de chegar aí.
─ ah sim. Garoto de sorte ela parece ser muito simpática.
─ só parece. ─ Vanessa não entendeu, a garota tinha uma cara de boa moça, simpática com todos, e sempre alegre, será que ela teria seu lado Cruella Del’ Ville também?
─ você pode ir arrumando o quarto da senhora Hudgens.
─ Claro! Onde fica?
─ subindo as escadas, ultima porta á direita, só não faça muito barulho, pois a porta da frente é o quarto do Zac.
─ tudo bem.
Vanessa pegou as coisas na dispensa, vassoura, baldes, panos, espanadores etc... e tal, e foi para o quarto da dona da casa, Gina. Para uma mulher que sofreu a vida inteira ela parecia muito bem disposta. Toda aquela riqueza veio de sua mãe, a que jogou o bebê no lixo, pois Gina em tão pouco tempo não conseguiria ajuntar tantos objetos valiosos assim.
O quarto era gigante, maior que a casa de Vanessa na favela. Com uma cama de casal muito bem centralizada no meio do quarto com colchas, cobertores e travesseiros de pena de ganso importados da França, e atrás uma janela grande e bem clara coberta por uma cortina branca quase transparente de seda pura, tapetes peludos e macios no chão, poltronas pretas de couro, muito confortáveis ao lado da cama, quadros valiosos nas paredes e espelhos á todos os lados, e se não bastasse ainda tinha duas portas, uma dava acesso a um banheiro altamente tecnológico onde o chuveiro é ligado por um simples botãozinho vermelho na parede, e a outra dava acesso ao guarda roupa de Gina Hudgens, onde estavam todas as suas coisas: jóias, casacos de pele, vestidos de gala, sapatos dos mais variados tipos (fino, alto, baixo, sandálias, tamancos, botas, tênis... )
Vanessa, depois de muito trabalho conseguiu deixar tudo aquilo brilhando, estava perfeitamente impecável. Cada coisa no seu lugar, todos os pingos em cima dos i’s.
Vanessa pegou suas coisas de limpeza e saiu do quarto, quando estava fechando a porta, Zac saiu do quarto dele, só de toalha e com o cabelo molhado, pois tinha acabado de tomar banho. Ela olhou para ele e ficou sem fala, um homem já formado com barriga tanquinho, braços torneados, cabelos desarrumados mais perfeitamente lindo, sorriso deslumbrante, boca levemente rosada e olhos incomparáveis, azuis, azuis eram a cor dos olhos dele, azul um azul muito bonito, os olhos mais lindos que Vanessa já tinha visto.
─ Oi.
─ Oi... ─ Vanessa não parava de admirá-lo, não que ele ficasse incomodado com mulheres o olhando mais é que aquilo ficou esquisito mesmo.
─ O que foi?
─ Não, nada não senhor Hudgens.
─ Por favor, me chame de Zac, Zac Efron Hudgens.
─ tudo bem... Zac.
─ e você?
Depois de um tempo dela perdida no meio do azul dos olhos dele, disse:
─ eu o que?
─ Você quem é?
─ Vanessa, Vanessa Carvalho. Sou a nova empregada que sua mãe contratou.
─ ah sim ela me disse.
─ Hum...
Zac desceu para tomar café, e ela foi logo atrás dele carregando as coisas.
─ Essas horas Zac? ─ disse Gertrudes chamando a atenção dele.
─ ah Ger nem vem que não tem. ─ ele se sentou à mesa.
─ é quase meio dia, Zachary Efron Hudgens.
─ idaí? O almoço já ta pronto?
─ não O.o ─ ela respondeu.
─ então dá tempo de eu tomar café.
─ aff... ─ Vanessa derrubou as coisas que estava na sua mão e os dois a olharam.
─ cuidado Vanessa. ─ disse ele. Ela sorriu envergonhada, catou as coisas do chão e correu para a dispensa guardar tudo.
─ vejo que já conheceu a nova empregada.
─ sim, conheci... Muito bonita. ─ falou Zac tomando uma xícara de café e com um sorriso um pouco safado no rosto.
─ Eita... Sua namorada está na piscina, se lembra dela ainda?
─ rsrs claro, não troco, a minha Ashizinha por nenhuma nesse mundo. ─ ele se levantou da mesa comendo uns biscoitos e foi para a piscina encontrar Ashley e sua mãe.
─ Bom dia. ─ disse ele andando na beirada da piscina em direção as duas que estavam sentadas conversando em baixo de uma cadeira e mesa de praia com guarda sol.
─ Bom dia? Boa tarde você quis dizer não é? ─ disse Gina de longe.
─ ah que seja. ─ ele chegou perto das duas, deu um beijinho no rosto de sua Mãe e um beijo na testa de Ashley.
─ Dormiu bem? ─ perguntou Ashley.
─ Muito bem, sonhei com você sabe?
─ Own *-* não diga?!
─ digo sim, e foi o sonho mais lindo de todos. ─ ela sorriu e o abraçou.
─ aaa eu tenho o namorado mais fofo do mundo. ─ depois disso, ela o beijou.
─ Bom eu vou deixar os pombinhos sozinhos... ─ disse Gina se levantando.
─ por que Mãe?
─ fica ai senhora Gina. ─ disse Ashley.
─ não, não, tenho que fazer algumas coisas.
─ tudo bem então. ─ falou Zac, depois que Gina saiu, Zac agarrou Ashley e a jogou na piscina de roupa e tudo, fazendo a menina, levar um susto imenso, ele pulou logo atrás e a pegou com seus fortes braços.
─ Zac, você quer me matar? ─ disse ela passando a mão no rosto para escorrer a água.
─ rsr não meu amor. ─ ele a abraçou e a deu um beijão na piscina, mais o que eles não contavam era Vanessa na janela da sala os olhando. A coitada da menina se encantou com o rapaz já comprometido.

(Continua)

Capitulo terceiro

─ O que está olhando Vanessa? ─ perguntou Gertrudes de longe...
─ Nada não... ─ disse Vanessa balançando a cabeça
─ hum.
─ muito bonita a piscina.
─ é ─ mudando de assunto Gertrudes continuou a dizer ─ eu quero lhe apresentar uma colega.
─ é mesmo... ─ Vanessa largou o que estava fazendo e foi junto com ela para a área de serviço da casa.
─ sim, ela também é empregada aqui na residência Hudgens.
─ uhum.
Chegando à cozinha ─ Olá Selena. ─ Selena que estava limpando a pia se virou e disse.
─ oi... Meu nome é Selena.
─ Vanessa, sou nova aqui. ─ as duas se cumprimentaram com um abraço.
─ Pois é, eu também.
─ é mesmo?
─ sim, minha mãe trabalhou aqui a vida inteira, desde quando a mãe da senhora Hudgens ainda era viva, agora que ela faleceu, eu continuei, sempre foi o sonho dela que eu continuasse a trabalhar aqui na casa da família Hudgens.
─ hum. Normalmente os pais querem que seus filhos estudem e se tornem grandes advogados ou empresários mais no seu caso...
Selena riu ─ diferente rsrs...
─ Vamos Trabalhar! ─ disse Gertrudes saindo da cozinha.
E quando Vanessa se viu a sós com Selena, as duas se se sentaram à mesa para conversar.
─ então sua mãe trabalhou aqui a vida inteira?
─ sim ─ disse Selena se se sentando à mesa.
─ você deve saber então, dessa história da dona Gina ser maltratada a vida inteira.
─ sei sim, mais ela em vez de ser diferente. Não, é cruel que nem a mãe ¬¬.
─ sério? Parece uma mulher muito legal. ─ Para Vanessa ela parecia uma mulher muito bondosa, a quem a tirou do sinaleiro e a deu um serviço, um quarto para dormir e comida para comer, não parecia ser tão ruim que nem Selena falava.
─ pessoas duas caras são assim mesmo.
─ e o Zac? ─ Vanessa sem enrolar muito, foi direto ao ponto, perguntando sobre o filho de Gina.
─ Um gato! ─ Vanessa sorriu.
─ ah é sim, mais faz tempo que ele namora, com essa tal de Ashley?
─ Não faz muito não, acho que um ano e meio.
─ eles são bem apaixonados não é?
─ não é uma coisa que se diga, nossa, como eles se amam, mais (...) sim. Às vezes eles brigam, brigam feio. ─ Vanessa não podia negar que ficou balançada com aquele corpo de Deus grego e aquele olhar de gato siamês, mais não queria interferir no namoro dos dois, na verdade ela nem chances tinha com o rapaz, pois, quem iria trocar uma patricinha, rica e meiga por uma empregada, pobre e sem estilo?
─ normal todo casal é assim.
─ mais por que esse interrogatório?
─ sei lá, pra (...) conhecer a minha nova família.
─ família?
─ sim, se eu vou trabalhar e dormir aqui? É como se fosse minha casa.
─ sim, eu te entendo.
─ você vai posar aqui também?
─ sim. É o quarto na frente do seu.
─ que bom. ─ Vanessa ficou feliz com aquilo, pois sabia que Selena seria uma grande companheira ali naquela casa, onde iria viver depois daquele dia.
─ o que sua mãe falou?
─ sobre?
─ morar aqui.
─ ela nem sabe. ─ ela ficou preocupada também com sua mãe, como iria avisa - lá? Nem telefone a pobre tinha.
─ hum...
─ ela esta muito doente, vive de cama, estou aqui para conseguir dar uma vida melhor para ela.
─ esta certa, é bom, cuidar da mãe enquanto ela está na vida por que depois que morre...
─ ela não é minha mãe verdadeira.
─ ai desculpa...
─ na verdade, eu não sei quem é minha mãe de sangue, mais acho que se eu encontrá-la eu nunca, irei, perdoá-la, por ter me deixado no lixo na frente de um hospital.
─ nossa que barra hein.
─ Pois é...
─ Vamos Trabalhar! ─ gritou Gertrudes da sala.
As duas logo se levantaram da mesa, Selena continuou a limpar a pia e Vanessa a ajudou enxugando a louça, enquanto faziam seus deveres continuavam a conversar.
─ você tem muitos amigos? ─ perguntou Selena.
Vanessa abaixou a cabeça sem jeito ─ não.
─ nossa, por quê?
─ ah, na escola me excluíam de tudo por causa de eu ser órfã e trabalhar vendendo balas no transito, mais e você?
─ bom, eu... ─ ela enrolou um pouco para responder ─ eu também, o povo é muito preconceituoso, ficar longe de uma pessoa só por causa da condição financeira dela.
As duas ficaram um pouco tristes ─ eu sei como é. ─ comentou Vanessa.
Querendo mudar o assunto disse Vanessa ─ tem mais gente que trabalha aqui?
─ não, sou eu a Ger e agora você. ─ Vanessa sorriu.
─ por que Ger?
─ ah é mais fácil não acha? ─ a menina balançou a cabeça com um gesto de sim ─ Pois é, mais eu mesma não a posso chamar assim, se ela escuta me da uma advertência.
─ ela não gosta?
─ sim, só a Ashley e o Zac a chamam assim.
─ hum... ─ a menina excitou em falar mais continuou ─ advertência como?
─ como a dona Gina não fica nos vigiando, ela fica, é como se fosse pau mandado da patroa sabe.
─ entendi...
─ é melhor tomar cuidado.
─ seguirei seu conselho. ─ Vanessa terminou de secar a louça, deixou o pano em cima da mesa e foi falar com Gertrudes.
─ Dona Gertrudes? ─ disse Vanessa aumentando o tom de voz para que a senhora escutasse de longe.
─ diga? ─ Vanessa chegou mais perto dela e disse.
─ poderia ir até minha casa avisar minha mãe que irei posar aqui a partir de hoje? Já aproveito e trago minhas roupas e objetos de valor sentimentais.
─ bom, você sabe que agora você tem regras a cumprir, não podemos deixar você sair para todo lugar que quiser. Isso é uma casa de família, família respeitada, temos funcionários altamente competentes você foi uma exceção. ─ Vanessa abaixou a cabeça, com a auto-estima baixa pelo o que a senhora a dizia ali naquele momento. ─ mais... Vá mais é só hoje ok?
─ Obrigada. ─ timidamente Vanessa se dirigiu ao portão da casa.

(continua?)

Quarto Capítulo

Andando pelas ruínas de sua favela Vanessa, ia observando tudo ali ao seu redor pensava como seria bom sair daquele lugar e ter arranjado um emprego, agora sim ela poderia ter uma vida digna, pelo menos um lugar decente para dormir, agora ela tinha... Mas também iria sentir saudades de tudo aquilo, o pessoal humilde e de bom coração, a alegria daquele lugar, mesmo ninguém ali tendo motivos para estar de bom humor, e com o pouco que tem se contentam ao contrario de outras pessoas que tem tudo que querem e o não querem também: ricas, cheia de ambição, mas tristes.
Chegando ao barraco de sua mãe que eles chamavam de “casa” ela logo cumprimentou dona Catarina com um beijo na testa.
─ Mãe, só vim pegar minhas coisas vou pousar no serviço. ─ disse Vanessa tirando suas poucas roupas do pequeno armário velho e de madeira ruim.
─ como assim minha filha?
─ a patroa disse que tenho que morar lá na casa dela. ─ ela começou a colocar as roupas dentro de sua mochila.
─ mais tem um lugar lá para você dormir e comer minha filha?
─ tem mãe, você precisa ver que lindo, e a cama é macia que nem se eu estivesse dormindo nas nuvens! ─ ela riu empolgada.
─ que bom minha filha. ─ Dona Catarina estava feliz pela filha mais um pouco triste de ficar longe daquela menina a quem era tão apegada. Vanessa percebeu a tristeza e foi consolar sua mãe.
─ Own Mãe, não fique triste não, virei te visitar em todos os meus dias de folga.
─ tudo bem filha. ─ Dona Catarina sorriu timidamente ─ vai filha, termine de arrumar suas coisas. ─ disse ela um pouco melhor então Vanessa se levantou e abriu a gaveta procurando suas coisas.
─ então mãe, tomou certinho seu remédio?
─ Bom é que... ─ Vanessa entendeu a mensagem e a interrompeu.
─ Mãe, Mãe a senhora sabe que... ─ logo que Vanessa vê a pulseira de rubi no meio de suas coisas ela para de falar.
─ o que foi filha? ─ perguntou sua mãe percebendo que Vanessa havia mudado a expressão.
─ nada não. ─ Vanessa olhou a jóia e começou a pensar.
─ é a pulseira não é? ─ disse a velhinha preocupada.
─ não mãe, não é não... Deixa pra lá. ─ escorreu uma lagrima sobre a face do rosto de Vanessa mais ela logo enxugou passando a manga da blusa no rosto e guardou a pulseira no fundo de sua mochila.
─ tudo bem.
─ Bom, estou indo mãe, fique bem está bem? Vou sentir saudades... ─ Vanessa se despediu de sua mãe, colocou a mochila nas costas e foi em direção a porta.
─ se cuida. ─ Vanessa se virou para ela e disse.
─ a benção mãe?
E dona Catarina a abençoou ─ Deus te abençoe minha filha.
Então Vanessa foi para seu novo emprego toda feliz, contudo, ela sorria para Deus e o mundo, chegando a na residência dos Hudgens ela se depara com Zac e Ashley saindo de carro. Ele faz um sinal com a mão dando um pequeno tchau o que parece que Ashley não gostou muito, mais logo puxou sua cabeça para um beijo, um gesto quanto pouco de propósito para fazer ciúmes, estava na cara dela. Vanessa continuou seu caminho sem se incomodar com nada, aquilo ali era apenas seu trabalho e Zac o seu novo patrão, não podia ficar se oferecendo para ele. A Caminho da área de serviço, a governanta a para no corredor e a entrega um espanador.
─ Vanessa, foi tudo bem lá?
─ sim dona Gertrudes, foi sim.
─ que bom, olha a Selena está limpando os banheiros, você poderia tirar pó do quarto de Zac lá em cima?! ─ Vanessa pegou o espanador na mão.
─ claro. ─ Então ela pegou todos os utensílios que iria precisar na dispensa e subiu para o quarto de Zac, no caminho encontrou com Selena limpando o chão do banheiro.
─ limpe bem limpinho hein... ─ disse ela brincando.
─ Pois é. ─ Selena sorriu e continuou seu trabalho.
Vanessa abriu a porta do quarto devagar olhou para tudo e colocou as coisas os baldes ao chão.
─ Então vamos começar por onde? ─ disse ela pensando sozinha.
Vanessa abriu as cortinas do quarto clareando o ambiente, as paredes eram azuis de tom escuro, a cama era de casal com lençóis de cama branco, a frente da cama havia uma estante cheia de porta retratos, com muitas fotos da Ashley e de mais alguns amigos, na prateleira de cima havia uma televisão de plasma, LCD, ultimo lançamento juntamente com um aparelho de som moderníssimo e na cabeceira da cama havia seu notebook. Um quarto muito bem equipado não acha? Também tinha seu guarda roupa, onde estavam todos seus pertences. Vanessa não resistiu e abriu sua gaveta de cuecas para arrumar tudo, num impulso, sem perceber ela pegou uma de suas roupas de baixo na mão, alisando a peça de seda de repente, ela aproximou de seu nariz para cheirar a roupa. Era um cheiro diferente, colônia masculina misturada com diferentes odores mais ela não deixava de perceber o próprio cheiro dele, cheiro de homem, cheiro forte, um cheiro gostoso, suspirou fundo e guardou a cueca na gaveta novamente antes que alguém visse aquilo, nunca que ela havia feito isso alguma vez, mais aquilo, ela não poderia deixar de fazer, foi alguma coisa mais forte que ela que a fez cheirar as roupas dele.

(Continua?)

Capitulo quinto

Mais tarde, Vanessa estava se dirigindo a cozinha, Selena preparava alguma coisa para comer.
─ hum... Eu quero.
─ é estou fazendo alguma coisa aqui, estou morrendo de fome.
─ nossa, eu estou muito, só tomei café de manhã. ─ disse Vanessa sentindo o aroma que vinha da panela em cima do fogão.
─ deixou tudo limpinho lá no quarto?
─ sim, sim deixei. ─ Vanessa se sentou á mesa ─ e cadê todo mundo?
─ dona Gertrudes foi ao super mercado, Zac saiu com a Ashley e dona Gina passeando como sempre.
─ oh essa casa fica tão bom assim... Sem ninguém.
Selena sorriu ─ é mesmo, um silêncio muito gostoso. ─ tirou a panela do fogo e serviu a comida, um prato para ela e outro para Vanessa.
Após a refeição... Já estava anoitecendo, Vanessa estava na sala trocando as margaridas por rosas vermelhas em seus respectivos vasos de vidro, quando Zac abriu a porta da sala com sua chave particular, sem dizer nada e com uma cara não muito boa ele subiu até seu quarto correndo, Vanessa ficou preocupada com aquilo e também sem entender, alguma coisa havia acontecido com ele e a Ashley, ou ela podia estar errada também, mais continuou ali fazendo suas tarefas normalmente. Uma pouco mais tarde Vanessa vai até a cozinha e comenta com Selena que logo fala com dona Gertrudes sobre o assunto, dona Gertrudes curiosa do jeito que é mais tentando manter a classe dá algumas indiretas para sua patroa dona Gina que estava a tomar chá com bolachas em seu sofá de penas de ganso.
─ Pois é senhora Hudgens, acho que não está nada bem entre Zac e Ashley...
─ nossa, mais hoje de manhã estavam tão animados. ─ ela disse isso adoçando seu chá.
─ pode ter acontecido alguma coisa, esses namoros de hoje em dia não duram muito tempo. ─ Dona Gina tomando um gole de chá queima a boca com a quentura da bebida. ─ aiii...
─ cuidado senhora.
─ vê se fique quieta Gertrudes! Se não for pra falar boa coisa, não fale! O Zac e a Ashley vão se casar e você que bata três vezes na madeira. ─ dona Gina ficou brava com o comentário da governanta. A governanta então a obedeceu e bateu três vezes na mesinha ao lado do sofá.
Depois, quando todos já estavam se preparando para dormir, Dona Gina vai até o quarto de Zac, abrindo a porta devagar.
─ Filho? ─ Zac estava deitado em sua cama, pensando na vida com as mãos na cabeça.
─ oi? ─ ele então se sentou ao lado dele na cama.
─ você está bem? (...) está com algum problema.
─ Não.
─ hum... Esse não, não me convenceu. ─ ele ficou calado. ─ diz... Foi alguma coisa com a Ashley?
─ Não mãe, não se incomode, vai dormir e descansar que é melhor.
─ Mas... ─ ela insistiu e ele a interrompeu lhe oferecendo um beijo na testa.
─ Dona Hudgens... Relaxa, foi nada não. ─ Ela então sorriu e foi descansar, assim que Zac ficou sozinho no quarto, seu celular tocou e ele atendeu.
─ Ashley?
─ Oh meu amor, não precisa ficar bravo não, você sabe que eu te amo...
─ tudo bem Ashley, não estou.
─ eu sei que está... Mais não foi nada demais só queria que você me dessa mais atenção.
─ ah e eu não te dou atenção? 25 horas do meu dia são dedicadas a você.
─ mais...
─ deixa pra lá Ashley, boa noite.
─ tem certeza que está tudo bem amorzinho?
─ tenho sim, sonhe com os anjos.
─ você quis dizer você, não é? ─ ele sorriu.
─ você não tem jeito mesmo.
─ Pois é...
─ te amo, durma bem.
─ também te amo meu amor. Até amanha. ─ então Zac desligou o telefone e se deitou.
Na manhã seguinte Dona Gina acorda cedo, toma seu café e sai com as amigas. Zac acorda cedo também, o que é estranho para todos ali na casa, descendo as escadas dona Gertrudes diz.
─ ué? O que ouve?
─ estou sem sono.
─ nossa. ─ a mulher ficou espantada.
─ aff ─ ele se sentou a mesa.
─ vai sair? ─ disse ela.
─ ah para de me encher o saco? Droga! ─ ela sai da sala de cabisbaixa sussurrando
─ que mal humor. ─ chegando perto de Vanessa ela cochicha. ─ veja o que ele quer comer. ─ Vanessa a obedece e vai até ele.
─ o senhor quer chocolate quente, café com leite, vitamina de banana, suco de laranja, chá, pão, bolo, doce, torrada, hambúrgueres... ─ ele a interrompe.
─ calma gata ─ ela se encabula com o “gata” ─ eu não sou um botijão de gás pra comer tudo isso.
Timidamente ela sorri.
─ pode me trazer só ovos mexidos. ─ então ela vai até a cozinha e pede para Selena fazer os ovos.
─ Sel, ovos mexidos para o Zac!
─ iii já acordo? ─ disse ela perguntando.
─ já sim, e está com um mal humor.
─ OMG vai chover, ele ta sempre sorrindo. ─ Vanessa ri e pega os ovos que Selena tinha acabado de fazer.
(Continua?)

Capitulo seis.

Vanessa vai até a sala e entrega os ovos para ele.
─ valeu! ─ Vanessa percebe que estava sozinha com ele ali. ─ sente-se.
Ela olha em volta ─ está falando comigo?
─ sim, quem mais seria? Senta aí na mesa. Coma alguma coisa comigo. ─ Vanessa então fica surpresa com o convite mais o rejeita.
─ não, não obrigada, muito gentil de sua parte mais não...
Ele a corta ─ pare de besteira e se sente. ─ ela então o obedeceu, sentando a mesa tímida e com certo medo.
Depois de um tempo em silencio ─ Tem namorado? ─ disse ele tomando um copo de suco.
─ não... ─ ela esticou a palavra ao ultimo e disse desconfiada ─ por quê?
─ nada não. Pegue um pedaço de pudim, se sirva!?
─ melhor não senhor Hudgens Efron, sua mãe irá me achar abusada.
─ deixe de besteira e pegue logo. ─ ela então a serviu em seu prato um pedaço de pudim de leite. Saboreando-o ligeiramente para que ninguém a visse ali, mais dona Gertrudes chega e a chama atenção.
─ VANESSA! ─ a menina então olhou para trás assustada.
─ Ora me desculpe dona Ger! ─ disse ela se levantando da mesa e batendo seu avental.
─ Como disse?
─ Ora mais uma vez me desculpe dona Gertrudes.
─ Bom mesmo, Não me chame de GER! VÁ PARA A COZINHA QUE LÁ É O SEU LUGAR! ─ Vanessa então foi para a cozinha com uma carinha triste de dar dó. Zac bravo do jeito que estava, bateu a mão na mesa se levantando com uma expressão horrível no rosto.
─ GER!!! ─ quando a governanta foi falar ele a cortou, continuando ─ e eu vou chamar de Ger sim! Por que eu chamo quem eu quiser do jeito que EU QUISER!
─ calma Zac, você está alterado demais para discutir.
─ NÃO QUERO SABER! A menina estava me fazendo companhia então se tiver que brigar com alguém, fale COMIGO! E vê se respeite os outros porque você não é ninguém para rebaixar alguém!
Zac foi para a sua academia particular, ali em casa mesmo, bravo que nem touro em dia de rodeio, malhar era a única coisa que o fazia se acalmar. Descontando todo seu estresse nos aparelhos de musculação. Da janela da cozinha dava para ver ele na academia pela parede de vidro, então Vanessa e Selena comentavam.
─ nossa olha só como ele fica vermelho, de tanta força que faz. ─ disse Selena.
─ ele deve estar com sede.
─ deixe que eu, levo. ─ disse Selena pegando a bandeja na mão, Vanessa a toma a bandeja de sua mão e diz.
─ nada disso! Eu levo! ─ Vanessa saiu dali séria, Selena se assustou com o jeito da menina, curta e grossa. OMG!
Com a mão esquerda ela segurava a bandeja e com a direita abria a porta de vidro devagar, ele sem perceber a presença dela continuou sua malhação.
─ oi. ─ então ele olhou para ela.
─ vim te trazer um copo de suco, você deve estar cansado.
─ Valeu! ─ ele pegou o copo e tomou tudo num gole só, Vanessa delirava de ver aquele corpo de homem, gostas de suor escorriam pela sua face passando pelo pescoço, seguindo em direção ao seu abdômen sarado.
─ olha, eu queria te falar uma coisa. ─ ele então lhe entregou o copo, se aproveitando para chegar mais perto dela.
─ agradeço pela consideração ali ─ ele se aproximou tanto que ela teve que se afastar. ─ no café ─ seu coração batia forte e sua respiração estava falhando já, ele parecia estar fora de si, enlouquecido por algo a mais naquele momento mais Vanessa se afastava cada vez mais. ─ obrigada mais não precisa mais fazer isso.
─ que isso gata. ─ ele se aproximava cada vez mais até que Vanessa não tinha mais espaço para fugir, Zac então a imprensou com força na parede fazendo o vidro balançar, o copo que estava na mão de Vanessa caiu no chão e quebrou-se, com o barulho ele olhou para o chão desviando o olhar dela, ela então aproveitou a deixa para fugir dali.
Vanessa entrou na cozinha correndo gritando por Selena.
─ SEL!!!! ─ Selena vem correndo da sala para a cozinha e diz.
─ que é? Que ouve menina? Que isso? Que desespero é esse? ─ Vanessa diz ofegante e desesperada.
─ ele está maluco, endoido de vez, deve estar bêbado... ─ Selena a interrompe.
─ mais ele acabou de acordar?
─ Não sei mais ele está doido...
─ o que ele fez?
─ tentou me agarrar! ─ Selena ficou assustada com aquilo, Zac nunca foi de dar em cima de empregados, apesar de ser o maior mulherengo, ele sempre respeitava as garotas que trabalhavam para sua mãe.
─ OMG! Ele não faria isso! Faria?
─ FEZ!
─ mais e você?
Vanessa se acalmou e se sentou ─ bom, eu? Eu confesso que fiquei balançada...
Selena fez ─ Hummmm...
E Vanessa continuou ─ mais não posso fazer isso! Eu sou a empregada! Ele o patrão! Somos de mundos diferentes! Não! Nunca irei ficar com ele! NUNCA!
─ para de ser preconceituosa!
─ preconceituosa nada! Conhecemos-nos ontem, e foi só um “oi! Tudo bem?” não há intimidade nenhuma para essa atitude dele agora. ─ Vanessa ficou pensativa.
─ deve ter acontecido alguma coisa entre ele e a Ashley...
─ o que?
─ sei lá, ela quando quer ser chata sabe ser muito bem! E também é uma ótima atriz sabe! A melhor!
─ por quê?
─ menti pra ele é o que ela mais faz, às vezes da pena sabe... ─ Vanessa fez biquinho e carinha de dó.
─ coitadinho.
As duas caíram na gargalhada, quando Vanessa viu que Zac estava vindo para a cozinha, ele entrou no ambiente e as duas se calaram, Vanessa estava com medo dele mais não podia negar que correr o risco seria uma delicia. Ele vestiu a sua camisa que estava no ombro direito e ficou encarando Vanessa.
─ ham... eu já volto. ─ Selena saiu correndo, deixando os dois a sós.
Vanessa ficou preocupada com aquilo, alguma coisa poderia acontecer.
(continua?)

Capitulo sete

Vanessa se sentou calada, desviando o olhar.
─ quero pedir desculpas. ─ ele disse ─ não sou assim, não sei o que me deu, desculpa aí Vanessa.
Ela então olhou para ele e sorriu ─ tudo bem. ─ ela voltou a desviar o olhar ─ aconteceu alguma coisa entre você e sua namorada?
─ não.
─ então... ─ Vanessa ficou sem entender o motivo da exaltação.
─ não sei mesmo, desculpa ai. ─ e ele saiu da cozinha, Vanessa ficou olhando para ele indo embora, apesar de ser o maior gato e dela estar totalmente de olho nele não poderia acontecer nada.

Depois de um tempo Ashley estava sentada no sofá com Zac, os dois assistiam um DVD, abraçadinhos no escuro ela apoiava sua cabeça no ombro dele.
─ Zac por quê que a mulher ta fugindo da polícia?
─ você não tá vendo o filme não? ─ ela sorriu e acariciou a cabeça na pequena barba sem fazer dele.
─ sabe, é que com esses olhos me olhando fica difícil. ─ ele então a beijou de leve.
─ eu acho que ela tá fugindo por causa do bebê...
─ que bebê?
─ Ashley, o Bebê que ela seqüestrou no começo do filme. Para de ser burra menina.
─ ah da um desconto vai? ─ ele riu.
─ vou pegar mais pipoca quer?
─ quero! ─ então eles são um selinho e Zac vai até a cozinha buscar pipoca, havia ninguém no lugar, Zac estourou no microondas, a pipoca e colocou no pote, ao voltar para a sala ele esbarra em Vanessa fazendo o pote cair no chão.
─ ainn deixa que eu limpo. ─ disse ela se abaixando para juntar as pipocas.
─ não precisa, não, eu que fiz a bagunça. ─ ele se abaixou também catando as pipocas, os dois sem querer colocaram a mão no pote ao mesmo tempo, fazendo o coração de Vanessa bater ainda mais forte do que já estava, sem perceber Zac trocou olhares com Vanessa. Ashley percebendo a demora do namorado gritou:
─ ZAC!!!
E ele respondeu ─ Já vou!
Voltando a olhar para Vanessa ele disse.
─ é melhor eu pegar mais pipocas. ─ ela chacoalhou a cabeça fazendo despertar aquele clima que por 3 segundos durou.
─ é sim, faça isso! ─ Zac, foi para a cozinha novamente ─ eu te ajudo! ─ e ela foi atrás.

Vanessa colocou outro pacote de pipocas no microondas, Zac pegou os refrigerantes na geladeiras, os dois evitavam se olhar, aquilo tava ficando estranho já toda hora ficavam se encarando. Então a pipoca fica pronta e Vanessa pega, zac se aproxima para que ela o desce o pacote, ela sem prestar atenção em nada e muito atrapalhada por causa da presença dele ali se queima com o ar quente do pacote.

─ cuidado. ─ ele disse ─ deixe comigo, eu faço isso. ─ então ele sem olhar para ela pegou o pacote e virou a pipoca dentro da tigela.
─ tudo bem então.
─ obrigada. ─ ele pegou as coisas e foi para a sala, deixando as coisas em cima da mesinha, Ashley então se preocupou com a demora do rapaz e não resistiu em perguntar:
─ O que ouve? ─ ele olhou para ela e ficou calado ─ aconteceu alguma coisa lá?
Ele então sussurrou ─ não. ─ ela achou estranho, alguma coisa havia acontecido lá que mexeu com ele. ─ vamos continuar a ver o filme. ─ disse ele comendo pipoca. ─ ela cruzou os braços e as pernas desconfiada, de alguma coisa enquanto ele tentava continuar a assistir o filme.

Já à noite, Vanessa estava se preparando para dormir, abrindo a gaveta para pegar sua camisola ela vê no fundo da gaveta a pulseira de rubi, Selena entra no quarto e percebe que ela estava meio triste então se senta ao lado dela para consolá-la.

─ Vanessa, o que ouve? Foi o Zac? ─ Vanessa a olhou com os olhos lacrimejando e a abraçou.
─ não, não foi. ─ ela abraçava Selena muito forte, ficaram um bom tempo, abraçadas mais logo desmancharam o abraço.
─ mais então o que ouve? ─ Vanessa então sem dizer nada, a mostrou a jóia.
Selena elogiou tamanha beleza da jóia, não sabia que aquela pequena peça deixava Vanessa tão mal. ─ Nossa, que linda, quem te deu amiga? ─ Vanessa então abaixou a cabeça e disse.
─ alguém deixou comigo, quando eu fui deixada no lixo do hospital. ─ Selena sem entender perguntou ─ como assim? ─ já dava para ela deduzir que não era uma história muito engraçada.
─ eu não te contei mais eu sou adotada.
─ mais você disse que tem mãe?
─ disse mais é só de criação, a minha mesmo me deixou no lixo do hospital em uma madrugada chuvosa e a única coisa que deixaram junto foi essa borboleta.
Selena abaixou a cabeça se sentindo mal com a história. ─ me desculpa? ─ ela disse.
─ tudo bem.
─ não eu não deveria ficar te lembrando de algo assim. ─ Claro que Vanessa não sabia que não foi sua mãe que há deixou no lixo mais tudo indicava que sim, ela sentia ódio pela aquela pessoa cruel que teve coragem de jogar um bebê no lixo, e nunca iria perdoar a pessoa que fez isso, independentemente se fosse sua mãe ou não.
As duas se abraçaram novamente ─ boa noite.
─ boa noite, fique bem ok?! ─ Selena se despediu dela e foi para o seu quarto enquanto Vanessa se acomodava em sua pequena cama, mais dessa vez uma cama mesmo.

Foi uma noite longa, chuvosa que nem no dia do abandona mento de Vanessa, ela mesma não conseguia dormir, demorou muito para pegar no sono e quando pegou seu despertador despertou e ela teve que levantar para arrumar o café. Como todo o dia, na rotina, estava tudo arrumadinho até todos descerem para comer, quando zac desceu ele parecia já ter voltado ao normal, a Ashley havia dormido com ele no quarto então: tá explicado todo o mal humor de ontem né?! Uhasuha tava faltando alguma coisa hsuahsuhas.

─ BOM DIA!!!!!!! ─ disse Ashley descendo as escadas toda sorridente, vestida com uma camisa do Zac e um short muito curtinho ela estava bem alegre.
─ Bom dia. ─ disse dona Gina, já sentada na mesa, tomado seu chá.
Zac desceu logo atrás de Ashley ─ Bom dia Família!
─ Nossa, todos de bom humor, que bom. ─ disse Gertrudes sorrindo.
─ GER EU TE AMO!!! ─ Zac a abraçou e a deu um beijo no rosto (OOO mulher de sorte!) ela ficou espantada com aquilo, sorriu achando engraçado o jeito dele falar.
─ ué? O que ouve!
─ Nada ué, não posso te amar? ─ ele se sentou.
─ pelo jeito a noite foi boa não é Ashley? ─ disse Selena, Gina a encarou.
─ Para de ser abusada moçinha! Vá para a cozinha!!! ─ Selena então foi cabisbaixa para a cozinha.
─ mais é verdade Gigi, foi boa mesmo. ─ disse Ashley, Gina sorriu.
─ aiii Gigi... ─ brincou Zac.
─ cala a boca amor! ─ Ashley também brincou e os dois deram um selinho, Vanessa olhava tudo aquilo e cada vez mais ficava mais mal com aquilo, foi tudo um impulso dele quando Zac tentou beijá-la, só por que não transou com a Ashley ele estava assim, agitado. E ela pensando que era verdade, que ele realmente sentia alguma coisa por ela, tudo ilusão.

(continua?)


Capitulo oito

Vanessa saiu para a cozinha cabisbaixa onde estava Selena também cabisbaixa debruçada na mesa.
─ ela sempre arranja um jeito de me por pra baixo. ─ disse Selena se referindo a dona Gina.
─ faze o que, somos só empregadas. ─ Selena a olhou.
─ e você? O que tem? ─ Vanessa manteve sua atenção olhando para o granito da mesa.
─ foi tudo um impulso dele, e eu pensando que tinha alguma coisa.
─ não fique assim não, ele estava carente e foi em cima da primeira que apareceu na frente.
─ é melhor eu não me apegar nisso, é melhor eu focar em meu trabalho. ─ Vanessa levantou a cabeça e voltou para a Sala onde estava à família Hudgens. Conversavam todos ao mesmo tempo sobre assuntos que ela não fazia a mínima Idéia do que seria.
Dona Gertrudes chegou perto de Vanessa e cochichou.
─ o que foi fazer lá? Sabe que seu lugar na hora do café é aqui na sala. ─ Vanessa sorriu forçadamente e disse ─ eu sei. ─ então dona Gertrudes voltou para o seu lugar.
─ Zac, vamos comigo para Miami? ─ disse Ashley.
─ gostaria tanto meu amor, mais não vai dar. ─ respondeu ele.
─ por quê?
─ tenho coisas pra fazer aqui.
─ sei...
─ mais você vai para Miami Ashley? ─ quis saber dona Gina.
─ vou sim, mamãe me chamou para um final de semana com ela lá.
─ nossa que chique. ─ comentou Gina.
─ vai ficar muito tempo por lá? ─ disse Zac.
─ final de semana...
─ e eu posso ir junto? ─ perguntou Gina.
─ claro, vou adorar! Já que o Zac não vai mesmo.
─ se não tem tu vai tu mesmo ─ brincou Zac, e Gina riu.
─ vai quando?
─ Vou, na sexta à tarde. ─ respondeu Ashley para Gina.
─ então vou começar a arrumar as malas desde hoje já.
─ ah eu nem vou arrumar, quero comprar tudo lá. Uhsuh..
─ tem umas lojas ótimas.
─ tem sim, já foi na Luxury and glamor? Uma coisa de...
Gina a interrompeu ─ fui sim, muito boa!! Tem jóia uma mais linda que a outra, anéis de noivado então? Nem se fala. ─ Ashley olhou para Zac.
─ EPA, se isso é uma indireta pode tirar o cavalinho da chuva! Ninguém aqui tá interessado em anel de noivado. ─ ele já ficou alerta.
─ aaa Zackinho querendo ou não, mais cedo ou mais tarde teremos que pensar nisso. ─ disse Ashley envolvendo seu braço no pescoço dele.
─ ah mais que seja bem mais tarde, muito tarde. ─ Gina e Ashley não gostaram daquela expressão dele, parecia não querer casar. (¬¬) Vanessa gostou do que ele disse, isso já aumentava as esperanças, ela sabia que não podia ficar ouvindo as conversas deles na mesa mais se estava ali já, iria tampar os ouvidos? Não, acho que não então...
─ Vou para meu quarto. ─ Zac botou o guardanapo do colo na mesa e subiu, parecia não ter gostado dos comentários durante o café da manhã. A se ver a sós com Gina, Ashley disse.
─ acho que fomos longe de mais.
─ eu acho que não um ano e meio já...
─ mais você o conhece, não quer saber de nada.
─ Ashley, não se preocupa, eu vou fazer ele casar com você. ─ Ashley ficou pensativa.
─ vou lá falar com ele. ─ ela foi, subindo as escadas devagar ela olhava para os lados, bateu na porta do quarto dele, e ele gritou lá de dentro.
─ que é?
─ abre a porta amorzinho. ─ então ele bufou e abriu à porta, ela entrou e enquanto ele voltava a sentar na frente de seu notebook ela fechava a porta.
─ Por que saiu da mesa de repente? ─ ela envolveu seu braço nele mais ele tirou.
─ você sabe que eu não gosto desses assuntos, já disse também que não quero me casar antes dos 40 e só estou com 19 ainda.
─ mais Zac, é muito não acha?
─ Não! Não acho. ─ Ashley abaixou a cabeça.
─ desculpa por te amar tanto e querer passar o resto da minha vida com você. ─ Zac ficou com dó da menina e a abraçou, ela era tão boa atriz que ele não percebia o sorriso um tanto quanto estranho e com segundas intenções no rosto dela enquanto abraçavam-se. Ela gostava dele sim, mais amá-lo de verdade? Não! Tudo o que ela queria era o seu cartão de crédito, Zac era o moço mais cobiçado de Los Angeles, ficar com ele seria um sonho para qualquer uma, um rapaz bonito, de boa família, e com dinheiro no bolso claro que todas caiam matando em cima.

Depois de um tempo, dona Gina estava em seu quarto com Selena arrumando suas malas. Várias coisas espalhadas pela cama e muitas malas de viagem abertas.
─ ah tem um casaco de pele ali naquele cabide que quero levar, pegue para mim Selena? ─ Selena então pegou o casaco e levou até ela. ─ acho que devo levar também, várias blusinhas lá não deve ser tão frio não é? ─ Selena então pegou blusinhas em seu closet ─ estava pensando também, em sapatos, botas ou sandálias? ─ antes que Selena pudesse responder à senhora disse ─ ah leve os dois, tenho tempo de sobra mesmo. ─ Selena foi e pegou os sapatos também.
─ nessa mala não cabe mais nada dona Gina. ─ disse a empregada tentando fechar a mala.
─ pegue a outra! A e não esqueça os meus estojos de maquiagem! ─ dona Gina entrou no banheiro. Selena já estava cansada daquilo, ela havia acabado de arrumar o quarto, estava brilhando mais agora? Um bagunça que só vendo. De repente Gina gritou ─ Também tenho vários perfumes para levar, não sei qual escolher. ─ Selena bufou, era legal sua patroa viajar para Miami e deixa ela em paz ali mais, ajudar a arrumar malas é um saco.
Gina saiu do banheiro botando seus brincos de esmeralda nas orelhas.
─ mais a senhora vai agora? Não era no final de semana.
─ não vou agora não, só estou me arrumando para ficar em casa. ─
Selena fez ─ UAL ─ se aquela produção toda era para ficar em casa imagina quando ela se fantasiar para o carnaval.
Nesse momento Ashley entrou no quarto. ─ nossa, que bagunça é essa? ─ a menina se espantou com tudo espalhado.
─ arrumando as melas Ash. ─ disse Dona Gina.
─ a tá. ─ Ashley entrelaçou as pernas sentando na cama.
─ e o Zac? ─ Ashley então encarou Selena intimando-a para que saísse do quarto, Selena bufou de leve sem que as duas percebessem e saiu do quarto fechando a porta.
─ ele ficou bravo!
─ mais por quê?
─ só depois dos 40... ─ Gina a interrompe.
─ esse meu filho tem minhoca na cabeça.
─ não sei, não sei, mais é melhor dar um tempo.
─ dar um tempo? Pra que ele arranje outra? Ashley, não quero uma nora que não seja você.
─ às vezes queria saber, porque você gosta tanto de mim?
─ Pois é eu também não sei ─ as duas sorriram.

Passa se o resto do dia, ao amanhecer já é sexta feira, Ashley, Zac e Gina se dirigiam ao aeroporto com o carro de Zac.
─ vamos, na sexta porque aí ficamos sexta, sábado e domingo! ─ disse Ashley empolgada.
─ não vejo a hora de encontrar a Lisa!
─ ah mamãe também vai gostar de te ver... ─ Ashley soltou um risinho e olhou para Zac que dirigia.
─ Vou morrer de saudades meu amor. ─ Zac sorriu. ─ não sei porque não quer ir comigo.
─ tenho coisas para fazer. ─ uma desculpa adequada ele não encontrava para explicar mais assim já estava bom, mentira tem perna curta e ela esperta do jeito que é logo iria descobrir, alem de que, Zac achava chato ir para Miami fazer compras ele ainda podia ficar em casa sozinho, ele não estava pensando na idéia de passar um tempo sozinho com Vanessa mais ao que tudo indicava era isso que iria acontecer, com sua mãe e sua namorada fora de casa.

(Continua?)

Capitulo nove

Depois de deixar Ashley e sua mãe no aeroporto, Zac passou no apartamento de um amigo para conversar.
─ e aí cara? ─ disse ele.
─ Zac, cadê a Ashley? ─ perguntou o moço espantado com a presença só dele ali, ele vivia acompanhado de sua namorada que nunca o largava parecia chiclete grudado no sapato.
─ Oh Sterling, graças a Deus ela foi para Miami com a mãe. ─ Zac entrou na casa de seu amigo.
─ graças a Deus?
─ ah eu não agüento mais essas duas, to com a cabeça doendo já.
─ o que fizeram dessa vez? ...
─ papo de casamento.
─ ui... ─ Sterling fez uma careta horrível ─ mais e aí?
─ e aí que eu disse Não! Só depois dos 40 e olhe lá... ─ o rapaz caiu na gargalhada enquanto Zac se sentava no sofá a frente da TV.
─ e também, tem a Vanessa.
─ iiiii lá vem bomba. ─ Sterling se sentou.
─ sei lá, nunca fui de dar bola para empregados.
─ empregada é? Ah tem umas tão boa, sabe a Fêr? Ali do 3001? Cara uma delicia...
Zac o interrompeu ─ o negocio é serio droga!
─ tudo bem...
─ de repente to sentindo um clima estranho, não paro de olhar pra ela.
─ mais assim, como?
─ ontem catei quer dizer... Tentei pega ela na academia mais ela fugiu...
─ também né, burro do jeito que é... ─ Sterling passou a mão no cabelo impaciente ─ já chega catando a menina vai devagar cara... Já vi que vou ter que te ensinar umas manhas... ─ Zac catou a almofada do sofá e jogou em Sterling.
─ cala a boca!

Depois de um tempo com Sterling, jogando vídeo games e falando sobre garotas Zac voltou para casa, seguindo seu caminho totalmente desencanado sem a preocupação de prestar satisfações a Ashley e sua mãe ele estava bem alegre, prestava muito atenção, observando a paisagem do lugar, o sol batendo entre as folhas das arvores ao lado da rua, aquilo era lindo e o fazia pensar longe, problemas e amores ainda não conquistados. Assim que Zac apontou seu carro à frente de casa o portão se abriu o reconhecendo pela câmera ali instalada, saiu do carro e fechou a porta, acionando o alarme com o controle ele admirava Vanessa do outro lado do jardim regando as flores. Ele se encantava com o jeito dela ser doce a todo o segundo, uma menininha inocente mais sem tirar a beleza sensual de uma mulher já formada. Ela cantarolava enquanto regava as margaridas, aroma de campo passava dentro a suas narinas e a fazia respirar fundo, sentindo aquele perfume puro.

Vanessa ali entretida com aquilo que estava fazendo não percebeu os passos de Zac, aproximando-se.

─ lindas flores. ─ Ela sentiu a presença dele e sorriu. ─ como você. ─ olhou para ele tímida pelo elogio. ─ espero que não fique um clima ruim entre nós por causa daquilo...
─ tudo bem... Não costumo ficar com os meus patrões. ─ ela voltou a regar as flores.
─ por quê?
─ não sou nenhuma oferecida. ─ ela disse francamente.
─ mais e se acontecesse de você gostar mesmo de seu patrão? ─ ela não entendeu...
─ não daria certo.
─ nossa as coisas podem mudar...
─ será? ─ saiu dali o deixando confuso.
Ela estava deixando a entender que não estava interessada mesmo nele, mais também, a menina tinha acabado de começar a trabalhar ali naquela casa e já se depara com um garanhão que pega todas e nem ela, ele deixa quieto. Claro que a garota ficaria assustada mesmo, tem razão não é? Imagine só... Você começa a trabalhar num lugar sério, só está interessada no seu salário ao final do mês e dar o melhor de si para que seja bem interpretada por todos ali no seu lugar de trabalho, ai de repente aparece um homem (ZAC EFRON) que tira toda a sua atenção, despertando um sentimento desconhecido e por mais que esse sentimento estivesse no começo ainda, era algo forte, muito forte e a cada dia ficava mais incontrolável. (UAL!)

Tempo se passou Vanessa queria falar com sua mãe mais não podia pois, dali ela não saia, então Selena emprestou seu celular para que ela ligasse, não para sua mãe mais sim para a vizinha.

─ Dona Fátima?
─ sim é ela.
─ poderia chamar minha mãe, por favor? É a Vanessa. ─ a senhora ficou calada por um tempo e disse.
─ não vai dar. ─ Vanessa não entendeu e perguntou.
─ por que dona Fátima?
─ por que ela está no hospital. ─ Vanessa se desesperou.
─ como assim? Por que ninguém me avisou? Ela ta bem? O que ouve? Que aconteceu? ─ Dona Fátima ficou sem saber o que falar e disse besteira.
─ ela teve um desmaio, não sei o que é pode ser cardíaco. ─ o telefone de repente caiu da mão de Vanessa, e ela logo atrás desmaiando também. Depois de alguns minutos Selena foi ao quarto perguntar se ela já tinha ligado para sua mãe e leva um susto ao ver Vanessa caída no chão completamente fora de si.
─ VANESSA!!! A meu Deus o que ouve? Vanessa acorda! Acorda! ─ disse Selena ajoelhada no chão ao lado dela batendo a mão em seu rosto, mais a menina estava mesmo num desmaio profundo, então Selena gritou por ajuda.
─ DONA GER!!!!!!!!! DONA GER!!!!!! ─ Gertrudes foi para o quarto na maior calma e ainda brava por causa do apelido.
─ Já Disse para não falar a... ─ ao ver Vanessa desmaiada ela para de falar ─ o que aconteceu? ─ ela se ajoelha também para acudir Vanessa.
─ não sei, cheguei aqui e ela já estava assim.
─ pegue um copo de água para jogar nela!
─ tudo bem! ─ Selena foi rápida em direção da porta.
─ aproveita e trás um copo de água com açúcar também... Pra mim!
─ ok! ─ Selena correu para a cozinha, Zac se assustou com a correria e disse.
─ que ouve?
─ A Vanessa ta desmaiada no quarto. ─ Selena correu para a cozinha e Zac para o quarto para ver o que aconteceu, ficou preocupado com ela, o que será que havia acontecido? E se fosse alguma coisa grave? Felizmente sabemos que com ela não é grave mais com a mãe dela, só Deus (e eu) sabe! Huhasuhasu...
─ Ela está bem? ─ disse ele preocupado.
─ eu acho que sim ─ informou Gertrudes ─ não deve ser nada.
─ devemos a levar ao médico! ─ o sugeriu.
─ acho que não é pra tanto... ─ Selena veio com o copo de água.
─ está aqui! ─ ela entregou o copo para Zac.
─ Oh obrigada! ─ e ele bebeu a água (o.O)
─ ZAC! ─ o rapaz olhou para Gertrudes, confuso.
─ oi?
─ era para Vanessa! ─ disse a governanta.
─ agora vou ter que buscar mais um aff. ─ Selena voltou para cozinha e pegou mais um copo de água enquanto Gertrudes e Zac discutiam.
─ Pronto ─ disse ela correndo, Gertrudes logo pegou o copo e jogou no rosto de Vanessa fazendo a menina se assustar e acordar tossindo.
─ que foi? Você esta bem? ─ disse Zac, mais Vanessa não respondia, parecia estar traumatizada ou algo assim sabe? Sei lá.

(Continua?)

Capitulo Dez!

─ to, to sim. ─ ela estava um pouco tonta, mais se sentia melhor já.
─ fala por que você estava desmaiada?
─ ah Sel, fiquei sabendo de uma noticia agora...
─ que noticia? ─ falou Zac.
Aos poucos os olhos de Vanessa começaram a lacrimejar ─ minha mãe está no hospital.
─ nossa... ─ fez Gertrudes surpresa.
─ eu sei que isso aconteceria algum dia, mais por que hoje meu Deus? Por quê? ─ lagrimas escorriam pelo seu rosto. ─ ela não é minha mãe verdadeira mais significa muito pra mim, ela não pode morrer, não pode. ─ Zac, por um impulso a abraçou, era um abraço sincero e verdadeiro...
─ calma Vanessa, eu te levo ao hospital. ─ disse ele a consolando.
─ obrigada, você estará ajudando muito. ─ ela o abraçou mais forte ainda.
─ Bom, eu vou voltar ao meu trabalho, boa sorte Vanessa. ─ ela abraçada com Zac, nem percebeu que Gertrudes havia falado alguma coisa, Selena sentiu que estava sobrando e saiu dali de mansinho. Não era um abraço qualquer era um gesto muito bonito, algo incrível, humilde da parte dele e carinhoso. Era suave mais ao mesmo tempo intenso, aos olhos de muitos era um simples abraço amigável, mais aos olhos de quem sabe reconhecer o início de um verdadeiro amor, era “O ABRAÇO!”. Aos poucos aquele abraço se tornou em caricia, ele a consolava de um jeito diferente, ela coçava sua cabeça nos ombros dele e ele passava as mãos, acariciando seus finos fios de cabelo. Ela sentia os batimentos cardíacos dele, parecia um avião decolando, um vulcão explodindo, ele estava nervoso, seu coração batia mais que tambor em dia de carnaval, como o dela, o coração dela também batia muito forte. Vanessa respirou fundo, e aquele cheiro de homem entrou nas suas narinas, se sentiu nas nuvens, uma sensação melhor do que cheirar as cuecas dele quando fosse arrumar seu quarto.
─ vai ficar tudo bem. ─ Zac sussurrou no ouvido dela, os dois estavam muito próximos, querendo ou não um clima estava rolando ali naquele momento, ele levantou o rosto dela e disse limpando suas lágrimas com a mão.
─ não fique assim, ela está bem, e depois que você estar lá do lado dela, com certeza vai a fazer melhorar... ─ ela olhou fundo nos olhos dele, aquele azul brilhava, ele não piscava parecia estar enfeitiçado, assim como ela que também não parava de olhar para ele. Zac inclinou sua cabeça e veio se aproximando de Vanessa, quando perceberam seus lábios já estavam colados um ao outro, unificando suas respirações e batimentos cardíacos, ele a provocou com a língua fazendo com que Vanessa abrisse mais sua boca para recebê-lo, aquilo os deixava cada vez mais excitados, as mãos de Zac exploravam com muita delicadeza o corpo de Vanessa, passando por sua cintura em direção de suas nádegas, ao sentir a mão grossa de forte de Zac em seu bumbum Vanessa recuperou o bom senso e se afastou dele.
─ para, para! Não, não, não, que isso? O que pensa que está fazendo? ─ ela estava confusa, colocando as mãos na cabeça e chacoalhando ela negava tudo, aquilo não era um bom momento para ficar se agarrando, poxa sua mãe estava no hospital que falta de consideração.
─ que foi? Não gostou?
─ não, não é isso, só não podemos continuar com tamanho desrespeito.
─ oh me desculpe se abusei de você... ─ ela o interrompeu.
─ não foi você, quer dizer... Também. Mais esse não é o caso, o caso é que minha mãe está no hospital e preciso ver ela, total desrespeito ficar aqui com você enquanto ela precisa de mim.
─ me desculpa, sei que esse não foi um bom momento, em hipótese alguma isso foi forçado, foi tudo naturalmente eu não sei o que deu em mim, foi um algo mais forte que eu... Por favor, me desculpe?
─ tudo bem, tudo bem, você tem sua namorada e eu os meus problemas, isso nunca mais vai se repetir.
─ é... A... Tá... Tá, tudo bem. ─ Zac ficou sem palavras, pois aquilo num havia sido um impulso de quem não quer nada com ninguém, aquilo foi sim um impulso mais era verdadeiro, ele sentia sim algo por ela mais Vanessa ainda não havia percebido o sentimento do rapaz. O que restou a ele na hora foi concordar, foi à única coisa que ele sentiu de falar no momento, não podia começar a discutir sobre o relacionamento dos dois naquela hora onde ela estava atordoada e preocupada com sua mãe no hospital, era melhor ele concordar, a levar para o hospital e depois com o tempo aquilo eles resolveriam, alem do mais... Ainda existia a Ashley, ele não poderia largar sua namorada de uma hora para outra por causa de um simples beijo e uma relação confusa e que ninguém sabe mesmo o que queria.
─ então, vamos? ─ perguntou ela, Zac pensando longe de repente se tocou e disse.
─ claro, claro, vamos!
Então Zac foi para seu quarto, pegou as chaves do carro, seus documentos e desceu para a sala esperando Vanessa terminar de se arrumar. Vanessa tomou um banho rápido, vestiu uma calça jeans e uma blusinha branca, e foi para sala encontrar Zac, apesar de ela estar triste, com uma vestimenta simples. Aos olhos de Zac ela estava linda, incrivelmente maravilhosa, seus cabelos soltos que balançavam conforme o vento vinha da janela ao seu lado, aquele jeans velho, apertadinho sobre seu corpo que realçava todas as suas curvas o que fazia Zac delirar com a beleza daquela moça com cara de menina e corpo de mulher.
─ Vamos?
─ aham... ─ ele fez em sinal de sim com a cabeça, de boca aberta e segurando para não babar ele se despertou de seus sonhos eróticos e a conduziu até o carro dando lhe passagem na frente.
A caminho do hospital, dentro do carro os dois estavam calados, sem comentar nada,
Zac sentia que Vanessa estava se sentindo mal e a perguntou.
─ ta se sentindo bem?
─ um pouco de tontura mais já vai passar. ─ ela estava mal por sua mãe, preocupada e tudo mais, mais também não podiam negar que parte daquele clima estranho era o beijo que trocaram pouco tempo atrás.
─ quer parar um pouquinho em algum lugar para tomar um pouco de água?
─ não, não quanto mais rápido chegarmos nesse hospital, melhor será para mim.
─ tudo bem então.
Seguiram para o hospital, depois de uns 15 minutos de silencio eles chegam à frente do hospital, Zac se espantou com aquele lugar, era algo sujo, lotado de pessoas com os mais diversos tipos de doenças, sem trabalhadores adequados para o lugar, um lugar realmente sem condições de ser um hospital. Vanessa encontrou sua mãe em uma maca no corredor do hospital e foi correndo para ver como ela tava.
─ Mãe!!!! ─ ela estava desacordada, então Vanessa se desesperou pensando que era alguma coisa grave. ─ precisamos de um médico! MEDICO! MEDICO!
Ela saiu que nem uma louca atrás de alguém especializado até que veio uma senhora já velhinha e sem condição própria de estar ali ainda trabalhando.
─ o moçinha isso aqui é um hospital...
─oh sim senhora me desculpe, mais preciso de um medico! Minha mãe esta desmaiada pode ter acontecido alguma coisa, oque ela tem dona? Pelo amor de Deus ache alguém.
─ acalme-se moça, não temos médicos disponíveis no momento, não prefere se sentar para esperar?
─ aonde? Nem no chão tem lugar para se sentar... ─ disse Zac.
─ hospital público senhor, é assim mesmo.
─ mais como assim se sentar? Minha mãe está quase morrendo e você fala que os médicos não podem atender?!
─ certamente estão tomando café...
─ eu não disse isso senhor.
─ mais estão não estão?
─ é... ─ a senhora resmungou se dando a entender que Sim. ─ Vanessa já impaciente deixou a senhora lá fazendo o trabalho dela e voltou com Zac para onde estava sua mãe.
─ Vanessa, se quiser eu pago um hospital particular para sua mãe.
─ não, nunca! Não quero atrapalhar ninguém.
─ pare de ser orgulhosa, ela está precisando.
─ não Zac, não precisa.
─ Vanessa... ─ ele insistiu e ela ficou sem alternativas para recusar, afinal aquilo era uma emergência.
─ tudo bem, mais eu irei pagar todinho quando eu ganhar meu salário!
─ não precisa Nessa.
─ precisa sim!
Zac então não quis discutir por besteira e deixou como estava, ele estava sendo muito gentil e atencioso a ela que estava precisando mesmo de ajuda naquele momento.

(Continua?)

Capitulo onze

Depois de arrumar tudo, Dona Catarina já estava sendo transferida para um hospital particular, onde realmente ela poderia ser tratada como deve, com médicos especializados, quartos luxuosos, sala de espera para que Vanessa pudesse se sentar, recepcionista educada etc e tal. Vanessa estava dentro da ambulância acompanhado sua mãe e Zac seguia com seu carro atrás.
─ Mãe, aconteceu uma coisa... Não sei... Foi algo que eu não pude controlar ─ ela conversava com sua mãe, desmaiada ainda. ─ eu o beijei... Acho que não foi à coisa certa mãe, mais foi tão lindo, mais não sei o que me deu mãe você precisava ver, ele foi tão carinhoso comigo... O gosto da boca dele é tão doce, seus lábios são suave... ─ ela suspirou fundo. ─ não, mãe! Por mais que seja a tentação eu não vou continuar com isso, não posso, não, não e não seria falta de ética, moral, bom senso... Sei lá só sei que não posso continuar com isso. ─ se calou por um tempo ─ sei que não devo ficar aqui desabafando com você, nem entender isso você deve estar entendendo por que eu nunca falei dele pra você mais, mãe... ─ Vanessa segurava a mão dela e por um segundo sentiu seus dedos mexerem. Vanessa se assustou, e disse para o paramédico que estava ao lado.
─ ela se mexeu, ela se mexeu, eu senti! ─ ela ficou muito feliz com isso, o que significava que sua mãe não estava tão mal assim como pensava, perder sua segunda mãe seria o fim para Vanessa.
Já no hospital, no quarto, com sua mãe já melhor mais dormindo, Vanessa a fazia companhia, sentada em uma poltrona de coro na frente da cama ela estava quase cochilando. Coitada estava morta de cansaço cochilar por um tempo seria uma boa escolha. Zac entrou no quarto e a viu, debruçada e toda torta naquele sofá. Poderia até ficar com dores no corpo inteiro com aquela posição, sem coragem de acordá-la ele a pegou no colo e a deitou num sofá maior, de três lugares que tinha na outra parede ao lado de um armário. Vanessa depois de meia hora, aos poucos acordou e viu que estava deitada nele, apoiando a cabeça em seu colo. Sorriu timidamente e se levantou rápido.
─ por que não me acordou?
─ oh fiquei com pena, você deve estar muito cansada com tudo isso. ─ ela virou a cabeça desviando o olhar dos olhos dele, e olhando para sua mãe na cama.
─ obrigada por tudo, isso que você está fazendo pela minha mãe é impagável, obrigada pela sua ajuda Zac.
─ ah que isso, não precisa agradecer não, não podia deixá-la lá naquele lugar.
─ mais uma vez obrigada... ─ Vanessa pegou nas mãos dele para agradecer mais uma vez e sem querer seus olhos se paralisaram nos dele, olhando fixamente um no outro ele se aproximava dela, mais Vanessa não se aproximava dele, ela queria mais não se aproximava, a tentação era grande ficar parada ali era uma tortura, faltando um centímetro para que ele ficasse totalmente colado com ela, Vanessa se esquivou, virando a cabeça.
─ para Zac... ─ ele se afastou. ─ eu não vou fazer isso de novo, é melhor você se afastar.
─ tudo bem Vanessa, eu não vou insistir, mais você... ─ ela sabia eu ele iria se declarar ou falar alguma coisa a respeito que a deixaria mais apaixonada ainda, querendo evitar isso ela o interrompeu.
─ deixa pra lá Zac... Não fala nada, deixe as coisas como estão, você esta bem com a Ashley e então deixa eu como estou.
─ mais...
─ não Zac! ─ ela colocou o dedo na boca e fez ─ xiii...
Ele saiu da sala cabisbaixo, ela se fazia de durona mais ele sabia que não era aquilo que ela queria, só lhe faltava coragem para admitir que gostava dele. O celular de Zac tocou, na tela mostrava que era Sterling então logo atendeu.
─ ah cara eu to me achando muito mole.
─ hãm?
─ ela gosta de mim mais não admite, e eu não sou de correr atrás de mulher mais com ela ta sendo diferente.
─ a já sei, é a em...
─ é sim.
─ mais pensa na Ashley.
─ que Ashley o que? Cansei já.
─ mais cara ela tá com você tem um ano e alguma coisa...
─ esse é o problema, o um ano foi tudo as mil maravilhas... Agora o “alguma coisa” que ferrou tudo. ─ Sterling riu sem disfarçar nenhum pouco.
─ tá certo, ela é chata mesmo... Mais é gata.
─ dá pra cala a boca? Querendo ou não ainda sou namorado dela.
─ tudo bem, tudo bem.
─ aff.
─ se ta aonde?
─ no hospital.
─ quem morreu?
─ ninguém até agora.
─ então...
─ a mãe da Vanessa está mal e eu estou dando uma forçinha sabe?
─ isso se aproveita da ingenuidade da menina, tá aprendendo rápido hein...
─ que me aproveita que nada? To ajudando mesmo.
─ nossa que homem “perfeito” ─ disse Sterling debochando de Zac num tom irônico.
─ cara, posso ser sincero?
─ ah pode sim, diz que eu sou um gato vai! Não gosto de elogios quando vem de homens mais dessa vez...
─ você é um mala! E sem alça ainda.
─ iii ta estressadinho hoje.
─ Tchau! ─ Zac bateu o telefone na cara de Sterling que levou tudo na brincadeira.
Vanessa saiu do quarto e se sentou no sofá da sala de espera passando a mão no cabelo já de saco cheio daquele lugar.
─ não quer ir embora Zac? Já está tarde, sua mãe deve estar preocupada. ─ Zac se sentou também.
─ ela está em Miami com a Ashley.
─ ah é mesmo, tinha esquecido.
─ uahsuah foram hoje de manhã, deve voltar lá por domingo a noite, e se eu conheço aquelas duas no outro final de semana também estarão lá. ─ nossa, esse pessoal fala como se Miami fosse o supermercado da esquina. Como é bom ter dinheiro não é?
─ mas do mesmo jeito, você deve estar cansado.
─ não, não irei te deixar sozinha aqui.
─ não estou sozinha, estou com a minha mãe.
─ mais...
─ mesmo ela estando de cama, ela me protege. ─ Zac sorriu.
─ tudo bem então. Eu vou só tomar um banho e dormir um pouco mais eu mando a Selena vir aqui te fazer companhia por que ficar sozinha nesse lugar é... Chato.
─ tem razão. ─ ele então beijou a testa dela fazendo a fechar os olhos e respirar fundo.
─ fique bem. Eu volto logo, boa noite. ─ ela sussurrou ─
─ boa noite.
Ele saiu sem olhar para trás, entrou no carro e foi para casa, mesmo dizendo que não estava cansado, ele estava sim, era quase uma hora da manhã e ele ainda não havia dormido, chegando em casa ele foi procurar Selena que estava em seu quarto ainda acordada pois com aquela preocupação não conseguia dormir. Ele bateu na porta e ela abriu de leve.
─ Zac, e então?
─ vou mandar o motorista te levar no hospital para fazer companhia a Vanessa, ela não está bem para ficar sozinha.
─ tudo bem então.
─ descansou?
─ sim, um pouco.
─ então coma alguma coisa, se arrume que o motorista estará esperando.
─ e você?
─ vou tomar um banho e dormir um pouco, estou muito cansado.
─ tudo bem então mais e a mãe dela está melhor?
─ ah ta sim, a levamos para um hospital melhor agora ela está bem.
─ que bom, mais vai tomar seu banho então.
─ amanhã to lá de novo, não a posso, deixar sozinha nesse estado.
Zac fica tão fofo preocupado com a Vanessa não acha? Ele parecia um anjo. Coitado, ela nem é nada dele e está sempre a ajudando. Que lindo. Selena foi tomar seu banho e se arrumar e Zac também mais depois para dormir. Foi um dia cansativo e estressante, ele merecia um descanso.

(continua?)


Capitulo doze


Logo de manhã, as seis horas, Zac já estava a caminho do hospital novamente pois tinha acabado de receber uma noticia não muito boa, a mãe de Vanessa havia piorado, ela estava a beira da morte. Não só pela idade já um pouco avançada mais também por causa de seus problemas no coração.
─ então ela melhorou? ─ disse Zac no corredor do hospital em direção a Selena que estava de braços cruzados esperando alguma informação.
─ eu acho que não, até piorou pelo o que o médico disse.
─ e Vanessa?
─ foi ao banheiro lavar o rosto pra ver se melhora coitada está tão nervosa.
─ e tem gente lá dentro da sala fazendo alguma coisa?
─ médicos! Sei lá o que estão fazendo mais estão lá.
─ vou tentar arranjar mais alguma informação.
─ ta ok. ─ Enquanto Zac ia falar com o medico já conhecido dele, Vanessa voltava do banheiro passando a mão no seu cabelo, tentando arrumar um pouco por que parecia um ninho de passarinho.
─ está melhor? ─ perguntou Selena.
─ um pouco. ─ Zac voltou para onde as duas estavam.
─ oi Vanessa, passou bem à noite? ─ ele a deu um beijo na testa.
─ não muito.
─ e então? O que o médico disse? ─ falou Selena já nervosa.
─ ele disse que... ─ então o médico de dona Catarina chegou e Zac deixou que ele mesmo disse-se.
─ Bom a situação não é das melhores...
─ e o que ela tem doutor? ─ Vanessa ajuntou as mãos cruzando os dedos.
─ seus batimentos cardíacos estão indo cada vez mais devagar por causa de seus problemas no coração, se continuar, assim até o final da noite ela tem um infarto. ─ Vanessa se sentou no sofá em estado de choque, sem piscar, falar ou até respirar, se Selena não a segurasse pela mão a ajudando sentar àquela hora, ela cairia dura no chão. Logo depois de cair a ficha para a menina, ela começa a chorar sem parar.
─ Moça, não fique assim... Estamos fazendo tudo o que podemos para que ela melhore...
─ é Vanessa, tudo vai dar certo. ─ disse Zac.
─ eu não sei o que vou fazer mais, sem ninguém no mundo, não sei por que estou viva ainda... Preferia morrer a passar por isso.
─ não diga isso Nessa, nós estamos aqui com você. ─ Selena ficou com tanta pena da garota, ela sabia o que Vanessa estava passando, pois passou o mesmo quando sua mãe morreu. Era muito triste.
O médico foi chamado para um caso de emergência então saiu dali deixando os três. Selena pegou na mão de Vanessa olhando fundo nos olhos dela, as duas estavam com os olhos cheio de lagrimas, Vanessa pela sua mãe e Selena por ver sua única e melhor amiga passar por aquilo.
─ ela vai melhorar, Deus está conosco.
─ eu não entendo, tanta gente ruim no mundo e ele quer levar justo a melhor pessoa da minha vida, a que cuidou de mim, me tirou do frio e da garoa, a que tirou a comida da boca dela para que eu não passa-se fome, a que me acolheu quando eu não tinha como me proteger, a que... ─ a voz dela começava a falhar já de tão triste que estava, quanto mais se lembrava de tudo que sua mãe adotiva fez, Vanessa chorava ainda mais, eram tantas lembranças, enquanto a outra mãe verdadeira não fez nada para ela, essa que estava a beira da morte fez tudo.
Exatamente às quatro horas e trinta e cinco minutos da tarde, dona Catarina veio a falecer, seu estado era muito ruim, não teria como resistir mesmo. Suas ultimas palavras foram:
─ Siga seu coração. ─ ela disse antes de morrer para Vanessa que se ajoelhou no chão ao lado da cama de sua mãe em sinal de humildade clamando a Deus para que não a levasse, mais fora tarde de mais até que os médicos disseram depois de fazer tudo para que a senhora voltasse à vida.
─ hora do óbito: quatro horas e trinta e cinco minutos.
Lágrimas corriam pela face da garota que perdeu a mulher mais importante de sua vida, ela chorava desesperadamente, nunca que havia pensado em passar por isso, uma dor tão grande que não desejaria isso nem para seu pior inimigo. A menina estava sozinha no mundo, desamparada e sem saber o que fazer, sua mãe verdadeira havia sumido e ela não estava nem um pouco a fim de procurá-la, passar por mais nervoso naquele momento seria a pior das hipóteses, mais não podia negar que mais cedo ou mais tarde teria que procurar sua verdadeira mãe, pelo menos para saber se a mulher estava viva não é?
Zac não agüentou ver Vanessa jogada no chão daquele jeito e foi lá ajudá-la.
─ Vanessa. ─ ele lhe estendeu a mão e ela olhou para ele com o rosto inchado e os olhos vermelhos, ainda chorando. ─ levante desse chão, agora não adianta fazer mais nada.
─ mais é minha mãe, não vá mais, não me abandona. ─ ela se jogava em cima do corpo da mulher, até que os médicos vieram buscar o corpo para levar pra funerária. Vanessa se desesperou, ela corria atrás dos médicos que levavam sua mão falecida naquela maca.
─ não leva ela de mim! Deixa-a aqui! ─ mais não adiantava fazer mais nada, quando chega a hora de uma pessoa, não tem como evitar. Selena e Zac ficaram lá a consolando.
No dia do enterro, Vanessa não tinha mais lagrimas para derramar, ficou na frente do caixão toda de preto e óculos escuros vendo os coveiros enterrar sua mãe na terra pura. Catarina sempre disse a Vanessa que queria ser enterrada em um cemitério de campo, sem esses negócios de túmulos, e gavetas e cruzes... O que ela queria mesmo era ser enterrada num lugar limpo, com grama e flores para que pudesse descansar em paz.
Depois de todos irem embora, Vanessa ainda continuava lá na frente do túmulo de sua mãe olhando para a plaquinha “Catarina Carvalho 04/04/2010”. Ela com uma rosa branca na mão, jogou em cima da grama, quando o céu escureceu e começou a garoar. Zac esperava-a no carro, mais quando começou a chover ele se preocupou e foi lá buscá-la com um guarda-chuva preto.
─ Vane! ─ gritou o rapaz de longe a chamando com as mãos, ela o olhou, cabisbaixa e fez “Não” com a cabeça. Zac foi até ela e disse.
─ Vamos? Você vai pegar uma gripe aqui.
─ não me importa.
─ Vanessa ela está bem, descansando. Sua vida inteira ela não pode descansar agora ela pode. Deus está cuidando dela. ─ Vanessa se abaixou e beijou a foto de sua mãe que estava na plaquinha de óbito. Zac a abraçou, ela então apoiou sua cabeça nos ombros dele e foram para o carro.
Era um domingo chuvoso, dona Gina e Ashley nem sabiam do que estava acontecendo ali, dentro do carro era um silencio total, Vanessa olhava para a paisagem lá fora vendo a chuva cair pela janela. Não tinha mais força para chorar, nem voz para gritar ela tinha, e o que a revoltava era João, poxa o cara viveu a vida inteira ao lado da mãe dela e nem foi ao menos ver o enterro dela. Pelo menos Vanessa ficava feliz por sua mãe ter se livrado daquele Fardo pesado, ele só fazia atormentar a pobre da mãe dela.
─ Não sei o que vou fazer. ─ ela sussurrou Zac a olhou rapidamente. ─ onde vou morar? Como vou viver sozinha?
─ você não está sozinha. ─ ele então deixou a mão esquerda no volante do carro e com a direita acariciou seu rosto. ─ você vai ficar lá em casa.
─ mais... é meu trabalho só, e se sua mãe não gostar de meu serviço e me mandar embora, eu vou para de baixo da ponte.
─ não diga isso, eu dou um jeito... Falo com ela depois.
─ não sei.
─ tudo vai dar certo. ─ ele voltou a dizer que tudo vai dar certo, Vanessa não entendia o por que, que ele dizia sempre a mesma coisa “tudo vai dar certo” será que não percebia que tava dando tudo errado, ela já estava perdendo as esperanças de que sua vida melhorasse. Sem casa, sem família, sem... Amor. Amor? Talvez as coisas piorassem ainda mais e esse amor mal entendido talvez nem existisse mais, vai saber o que vinha a acontecer não é?

(continua?)

Capitulo treze

Quando Zac e Vanessa chegaram em casa viram Ashley e Gina no sofá desembrulhando presentes na maior felicidade do mundo. Gina que abria uma sacola de roupas comprada em uma loja muito famosa de Miami olhou para Vanessa que entrava na casa da patroa pela porta da frente toda triste e desnorteada. Com uma cara de rica esnobe ela disse.
─ Não sabia que mudaram a área de serviço.
Zac a respondeu ─ e não mudou, só estava dando uma força para Vanessa.
─ Por quê? ─ Ashley já se desconfiou e uma ponta de ciúme mostrou que estava sentindo.
─ minha mãe acaba de falecer, estamos vindo do enterro dela. ─ disse Vanessa limpando suas poucas lagrimas com um lenço.
─ Own que peninha... ─ disse dona Gina ─ mas já que não podemos fazer mais nada, agora... Vá trabalhar! ─ Com a maior cara de pau, aquela mulher manda Vanessa ir trabalhar depois de tudo eu passou durante o dia (aff ¬¬) sim, Vanessa sabia que tinha serviço a fazer e tudo mais, mais onde está à consideração? O luto? O respeito? O mínimo que dona Gina deveria dizer era: Vá descansar um pouco que você deve estar cansada. Mas Não! Bem que Selena disse que ela era uma mulher amarga e sem coração.
Enquanto Vanessa saia da sala, Ashley se levantou e foi dar um beijo em Zac que ficou olhando Vanessa sair dali triste, foi um pequeno selinho e que ele não respondeu, Ashley estranhou a atitude e frieza do seu suposto namorado.
─ nossa Zac, o que ouve? Nem parece feliz por me ver. ─ Zac não deu a mínima para o que ela disse e foi direto em sua mãe.
─ Mãe, não vê que ela está mal? Precisa descansar! Por que fez isso?
─ o que eu fiz? ─ ela se fez de desentendida.
─ como o que você fez? Mandou-a ir trabalhar depois de tudo o que a menina passou.
─ oras e não é o trabalho dela?
─ é mais ela não é uma maquina. Depois de três noites em claro ela precisa tomar um banho e se deitar...
─ não sei o porquê de tanta preocupação Zachary Efron ─ Ashley cruzou os braços morrendo de ciúmes e esperando uma explicação dele.
─ Zac... Melhor você não se aproximar muito dessa garota. ─ aconselhou Gina.
─ eu me aproximo de quem eu quero.
─ Zac, você não era assim, está muito rebelde de uns tempos para cá.
─ Mãe, simplesmente, cansei! ─ Ashley e Gina se olharam confusas e admirando o “topete” dele, Zac nunca foi de contradizer sua mãe ou Ashley, a quem era muito obediente. Ele subiu para seu quarto, deixando as duas ali no maior vácuo.
─ se vai lá? ─ perguntou Ashley.
─ se acha que devo ir? ─ Gina não queria que seu filho se perdesse com “más companhias”.
─ eu acho que sim.
─ mais você é namorada dele.
─ e você é a mãe, dessa vez... A bola é tua. ─ Gina então bufou entediada e subiu para o quarto dele também, já dava para ela adivinhar que Zac não estava muito bem, havia se aproximado de mais da empregada, e ela estava disposta a tudo para que ele se afastasse de Vanessa. Despedi-la? Seria uma boa idéia, para Gina... Não para Vanessa. Sua vida estava por um fio já, tudo desabando em sua cabeça, perder o emprego seria o fim do túnel.
Dona Gina entrou no quarto de Zac que estava com a porta entre aberta, ele tomava um banho quente cantarolando em baixo do chuveiro, ela se sentou na beirada da cama esperando ele sair do banheiro. Depois de alguns minutos ele sai do banheiro secando seu cabelo com a toalha, quando a vê, sentada na cama Zac para de cantarolar de repente.
─ acho que precisamos conversar. ─ ele não diz nada, dando a impressão que estava a ignorando, ele abriu a gaveta de camisas para procurar uma para vesti-la. ─ me diz o que você tem? ─ ele não diz nada e veste a camisa. ─ Zac dá para olhar para mim?
Ele olha para ela rapidamente ─ não sei por que você esta assim, não diz nada de errado... ─ Zac se virou para ela com uma cara de deboche.
─ as suas atitudes.
─ minhas atitudes?
─ sim, eu não concordo com elas. ─ ele se sentou, pegou na mão dela e olhou fundo em seus olhos. ─ você pensa que tudo é às mil maravilhas, não pensa que, existe sempre, uma pedra no meio do caminho?
─ e você diz isso pra mim? Depois de tudo o que eu passei.
─ oh não se faça de santa... ─ ela se calou ─ eu sei tudo o que você passou, sofreu sim! eu sei mais mãe... Por que não usa isso como uma lição de vida?
─ ham?
─ trate melhor as pessoas.
─ ah era só o que me faltava, meu filho me passando lição de moral.
─ e o quê que tem?
─ você diz isso só por causa da empregada...
─ Não fala assim dela! ─ ele a interrompe.
─ não estou gostando dessa sua preocupação com a...
─ PARA MÃE! ─ o silêncio tomou conta do ambiente e depois de alguns minutos Zac voltou a falar ─ eu quero me preocupar com quem eu quero, você não pode mandar nas minhas amizades.
─ mais ela é de classe inferior a nossa...
─ idaí? E eu? Eu era também... Só um menino de orfanato, pobre que nem ela e o que fez você ir lá me buscar?
Quando ela ia responder ele não a deixou falar ─ você não vive dizendo que passou por muita coisa na sua vida? Que sofreu mais do que ninguém? Que sua mãe era muito ruim? Por que não tenta ser melhor que ela? Você está sendo igual a ela.
─ oh não me diga que...
─ sim mãe, eu a beijei. ─ Gina passou a mão na cabeça, ela não podia acreditar no que estava ouvindo, foi só um beijo mais para quem queria que seu filho nem conversasse com a menina, um beijo era longe de mais.
─ Zac, você tem uma namorada! E vai se casar!
Zac já começou a se estressar ─ EU NÃO VOU ME CASAR! ─ se levantou nervoso da cama e ela foi atrás.
─ querendo ou não você vai ter que se casar!
─ para de dizer isso!
─ parece que você é traumatizado com isso.
─ e por que não seria?
─ você nunca se casou.
─ todo mundo diz, que você tem que se casar com a pessoa certa, com quem você ama e eu...
─ você?
─ não amo a Ashley.
─ O QUE?
─ eu gosto da Ashley, amar de verdade? Até semana passada.
─ ai Jesus... ─ Gina já ficou preocupada no que ele podia dizer.
─ Mãe, eu estou confuso. Percebi que não amo a Ash, tenho admiração por ela, amor mesmo, estou descobrindo agora... ─ Ouvir aquilo de seu filho para Gina era horrível. Tudo o que ela queria era que ele se casasse com Ashley.
─ mais Zac, ela é toda perfeita!
─ idaí? Ela é uma boa moça, de família boa, tem dinheiro, é simpática, me ama mais... o mais importante, eu não sinto por ela.
─ Não, não você está ficando louco.
─ não estou não. Só por que quero conhecer a pessoa certa?
─ normalmente meninos da sua idade querem ficar com todas e não se comprometer com a pessoa certa.
─ melhor se comprometer com a certa do que com a errada!
Ashley entra no quarto no meio da conversa, fazendo com que os dois se calassem no momento em que ela entrou.

(continua?)

Capitulo quatorze


─ Ashley... ─ falou Gina surpresa.
─ é, sou eu. ─ Ela estranhou aquele silêncio, e os dois a olhando.
─ que foi gente? O que ouve?
─ não nada. ─ disse Zac, torcendo para que ela não perguntasse mais nada.
─ é... Você escutou alguma coisa da nossa conversa? ─ Gina torcia para que ela dissesse “Não”, mais foi diferente.
─ sim!
─ O que? ─ perguntou Gina.
─ alguma coisa de certa ou errada.
─ hummm... ─ fez Zac, ele ficou aliviado junto com sua mãe, Zachary sabia que se ela tivesse escutado algo mais do que deveria, já havia feito um escândalo e provavelmente o país inteiro já estaria sabendo que Zac Hudgens Efron se separou de Ashley Tisdale.
─ nossa gente, que caras são essas? Alguém morreu?
─ por falar em morte, vou ver a Vanessa como está. ─ Zac saiu do quarto, deixando as duas sozinhas.
─ é melhor você segurar ele. ─ aconselhou Gina.
─ por quê?
─ é melhor... ─ Gina saiu também a deixando sozinha.
─ eu hein... ─ ela ficou ali sem entender nada.

Mais a noite, Zac e Ashley estavam no quarto se preparando para deitar. Ashley estava ao banheiro se “arrumando” para a noite, enquanto Zac estava sentado na cama lendo um livro.
Ashley saiu do banheiro em uma lingerie super sexy vermelha, ela se apoiou na parede fazendo pose e sussurrou seu nome.
─ Zac... ─ ela o chamava com o dedo indicador.
─ que? ─ ele lia seu livro sem prestar atenção em nada, nem tinha reparado na maravilhosa produção de Ashley.
─ sabe que eu estou com vontade de brincar... ─ ela falava com uma voz muito manhosa.
─ hum... é mesmo? ─ e ele nem dava atenção para ela.
─ é sim, você não quer brincar não? ─ Ashley subiu devagar na cama se aproximando dele.
─ ah to a fim não... ─ e ele continuou a ler o livro.
─ tem certeza que vai deixar essa gatinha manhosa sem o leitinho? ─ ela subia devagar em cima dele e aos poucos tentava tirar o bendito livro de sua mão, Até que Zac fechou o livro.
─ Ashley Hoje não vai dá! ─ a menina perdeu as esperanças, saiu de cima dele e se sentou ao lado bufando.
─ ui Zac, você está muito frio comigo... o que está acontecendo? ─ Ashley cruzou os braços, brava.
─ nada, só não estou a fim hoje.
─ uhumm... ─ ela tentava aceitar que estava tudo bem e só naquele “bendito” dia (ou noite) que ele não queria ficar com ela, mais ela sabia que era algo a mais e também sabia o motivo.
─ quer saber Zac? Diz de uma vez! ─ a menina explodiu e ele ficou confuso.
─ que?
─ Diz logo que você não quer ficar comigo por causa da EM-PRE-GA-DA!
─ Ashley, Ashley, Para com isso! Tem gente dormindo... ─ ele tentava a segurar e fazê-la parar mais a garota estava descontrolada.
─ ESSA IDIOTA QUE CHEGOU NÃO FAZ NEM duas SEMANAS E JÁ TE ROUBOU DE MIM...
─ dá pra parar?
─ NÃO! NÃO DÁ! EU NÃO ACEITO ISSO! COMO ESSA VAGABA CONSEGUIU TE ENFEITIÇAR ASSIM?!
─ ninguém me enfeitiçou, dá pra parar de fazer tempestade em copo de água?
─ TEMPESTADE EM COPO DE AGUA? AH FAZE MEU FAVOR ZACHARY EFRON!
─ para de gritar! Para de gritar! PARA DE GRITAR!!!!! ─ Ashley depois de ouvir aquela voz estremeceu toda, aquela voz doce e muito respeitosa de repente se transformou em uma voz mais grossa, forte e autoritária.
─ você tem nojo de mim?
─ eu?
─ por que não quer fazer amor comigo? Por que nem um beijo certo você quer me dar?
─ não é isso.
─ que é? Não gosta mais de mim? ─ ele se calou, e ela percebeu que era aquilo. ─ eu não acredito o que eu fiz de errado? ─ perder aquele homem era o fim do mundo, ele era o melhor namorado de todos. Atencioso, romântico, bonito, sarado, sexy, bom (em todos os sentidos), carinhoso, alegre, rico, engraçado, responsável e tudo o que tem um homem realmente perfeito, mais com seus defeitos.
─ não leve para o lado pessoal, você é de mais Ash... Mais, sei lá... Eu não sinto mais nada por você.
─ nada? ─ Ashley nunca pensou que uma palavrinha tão pequena, de quatro letras a faria tanto mal. ─ não é possível, como nada?
─ talvez não me expressei bem... eu sinto alguma coisa por você sim. ─ isso a deixou mais aliviada ─ ...amizade...
Pronto, essa palavra era tudo o que ela mais temia ouvir, amizade? Mais e o amor? Não, ela não conseguia acreditar que de uma hora para outra todo aquele “tal” amor tinha evaporado.
─ eu gosto muito de você, mais não consigo mais continuar do jeito que está...
─ e o amor?
─ não sei, nem sei se algum dia realmente eu te amei...
─ dói o coração ouvir isso. ─ sua voz falhava e começavam a escorrer lagrimas sobre a face de seu rosto.
─ entenda? Eu estou te falando isso antes que alguma coisa pior aconteça.
─ alguma coisa pior? Quer dizer, ficar com a pobrezinha e depois sentir remorso por causa de mim? ─ quando ele foi responder ela disse antes ─ eu não preciso da sua pena Zac...
Ashley se levantou, foi ao banheiro, trocou de roupa e quando abria a porta do quarto para ir embora ela disse.
─ vai lá... Ela deve estar te esperando.
─ não me leve a mal. ─ e ela saiu sem falar mais nada.
Logo após Ashley fechar a porta e ele escutar o som do carro dela saindo, ele se deitou na cama já aliviado, parecia que havia se livrado de um peso enorme, pelo menos se acontecesse alguma coisa entre ele e mais alguém independente se fosse Vanessa ou não, ele não sentiria culpa alguma de ter feito alguma coisa errada, mais sabia que no próximo dia iria enfrentar muitas e muitas pedras no caminho, a começar por sua mãe que dará um chilique logo depois que ficar sabendo da separação, e sem comentar nas manchetes das revistas e jornais. Conhecendo Ashley do jeito que Zac conhece, ele não duvidaria nada de que a primeira coisa que ela fizesse depois de sair dali era bater na porta da imprensa. ¬¬

(continua?)

Capitulo quinze

E foi dito e feito, a primeira coisa que Zac escutou quando amanheceu foi:
─ ZACHARY EFRON!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ─ ele pulou da cama assustado, e desceu correndo para a mesa, talvez fosse alguma emergência mais Gina estava lendo, ou melhor, desfolhando uma revista.
─ que é? Michael Jackson ressuscitou?
─ haha ─ a mulher sorriu ironicamente e Zac se sentou a mesa colocando o guardanapo na gola da camisa. ─ vou nem comentar sobre seus modos á mesa. A questão é... ─ ela fechou a revista e mostrou a capa para ele, era a revista “You and Me” muito famosa nos Estados unidos, onde estava estampada a foto dele e de Ashley juntos, e ainda por cima, tinha um X enorme e vermelho com a seguinte manchete: È O FIM?
─ pode me explicar que baboseiras são essas?! ─ Zac e Ashley não eram famosos por serem atores ou cantores, eram famosos por ter dinheiro, o casal mais rico e perfeitinho de Hollywood. (¬¬)
─ aff e eu pensando que era caso urgente, tipo de vida ou morte... ─ ele pegou suas torradas nem ligando para ela.
─ É CASO DE VIDA OU MORTE!
─ O.O é?
─ sim, é sim! Como você e Ashley separados?
─ Oras mãe ela fica na casa dela e eu na minha, pronto. Simples não acha?
─ às vezes me dá vontade de te dá umas palmadas Zachary Efron. ─ Gina estava irritada com aquele jeito dele agir diante da situação que para ela era a pior do mundo.
─ para de me chamar de Zachary Blá Blá... Por que eu não gosto.
─ não tem essa de não gosto não, eu falo com você do jeito que eu quero e você deve me respeitar, pois sou sua mãe!
─ tem certeza? ─ ele saiu da mesa, bravo, Gina ficou horrorizada, Zac nunca foi de dizer que Gina não era mãe dele, claro que ele não disse com todas as palavras mais se deu a entender. Ela foi atrás dele que se dirigia a sala de escritório nervoso.
─ Zachary!
─ Já disse para parar!
─ eu não estou sendo uma boa mãe? Sei que não dei a luz a você mais por quê essa negação agora?
─ não disse nada sobre isso.
─ tem certeza?
─ foi isso que eu disse, não disse que você não é minha mãe ─ Gina foi falar mais ele a interrompeu ─ e você não é! ─ a mulher abaixou a cabeça triste e magoada e Zac continuou ─ Não adianta falar que é por que não é... ─ ele se calou e se sentou, percebendo que Gina ficou magoada ele tentou explicar ─ você não é minha mãe de sangue, mais é a mulher que me criou, que me deu o que comer beber e um teto para morar, mesmo não sendo de sangue você me amou, cuidou, e me protegeu e isso é o que te faz ser minha mãe. ─ ela o olhou com os olhos cheios de lagrimas e o abraçou muito forte, Zac tentava não chorar mais o momento era forte, Zac se emocionou também, até ele se impressionou com as palavras ditas para sua mãe ali naquele momento. ─ Obrigada... Por ser minha Mãe. Mais te peço uma coisa. ─ ela desmanchou o abraço mais continuou segurando seus ombros com a mão.
─ que é?
─ não despede a Vanessa... Deixe a morar com agente?
─ iii lá vem... ─ ela se sentou passando a mão na cabeça não gostando nada da idéia.
─ ela não tem ninguém no mundo, esta sozinha, sem casa para morar...
─ e o que eu posso fazer?
─ deixá-la aqui.
─ oh Zac se eu for abrigar em minha casa todo mundo que não tem aonde cair morto, estaria frita.
─ mãe... Olha essa casa! ─ os dois observaram o ambiente, olhando para todos os lados ─ ela é gigante, sobra espaço. Deixa ela morar com agente?
─ mais ela mora.
─ mais como empregada. ─ ele fez uma carinha tão fofa e pidonha que sua mãe não pode fazer mais nada, a num ser dizer...
─ tá bom. ─ claro que foi um impulso, nunca que Gina Hudgens iria deixar a talzinha morar ali perto de Zac. Quando ela percebeu a besteira que fez, só faltou pular de um prédio de vinte andares.

Na hora do jantar, Gina esperou Zac sair da mesa para informar a Vanessa que ela queria conversar. Pronto, Vanessa se desesperou mantendo a calma na frente da patroa mais por dentro estava a mil, ela pensou que Gina iria despedi-la, reclamar de alguma coisa etc e tal, você sabe não é? Quando alguém importante nos chama para conversar e ainda por cima em particular, já pensamos na pior das hipóteses. E no caso de Vanessa, tudo indicava que ela seria despedida, não por seu serviço mais pela implicância de Gina com ela a respeito de Zac, e depois daquelas manchetes nas revistas: Vanessa estaria mais encrencada ainda, pois Gina sabia que o motivo era ela. Coitada da menina havia feito nada de mais e o mundo estava despencando em sua cabeça.
Gina a acompanhou até seu quarto e lá se trancou no quarto com a garota que estava nervosa.
─ sim dona Gina?
─ Vanessa, tenho algumas coisas a te dizer, sente se, pois não quero me demorar. ─ ixi ela seria curta e grossa, pelo menos Vanessa não iria sofrer tanto.
─ o que é?
─ não sei se alguém já te informou mais digamos que... Zac me pediu um pedido e eu concordei. ─ Vanessa já havia ficado mais aliviada.
─ sim...
─ diante da sua situação, deixarei que você more aqui conosco. ─ Vanessa se descontrolou e abraçou Gina. ─ tudo bem Vanessa, já pode me soltar.
Vanessa toda tímida soltou a mulher, andando para trás sem perceber ela bateu na sua estante, fazendo a jóia de rubi que estava em cima cair no chão.
─Oh. ─ Vanessa se abaixou para catar a pulseira, Gina não pode deixar de perceber que era muito parecida com a que ela havia deixando com sua filha antes dela ser raptada por sua mãe.
─ posso vê-la? ─ perguntou Gina, um tanto curiosa para botar as mãos naquela jóia, ela não podia acreditar no que estava vendo, só havia uma jóia daquela no mundo, foi feita especialmente para a sua filha.

(continuou?)

Capitulo dezesseis

Quando Gina colocou suas mãos naquela pulseira, seu coração bateu mais forte, era idêntica, a cor, o formato, a letra escrita “Vanessa”, até o jeito que a borboleta estava esculpida era igual. Demorou em cair à ficha, ela ficou paralisada com aquela jóia na mão quando ela realmente percebeu que Vanessa era sua filha, a jóia escorregou de sua mão e pequenas gotas de lagrimas escorreram por seu rosto, ela estava feliz por ter reencontrado sua filha mais por que tinha que ser a empregada? Gina não sabia o que fazer. Vanessa preocupada e sem saber o que estava havendo com ela disse.
─ está sentindo alguma coisa? ─ Gina emocionada não conseguiu falar nada ─ quer que eu chame um medico?
─ não, não precisa. ─ ela limpou suas lagrimas esfregando o braço em seus olhos.
─ o que ouve?
─ acabei de descobrir que... ─ Gina puxou Vanessa pela mão e a fez sentar-se na cama.
─ você sabe que eu perdi uma filha quando era mais nova não é?
─ fiquei sabendo de alguma coisa por cima... Mais o que tem haver isso? ─ Vanessa estava entendendo nada, aquilo era estranho e esquisito.
─ então, quando ela nasceu eu e seu pai.
─ meu pai? Hãm? Não estou entendendo. ─ nervosa com a situação ela tinha dito algo a mais.
─ oh me desculpe, eu e o pai dela à demos uma jóia muito rara, tão rara que era única.
─ pode ir direto ao ponto? ─ ela já estava ficando preocupada.
─ essa sua pulseira é... ─ Vanessa pegou a pulseira na mão, a observou bem e deduziu que...
─ você está tentando me dizer que essa é a...
E Gina continuou ─ que eu dei a minha filha. ─ Vanessa ficou parada sem piscar o olho, de queixo caído e boca aberta ela estava muito surpresa com aquilo, não podia acreditar que de um passe de mágicas, reencontrasse sua mãe. Aquela por quem ela pensava que havia a abandonado, e por isso tinha muito ódio, rancor e magoa no coração.
─ eu sou sua mãe Vanessa. ─ Gina a abraçou e começou a beijar seu rosto, mais Vanessa não respondia ao abraço, ela não tinha a mínima vontade de abraçar aquela mulher, então empurrou Gina para trás de leve.
─ o que foi? ─ quis saber Gina.
─ Como pode?
─ que?
─ depois de tudo, de muitos anos... Você aparece assim sem mais nem menos dizendo que é minha mãe? Como pode ser tão cruel e me deixar naquela porcaria do hospital? E agora quer que eu te abrace? Eu tenho raiva de você. Você é a pior pessoa do mundo! A ultima mulher que eu queria encontrar, olha pra isso? Você aqui no bem bom e sem pensar na pobrezinha miserável que deixou pra trás... A empregada que não presta, a vadia que quer roubar seu filho, a... Você é a pior pessoa do mundo. Nunca irei te perdoar, nunca! Eu não quero te ver! Não fala comigo! Não! Não! Isso não pode ser verdade.
─ Não Vanessa, não fale isso... Você entendeu errado, filha... ─ ela saiu correndo dali descontrolada e Gina ficou ainda sem acreditar que havia acabado de reencontrar sua filha, era uma emoção muito grande, depois de tantos anos você ver aquele bebezinho já crescido, já alimentado, já cuidado, já formado...

Vanessa subiu as escadas correndo e chorando, bateu na porta do quarto de Zac e ele abriu imediatamente estranhando o jeito que ela estava.
─ o que ouve? ─ disse ele preocupado na porta do quarto, assim que ela viu a presença dele, pulou em seus braços o abraçando... ele todo gentil e carinhoso começou a acariciar seus cabelos.
─ sua mãe, é minha mãe.
─ Que? ─ ele estranhou.
─ a sua mãe, e a mesma da minha mãe.
─ calma, respira e me diz o que é? ─ Vanessa respirou fundo, olhou nos olhos dele e já mais calma disse.
─ eu e você somos quase irmãos.
─ como assim? O.o
─ a dona Gina Hudgens é a minha verdadeira mãe, sendo assim eu sou Vanessa... Hudgens.

Depois de mais calma, Vanessa explicou tudo a Zac e ele entendeu melhor a situação, ficou, pasmado, de queixo caído com tudo, a mulher que ele estava descobrindo o amor era sua quase irmã? Será que isso é permitido? Amar sua quase irmã?

─ e agora? ─ disse ela.
─ calma Vanessa, por mais que ela pareça uma mulher arrogante ela não é no fundo ela é uma boa pessoa.
─ que me abandonou quando eu era bebê... Que boa pessoa o que?
─ eu te entendo, no seu lugar faria a mesma coisa mais não devemos guardar magoas, é melhor perdoar. ─ Vanessa o abraçou e desse abraço uma caricia em seu rosto se tornou, ela passava a palma da sua mão levemente em seu queixo e Zac a olhava fundo nos olhos, sem reação. Estava claro que estava rolando algo forte naquele momento, era impressionante a química desses dois, de qualquer olhar dava para perceber o amor que estava no ar, os olhos dos dois brilhavam cada vez mais, pareciam se completar quando estava juntos um ao lado do outro. Aos poucos se beijaram, era algo doce e carinhoso. Zac deslizava sua mão pelo corpo de Vanessa a fazendo sentir arrepios, a cada segundo aquilo ficava mais intenso até o ponto que Vanessa não conseguiu mais parar em pé perdendo o equilíbrio de suas pernas, Zac continuando a beijá-la a deitou na cama. Num impulso ele começou a explorar seu corpo e desabotoando a camisa branca de seu uniforme, nesse momento Vanessa começa a ficar nervosa, e insegura sobre o que poderia acontecer.
─ para Zac. Eu não quero.
Ele sussurrou ─ desculpa o que eu fiz?
─ não nada, pelo contrário você é até muito carinhoso mais é que o problema é meu não seu.
─ diz.
─ eu sei que estou estragando todo o clima mais não acho que essa seria uma boa hora.
─ eu discordo, Vanessa eu não consigo mais segurar isso, eu quero ficar com você, viver ao seu lado, acordar com você, te abraçar, sentir sua presença a todo instante, Vanessa sei que somos novos mais acredite... Eu gosto de você, eu prometo que serei um homem digno de te ter ao lado, eu te amo. ─ Ela se sentou na frente dele com os olhos cheio de lagrimas e disse.
─ muito lindo o que você disse mais é que eu... ─ ela ficou calada e com medo de falar. ─ eu não me sinto bem fazendo isso.
Zac pegou na mão dela ─ você é virgem?
Ela demorou a responder ─ bem... Digamos que... Sim. ─ e ela respondeu com uma voz fininha e um pouco enrolada.
─ por que digamos? É uma coisa normal que todo mundo já foi ou... É.
─ é que uma vez o João, o cara que era companheiro da minha mãe adotiva, ele já tentou abusar de mim... ─ ela abaixou a cabeça triste ─ foi horrível, a força, eu não queria fazer aquilo mais ─ ela chorava muito e sua voz falhava ─ ele me obrigou, me ameaçou, eu fiquei com medo e cedi. Fui burra de fazer aquilo, eu era nova, não sabia o certo e o errado ainda, mais nunca me dei bem com aquele homem e depois disso então ficou pior ainda. Canalha, cafajeste, pedófilo ─ a cada palavra ela chorava mais, Zac muito carinhoso a acariciando seus cabelos e deitando a cabeça dela sobre seu ombro.
─ desculpa por ter te lembrado disso, não era minha intenção.
Ela sussurrou ─ tudo bem.
─ se não quiser, tudo bem. Eu não vou te obrigar a nada, sei que é difícil me desculpe se em algum momento eu...
Ela o interrompeu ─ não, com você é diferente, eu sinto que gosto de você, mais não estou segura de continuar com isso, talvez você pense que eu estou traumatizada por causa da ultima vez que me fizeram fazer isso mais não é. É que... sei lá Zac, isso é estranho, minha vida é estranha, acabei de perder a mãe e já descobri que tenho sim uma mãe, acabei com um namoro de um ano e meio...
─ ... Não foi sua culpa eu já não a agüentava.
─ que seja mais está tudo muito estranho, e você. Você pode ser meu irmão.
─ como? Eu sou adotado, nem meio irmão eu sou.
─ eu não sei Zac. ─ ela abaixou a cabeça triste e com uma carinha de dar dó, Zac levantou seu rosto com o dedo indicador inclinado, limpou suas lagrimas com a mão e disse novamente.
─ Vai dar tudo certo. ─ ela abriu um tímido sorriso no rosto.

(continua?)


Capitulo dezessete


─ isso sorria, tem um sorriso tão lindo e quase nem usa.
─ não tenho motivos para sorrir.
─ tem sim, você tem muitos motivos.
─ como quais? Perder a mulher que realmente é minha mãe?
─ estar viva. ─ ela abaixou a cabeça mais uma vez triste e sussurrou.
─ tem razão...
─ pare com isso Vanessa, encontrar sua mãe, não é o fim do mundo é até algo... bom.
─ mais perder é. ─ ele acariciou o rosto dela e foi tirando os fios de cabelos que estavam na frente de seus olhos.
─ não gosto de te ver assim.
─ fazer o que? ─ ela o abraçou carinhosamente, mais de um simples gesto de companheirismo da parte dela algo aconteceu que ela não pode controlar, seus braços laçaram no pescoço dele e ele deslizou sua mão para a cintura dela, um pouco mais abaixo que normalmente, nas curvas que davam acesso a suas nádegas.
Com seus olhos cheio de lagrimas e seu rosto todo vermelho de tanto esfregar a mão nele para limpar suas lagrimas, ela inclinou levemente a cabeça e foi em direção ao dele. Dessa vez, quem teve a iniciativa foi ela, claro que depois de muita tentação da parte dele. Os dois pareciam adolescentes em sua primeira noite, na verdade estavam piores do que adolescentes, era algo mais forte que a erupção de um vulcão. Já da pra imaginar não é? Zac não conseguia segurar seus atos, e foi dando continuidade aquilo, seu corpo necessitava do amor de Vanessa. Zac beijava o corpo de Vanessa como se estivesse chupando um picolé, e ele fosse o ultimo do freezer. Vanessa já sem aquela sua timidez, se sentia totalmente a vontade ao lado dele e não deixava de seduzi-lo, de tal forma que ele ficava cada vez mais louco para ter aquilo que desejava. Zac a provocava e ela entregava-lhe tudo sem reservas quem diria que uma menina tão tímida e segura de si era aquela onça dentro de quatro paredes. Coisa que nem era para acontecer naquele momento, mais aquilo foi ficando tão profundo que não conseguiram parar, desejo era o que eles sentiam, de um impulso e que agora os o dois se deixaram guiar pelas ondas daquela paixão. Nenhum dos dois tinham a intenção de que terminasse naquilo, mais não foi muito bem com o que esperavam não é?
Então em um segundo ele desabotoou seu sutiã ainda sem deixar de beijá-la. Ele passa sua língua por seus seios até chegar nos pequeninhos bicos, mordeu levemente a fazendo arranhar sem dó nem piedade as costas de Zac. Estava certo de que não teria como evitar, ela gemia de prazer e ele não deixava duvidas de que queria satisfazer o sentimento dela. Ela mesma abriu o zíper de sua mini saia, Zac a deitou na cama e puxou sua pequena calçinha até os pés.
─ você está me saindo muito safadinho pro meu gosto. ─ ela riu ironicamente.
─ você acha?
─ é assim mesmo que eu gosto. ─ num deslizo do pé a cabeça ele deitou-se em cima dela onde quase colaram seus narizes um no outro, então sussurrou.
─ você quer?
Ela fechou os olhos, respirou fundo e disse ─ já que estamos aqui, não tem porque parar. Ele sorriu fechou os olhos e beijou seu rosto, começando por sua boca indo em direção a bochecha deslizando pelo pescoço. Agora era a vez dela tirar a cueca dele, foi a coisa mais rápida que fizera no mundo, arrancou e logo depois de tela em suas mãos levou até seu nariz e cheirou fundo.
─ quer dizer que gosta de cheirar minhas cuecas é?
─ é melhor que qualquer perfume ─ ele abriu uma gargalhada.
─ ah vai ri é? ─ ela sem prever seus atos o fez gritar de prazer quando ela deslizou a mão até sua fonte de excitação.
─ Oh Baby V, brinca assim comigo não... ─ disse Zac.
─ hum... vou pensar na sua idéia. ─ menina que gostava de brincar, criativa que só ela. Zac gostava disso, garota radical, demorava pra saber o que queria mais quando decidia num voltava atrás.
Continuando com aquilo, Zac afastou-lhe os joelhos de Vanessa deixando o caminho livre por entre as suas coxas, Vanessa fervia de prazer, aquilo parecia que iria ficar mais quente do que já estava. Ele então antes de tudo lambeu levemente, passando sua língua pelo sexo dela o que a deixava louca.
─ VAI ZAC! ─ gritou ela, ardendo de paixão, sem ter mais força para segurar o que estava sentindo, ele deslizou sobre seu corpo até seu rosto e perguntou.
─ está pronta?
─ nasci pronta!
Zac mais do que rápido entrelaçou os quadris dela com força e fundou sua língua ali aonde ela sentia prazer, dessa vez foi mais forte que antes ela não agüentou e gritou.
─ AAAAAA!!!
─ grita minha deusa, grita!
─ para de brincar com sua presa gatão, vai de uma vez que eu não agüento mais.
─ pois eu sou um gatão malvado... ─ ela respirou fundo mais uma vez enquanto ele voltava a brincar com sua fonte de prazer, ele fazia cócegas com seu pênis na Vagina dela mais não entrava a fundo para que pudesse logo satisfazer o que ela queria, ele atiçava mais não ia, aquilo deixava Vanessa louca.
─ Não cutuca a onça com vara curta Baby boo. ─ ele riu num tom muito safado e continuou com sua brincadeirinha, a cada olhar, gesto e toque aquilo ficava mais intenso até a hora que Vanessa não conseguiu mais segurar seu prazer. Ela virou em cima dele, ficando por cima de seu corpo.
─ ahh
─ eu avisei, não cutuca a onça meu amor. ─ Vanessa mordeu os lábios numa posição muito sedutora e imitou uma onça.
─ own que medo. ─ ela bateu no rosto dele forte
─ safado!
─ eu costumo ficar em cima.
─ dessa vez vai ser diferente Boo.
Sem prever seus atos ela foi direto nas partes que a interessava, e ele cedeu sem mais brincar. Virou novamente e penetrou dentro dela com tudo com toda a força que tinha, o encaixe era perfeito e o momento também. Não digo que eles estavam quase perdendo o controle por que essa palavra acho que nenhum dos dois sabiam mais o que era? Huashuas... Três movimentos e foi tudo o que precisou para que ela
chegasse a seu limite.
─ para Zac, não a mais. ─ disse ela.
─ mais já? Só mais um minha rainha?
─ ah ZachaRYYY!!! ─ antes que ela terminasse de falar ele entrou mais uma vez fazendo a gritar mais alto que tudo.
─ e agora? ─ quis saber ele ofegante.
─ você é tudo o que eu mais quero no mundo. ─ ela estava sem forças pra falar mais aquilo era muito bom, muito mesmo.
Ainda conectada a ela, Zac a beijou profundamente, a cama balançava muito fazendo vários rangidos estranhos. Zac se afastou dela gentilmente e deitou-se ao seu lado, estava cansado, mais ainda tinha muita disposição se ela quisesse mais uma vez.
Vanessa se enlaçou no pescoço de Zac e roçou o rosto no pescoço dele.
─ então?
─ UAL *--* ─ ele riu, aquela havia sido a melhor noite de toda sua vida, ainda era cedo poderiam ficar ali por muito tempo e sem falar no que poderia acontecer mais, agora que Vanessa tinha se mostrado muito fogosa na cama suas fantasias se multiplicavam cada vez mais.
─ segundo round?
─ quem sabe mais tarde e em outros aposentos... ─ Zac se surpreendia cada vez mais com as atitudes dessa menina, tudo nela atraía a ele.
─ quais?
─ essa Hídro aí no seu banheiro é só para tomar banho e relaxar? ─ ele riu ironicamente.
─ não, dá pra fazer altas posições ali... ─ esses dois não negavam que ainda tinham muito a doar um para o outro. Mas nenhum dos dois se preocupou a usar preservativos, os riscos de acontecer alguma coisa a mais era grande.

Continua?

Capitulo dezoito


Um tempo depois os dois estavam nus, abraçados na banheira, relaxando logo depois de tudo o que passou durante aquela noite. Zac acariciava o cabelo de Vanessa e ela apoiada no ombro dele.
─ obrigada. ─ ela sussurrou.
─ pelo?
─ por estar ao meu lado nesse momento. ─ ela se virou para ele, olhando-o fixamente nos olhos. ─ olha, você deve ter achado estranho os, meus atos nessa noite mais...
Ele a interrompeu ─ que isso? Não tem nada de estranho não, só uma mulher querendo satisfazer o seu amor.
─ sim, mais foi estranho. Tipo, eu estava tão triste numa hora mais de repente não consegui segurar.
─ Vanessa, relaxa. ─ ela voltou à posição anterior.
─ essa foi a melhor noite da minha vida ─ ele sorriu e Vanessa respirou fundo ─ claro que foi minha primeira vez depois daquilo com aquele... ─ ele tampou a boca dela de leve e fez.
─ xiii... Não fale, sei que irá te deixar pra baixo, e eu não gosto disso, gosto de você feliz. ─ ela abriu um sorriso no rosto ─ isso, desse jeito minha Deusa.
Vanessa deu um selinho nele e apoio seu queixo no peito de Zac ficando de frente para ele.
─ tudo isso, parece um sonho...
─ é?
─ claro, que não pelas partes ruins mais pense, hoje de manhã perdi minha mãe logo depois encontrei a verdadeira e agora estou aqui com você, pra uma menina que não tinha nem um colchão para dormir agora estar relaxando em uma hidro, super- confortável é um sonho não acha?
─ é pensando bem...
─ a única coisa ruim é ter perdido a...
─ por favor, Baby V... ─ ela olhou para ele ─ sei que é difícil mais tenta pensar em coisas boas amor.
─ é vou tentar... ─ os dois continuaram abraçados ali até que Vanessa teve uma idéia.
─ que carinha é essa meu anjo?
─ tive uma idéia pra esquentar essa noite...
─ mais ainda?
─ é sim ─ ela colocou o dedinho na boca fazendo um biquinho mega sexy e fofo.
─ Ownn assim não tem como negar não é? ─ ela riu e se levantou na frente dele, Zac não teve como não reparar em seus valorosos seios.
─ UAL! ─ Vanessa riu.
─ está legal, posso explicar?
─ claro minha rainha!
─ Oownnn eu to amando esses seus elogios... ─ e ele riu novamente.
─ é assim, sempre tive a fantasia de fazer você sabe o que...
─ ... OOO se sei.
─ ta legal baby se controla...
─ não tem como!
─ Zackinhooo...
─ está bem minha vida...
─ aff...
─ explica logo!
─ está vendo aquele monte de pétalas de rosas vermelhas ali no potinho? ─ ela apontou para o potinho.
─ idaí?
─ eu quero!!! ─ disse Vanessa, manhosa.
─ tá, eu pego mais só isso?
─ não meu amor... eu trouxe também uns presentinhos que comprei pela TV...
─ ah é? Então já estava com a idéia de ficar comigo em mente hein safadinha...
─ convencido! ─ Vanessa saiu da banheira foi até o quarto e pegou em sua bolsa um creme. Voltou ao banheiro e fez pose, com a mão na cintura e a outra segurando o creme ela brincou:
─ Gel sedutor sabor morango, deixa a sua noite muito mais interessante... Quer experimentar? Ligue 555 0121, para conquistar seu amado ligue 555 0121, para deixá-lo sem ar? 555 0121, para nunca mais ouvir reclamações de seu companheiro? 555 01 21, para deixar a sua noite com um toque a mais e um gosto saboroso? 555 01 21, não estão entendendo? 555 01 21, e não esquece 555 0121, mais uma vez? 555 0121 se quiserem eu repito? 555 0121, e para finalizar 555 0121!
Zac caiu na gargalhada e quase se afogou na banheira de tanto que esperneava de dar risada...
─ foi isso que a mulherzinha falou? Aii eu obedeci sabe! Uhasuahsuahs 555 0121!
─ ninguém merece... ─ disse ele segurando o riso.
─ também trouxe dadinhos do amor... ─ ela mostrou para ele sorrindo.
─ já vi que andou gastando todo seu dinheiro no sexy shop que passa as três da matina não é?
─ ah vê se não amola. ─ ele sorriu, saiu da banheira e foi pegar as pétalas de rosas...
Depois deles, fazerem tudo o que desejavam, pois dessa vez não vou entrar em detalhes, usahsuahsua... Dormiram abraçadinhos um ao lado do outro na cama com lençol de cetim.
Ao amanhecer, bem cedinho antes de Zac acordar, Vanessa saiu de mansinho do quarto antes que Dona Gina, agora sua mãe a pegasse ali no quarto do tão precioso filho dela.
Vanessa foi para seu quarto, se arrumou para o trabalho e foi preparar o café de dona Gina e Zac. Quando Gina desceu as escadas, viu Vanessa com uma bandeja na mão colocando as xícaras na mesa, logo correu e puxou a bandeja da mão dela por trás.
─ Nananinanão! ─ Vanessa se virou para trás, assustada.
─ ué o que foi dona Gina?
─ Oh faça meu favor Vanessa...
─ ai me desculpe se está errado dona Gina, prometo que será a ultima vez que fiz isso... ─ a menina começou a se desculpar por nenhum motivo (aff)
─ Vanessa, você é minha filha, não vou deixá-la trabalhar. ─ Vanessa fez uma careta não muito boa, olhando para cima. Gina pegou a bandeja e entregou-lhe para Selena ali presente.
─ mais...
Gina a interrompeu ─ Não! Sente-se a mesa, como os donos da casa. ─ Gina olhou para senhora Gertrudes e disse.
─ Vamos Gertrudes! ─ Gertrudes logo puxou a cadeira para Vanessa sentar e a empurrou de leve para que sentasse, pois ela não queria.
─ e Zac? ─ perguntou Gina para Vanessa. Vanessa arregalou (o.O) os olhos pensando que ela tinha ouvido, ou descoberto alguma coisa sobre a noite passada... Mais tentou disfarçar.
─ Oras, sei lá... Por que eu saberia, onde ele estaria?

(continua?)

Capitulo dezenove

Gina tomou um gole de seu chá e pousou sua xícara sobre a mesa ─ só perguntei.
─ sei... ─ Vanessa não parecia estar se sentindo bem, sentada ali naquela mesa. Nisso Zac desceu as escadas e sentou-se à mesa olhando fixamente para Vanessa e ela sempre tentando desviar o olhar.
─ Pulou da cama hein Vanessa? ─ disse ele tentando dar uma indireta.
Ela tomando um gole de suco timidamente, jogou tudo pra fora. ─ por quê? (O.o)
Ele piscou para ela ─ nada não...
E ela ─ hum...
Gina parou e reparou bem nos dois ─ nossa, vocês estão muito estranhos hoje... ─ ela esticou o “hoje” ao ultimo, desconfiada com aquilo.
─ você acha? ─ disse Vanessa.
─ é...
Vanessa se calou.
─ então dormiram bem? ─ disse Gina.
E os dois responderam juntos ─ muito bem... ─ Zac não conseguiu segurar seu pequeno riso.
─ e isso continua a fica mais estranho ─ disse Gina enquanto alguém tocava a campainha.
─ oh deixa que eu vou. ─ Vanessa se levantou mais Gina logo a fez sentar novamente.
─ Não Vanessa! ─ sentada ela bufou, aquilo estava se tornando insuportável. ─ Gertrudes vai até lá.
Gertrudes foi até lá, como sua patroa disse. Gina escutou a voz de Ashley cumprimentando Gertrudes na porta.
─ Ashley!!!! ─ Gina teve de se levantar e ir até ela. Vanessa olhou para Zac assustada e ele cochichou para ela.
─ Relaxa. ─ e ela respondeu.
─ como? ─ ele sorriu ─ para de ficar mandando indireta! Não sou boa com mentiras.
─ oh para de mentira. ─ Gina e Ashley chegaram perto à mesa e os dois disfarçaram.
─ Ashley! ─ disse Zac surpreso e ela o respondeu com um sorriso.
─ conhece a Vanessa não é? ─ disse Gina abraçada á ela.
─ ah claro, a empregada não é? ─ Vanessa olhou para baixo envergonhada.
─ Não Ashley Ela é minha filha! ─ respondeu Gina com o tom de voz alterado.
E Ashley respondeu surpresa ─ Como?
─ sabe aquela história de que eu perdi a filha deixando só uma jóia com ela?
─ sim, sim. ─ Ashley se sentou ao lado de Vanessa, atenta á história.
─ acabei de encontrá-la.
─ O.O ─ Ashley ficou pasma com aquilo, como todos ficaram não é? História doida, isso devido à escritora da estória (Eu) que sou doida também. (uhasuahsuash)
─ por favor, gente, Vamos mudar de assunto? ─ sugeriu Vanessa, não se sentindo bem com aquilo.
─ também acho. ─ disse Zac dando apoio à Vanessa.
─ e você Zac? O que acha disso?
─ Eu? ─ Gina prestou muito atenção nele, o que iria dizer sobre o assunto era muito importante para ela. ─ tudo bem, eu aceito ué? Fazer o que? Ter a Vanessa como minha quase irmã é... Fantástico!
─ Quase? ─ Ashley encarou Gina com os olhos.
─ é sim, quase... ─ Vanessa disse assustada, pelo tom parecia que ela sabia de alguma coisa que os dois não sabiam.
─ Não contou ao Zac, Gina? ─ Gina ficou encabulada com aquilo sem saber o que fazer.
─ o que deveria contar Ashley? (o.O)
─ Não sei, você deve saber não é?
Gina resolveu não falar nada e mudar de assunto logo por que aquilo estava ficando muito estranho.
─ é... Mais não tenho nada a contar!
─ nossa isso está muito... ─ Vanessa interrompeu Zac.
─ esquisito? É está sim!
─ por favor gente, vamos mudar de assunto.
─ oh me desculpem, não queria que vocês ficassem com a pulga atrás da orelha. ─ disse Ashley. Vanessa pensou consigo “ imagina se quisesse então.”
─ tudo bem ─ falou Gina.
─ mais então Vanessa está se recuperando bem? ─ quis saber Ashley
─ da morte de minha mãe?
─ é seria mais agora não sei mais nada de quem é sua mãe. ¬¬
─ eu to levando sabe.
─ ah é?
─ quem deveria perguntar isso, era eu.
─ por quê?
─ como está se recuperando da separação?
Ashley olhou para Gina ─ garotinha abusada a sua hein Gina ─ Gina sorriu.
─ e por falar no assunto, que baixo. Ashley.
─ por que Zac?
─ desabafar com revistas? Nossa, já esperava isso mais...
─ aff.
─ é verdade... ─ comentou Vanessa.
─ oh quer saber? Eu vou embora! ─ Ashley pegou sua bolsa, se despediu de Gina e foi embora. Estava achando insuportável a presença de empregados à mesa, mesmo que fosse filho da dona... E sem falar nas indiretas dela também.
─ Palhaçada isso! ─ disse Gina na mesa brava com o que os dois fizeram.
─ palhaçada? ─ Vanessa se revoltou ─ eu vou te dizer o que é palhaçada! Palhaçada é me tratar como uma escrava Isaura quando eu não sou ninguém e depois de saber quem eu realmente sou me tratar como a Rainha da Inglaterra! Isso é palhaçada! Sinceramente... Você não merece ser minha Mãe! ─ Vanessa saiu dali jogando o pano em cima da mesa e bufando de raiva e nervoso.

(continua?)


Capitulo vinte

Gina olhou para Zac assustada.
─ nossa ela está meio nervosinha não acha?
─ e não é pra menos não é mãe?! ─ Zac tirou o pano da gola de sua camisa, jogou em cima da mesa também e foi atrás de Vanessa. Ela estava na cozinha desabafando com Selena quando ele chegou.
─ meu amor... ─ disse ele com o tom de voz baixo, quando ela se virou para ele.
─ que é Boo?
─ Owwnn que fofo! *--* ─ fez Selena.
─ não vai estragar o dia por causa disso não é? ─ Os dois se aproximaram um do outro, pegando nas mãos.
─ pode deixar Zac, não vou perder a cabeça por essa mulher. ─ Zac abaixou a cabeça.
─ por favor, tenha um pouco de respeito? Em consideração à mim, afinal ela é minha mãe sabe...
─ ok, esqueci que essa mulher, pelo menos alguma coisa boa fez, colocar você perto de mim. ─ ele sorriu e a beijou.
─ HUM, HUM!!! ─ fez Selena querendo chamar a atenção dos dois, Zac e Vanessa timidamente se viraram para Selena.
─ desculpa Sel. ─ disse Vanessa.
─ quero só ver quando a dona Gina descobrir isso... ─ disse Selena.
─ idaí? Não somos irmãos mesmo. ─ acrescentou Zac.
─ mais você conhece sua mãe Zac. ─ falou Selena para ele, tentando alertá-lo.
─ gosto de correr certo perigo... ─ ele riu ironicamente fixando os olhos em cima da Vanessa, que sorriu também.

Mais tarde Vanessa estava tentando fazer seu serviço mais Gina ficava em cima dela a todo o tempo. Ela estava simplesmente tirando o pó da sala quando ouviu um grito muito alto que dava para escutar lá no Japão.
─ VANESSA!!!!!!!!!!!! ─ ela se virou rapidamente tomando um susto.
─ que é agora? ─ Gina foi até ela e a tirou o espanador da mão dela.
─ você tem que entender que não precisa mais fazer isso minha filha. ─ Gina pegou pela mão e a fez sentar junto a ela no sofá.
─ pelo jeito o eu disse no café da manhã, você não entendeu bem não é?
─ entendi sim, filha, mais é você que não está entendendo.
─ ah é?
─ é sim, você tem que entender que você agora é minha filha, a menina que procurei toda minha vida, por quem eu perdi noites e noites de sono, quem eu fiquei preocupada a cada segundo, e quando perdi mesmo as esperanças de encontrá-la você apareceu.
─ não sei por que tanta preocupação? Se, gostava tanto de mim por que me abandou?
─ Não te abandonei! Da onde tirou isso?
─ Oras, agora vem com essa aí.
─ foi minha mãe, sua avó. Me roubou você dos meus braços e eu não pude evitar... ─ Gina explicou tudo à ela, mais Vanessa não acreditou, para ela a mulher alem de falsa é mentirosa e cruel. Sentia mais remorso ainda pela mãe.
─ seja como for, é difícil para eu aceitar isso, não acredito que minha avó tenha feito tudo isso com você. ─ Vanessa abaixou a cabeça.
─ mas fez.
─ que cruel ─ Vanessa ficou horrorizada com a imaginação de Gina. Esperando que Vanessa entendesse tudo e que ficaria tudo bem entre as duas, Gina abriu o braço pedindo um abraço fraternal á filha.
─ filha pode me dar um abraço? ─ ficou esperando pela retribuição da filha mais Vanessa balançou a cabeça negando o abraço e saiu dali de cabeça baixa, por mais que Gina tivesse explicado tudo a ela, Vanessa ainda não sentia um sentimento por Gina, a ponto de abraçá-la.
Gina foi atrás da menina estendendo a mão.
─ Vanessa, até quando vai ficar assim? ─ Vanessa se virou para ela.
─ me desculpa mais não dá!
─ por que é tão difícil aceitar que você é minha filha?
─ olha o tamanho da mentira que você inventou...
─ Não é mentira. ─ Vanessa a ignorou e continuou a falar.
─ sinto muito por você ser essa mulher tão...
─ para com isso, você está entendendo tudo errado. ─ Vanessa a ignorou outra vez.
─ amarga... Sinto pena de gente assim, gelada que não tem compaixão.
─ para, você está me magoando.
─ o que me importa? Você pode ser minha mãe, mais o meu amor? O meu carinho? Você nunca vai ter! NUNCA ouviu bem? NUNCA!

Gina se ofendeu e ficou muito magoada com o que Vanessa disse, Gina sentou se em uma poltrona da sala e Vanessa saiu de perto dela, brava. Tudo bem, Gina não está sendo uma boa pessoa? Mais parece que quer mudar não é? Claro, que Vanessa iria achar que é mentira aquele tamanho de história que parece mais um script de filme mais acho que ela deveria compreender um pouco e não soltar os cachorros em cima de Gina... Bom é só minha opinião.
Um pouco mais tarde, deitada no quarto o celular de Gina tocou... Ainda muito triste ela limpou as lagrimas e foi em direção do celular que estava em seu criado-mudo ao lado da cama.

─ Alô.
─ Gina, precisamos nos encontrar! E que não seja na sua casa porque não quero me encontrar com o senhor garanhão idiota que eu amo demais e a empregadinha atirada.
─ olha como fala dos meus filhos menina...
─ tudo bem, almoço hoje no Eating Well?
─ táh, táh Ashley.
─ uma hora?
─ é, tchau! ─ Gina desligou o celular estupidamente, não estava com cabeça pra ficar escutando os blás blás blás de Ashley.

Exatamente uma hora Gina chegou ao restaurante, Ashley estava à sua espera, sentada em uma mesa no fundo do restaurante, acho que não queria chamar muita atenção de paparazzi. Até agora não entendo por que correm atrás dela, ela não é famosa, pode ter dinheiro mais não é! Pode cantar bem, uma vez ganhou o prêmio de Golden Voice em um importante evento da Inglaterra mais não era nada parecido ao Oscar ou o Grammy.
Gina juntou-se à ela, sentando rapidamente sem olhar nos olhos dela, não por mal mais sim num ato de pressa, Gina não queria se demorar muito, ainda temia por Vanessa e Zac ficarem juntos sozinhos. Mal sabia ela que tudo já havia acontecido.
─ é melhor calar a boca, e não falar de mais na frente de Zac e Vanessa. ─ Alertou Gina ainda sem olhar para Ashley.
─ desculpa mais você tem que contar!
─ contar o que?
─ nosso plano, droga. Vê se concentra.
─ ah se tá falando da coisa?
─ é... é!
─ por que não me avisa também?
─ ora, você deveria saber.
─ mais agora as coisas mudaram...
─ por quê?
─ ela é minha filha.
─ aff...
─ parou pra pensar que ela não é?
─ como não é? Estava com a bendita borboleta.
─ uma menina que sempre viveu no meio da criminalidade pedindo esmolas aos outros, sem dinheiro... Pode ter roubado essa jóia de alguém, não pode?
─ como?
─ estou dizendo que precisamos de um exame de DNA!
─ eu não acredito que você ache isso de minha filha.
─ Ah como você é ingênua Gina... ─ Ashley passou a mão no cabelo abaixando a cabeça impaciente.
─ precisamos de um exame médico! Comprovando isso. ─ tornou a repetir Ashley.
─ não acho que ela seria capaz de roubar alguma coisa.
─ não sei, e olha é melhor você cuidar de suas coisas em casa... ─ alertou.
─ não admito que você fale isso dela! Poxa, ela não é uma ladrona.
─ Não disse isso. ─ Gina começou a pensar mais no assunto e viu que Ashley podia ter razão.
─ precisamos de uma resposta profissional.
─ está certo. Vou dar meu jeito.
─ faça isso!
─ mais e o plano?
─ na hora certa você diz!
─ ok.

(continua?)

Capitulo vinte e um

Com o passar dos dias Vanessa e Gina foram se aproximando aos poucos, mas nada que pareça com a amizade verdadeira de mãe e filha. As duas se cumprimentavam naturalmente por questão de respeito, conversavam mais nada de segredos e coisa e tal... Era o básico do básico. Ashley sempre pedia para Gina o tal DNA, mas Gina como não tinha muita intimidade com a filha e se tentasse se aproximar dela, Vanessa já vinha com sete pedras na mão, não conseguia, ou melhor não tinha coragem de falar que precisava de um exame para Vanessa.
Lá pelas três da tarde, Vanessa estava debruçada no sofá, lendo um livro, com a TV ligada, Notebook na frente, celular, e foninhos de ouvido. Sua aparência havia mudado mesmo Vanessa não querendo ela estava mudada. Com roupas novas, de grife, seu jeito de falar, se comportar, havia mudado. Mais sua personalidade continuava a mesma, a mesma menina ingênua de sempre, fofa e caridosa, amiga em todas as horas a mesma Vanessa de sempre só que agora com um “Hudgens” a mais.
Seu celular tocou mais ela não escutou, devido ao som alto no seu ouvido, tocou mais uma vez e ela não escutou, voltou ao tocar e ela viu que estava acendendo a luz e foi ver o que era. Percebeu que era Zac ligando então atendeu.
─ Oi...
─ ela está aí perto?
─ não está não... Mais é melhor prevenir. ─ Gina ainda não sabia da história dos dois, mais ainda desconfiava pelos olhares e gestos, só que uma coisa é certa os dois são ótimos atores! Para disfarçar esse amor tão intenso não acham? Hehe.
─ como está as coisas aí Baby V? ─ ele perguntou.
─ ah está tudo bem, desde que você viajou para Londres as coisas parecem que estão melhorando.
─ como vocês tão se tratando?
─ normalmente, oi, bom dia e boa tarde.
─ nossa que...
─ fazer o que Zac? Não tenho assunto com ela.
─ mais tem que tentar meu amor... Afinal vocês vão ficar assim, a vida inteira... ela é sua mãe. ─ Vanessa calou-se por um minuto, mais tentou mudar de assunto e perguntar quando ele voltaria, ela estava morrendo de saudade, precisava dele por perto como uma flor precisa de sol para crescer.
─ mais... Você volta quando hein?
─ Não sei Vanessa, as coisas não estão indo bem.
─ ah eu não acredito... O que ouve?
─ sei lá... Pelo jeito a bolsa que ganhei na faculdade era a maior furada.
─ pelo menos tem um lado bom...
─ qual?
─ Não vai precisar se mudar para Londres e ficar longe de mim... ─ Nisso Gina escuta a palavra “Londres” e desce as escadas correndo.
─ Londres? É o Zac? Eu quero falar com ele! ─ ela anda de pressa até Vanessa, e Vanessa tenta disfarçar para que ela pensasse que não era o Zac.
─ Tudo bem Gabriel... Depois nos falamos! Beijo e... ─ ela cochichou no telefone ─ eu te amo.
─ ah entendi ela está aí não é? Depois te ligo meu amor, te amo também. ─ e Vanessa desligou o celular.
─ Por que não me deixou falar? ─ perguntou Gina (o.O)
─ o que você iria falar com o Gabriel?
─ ah era um amigo?
─ é. ─ Vanessa se sentou novamente para ler seu livro.
─ é algum tipo de namorado? ─ Vanessa arregalou os olhos e levantou as sombra- celhas.
─ Não!!
─ sei... ─ por um lado era bom que Gina pensasse isso, assim descartaria e hipótese de Zac com ela, mais por outro lado seria tão infantil... Inventar um namorado aff ¬¬
Como se não tivesse homem no mundo para ficar com uma mulher linda e sexy como ela. (aff)
Vanessa colocou seus fones no ouvido fazendo Gina se retirar dali enquanto pegava seu celular para ligar para Ashley, discou o numero e se trancou no escritório para que pudesse falar sem ninguém ouvir. Depois de três apitos Ashley atendeu.
─ como está indo?
─ to achando que ela tem namorado...
─ o Zac uai.
─ não Ashley! Parece ser um tal de Gabriel...
─ como ficou sabendo?
─ acabei de escutá-la no celular.
─ o que ela disse?
─ tchau e cochichou... Eu Te amo.
─ hum... Isso é bom! ─ Ashley deixou sua voz suar mais alegre. ─ mais ainda precisamos de um exame de DNA.
─ estou tentando mais não está dando.
─ e tem que ser antes do Zac voltar de Londres!
─ por quê?
─ porque se ele voltar vai querer fazer um exame também ai ele descobre tudo.
─ ah é mesmo.... Preciso dar um jeito nisso.
─ e vê se dá rápido!
─ e vai ser agora! ─ Gina desligou o celular rapidamente, na cara de Ashley sem dar tempo de nem dizer um simples Tchau. Abriu a Posta do escritório e voltou para onde estava Vanessa.
─ Vanessa... ─ para começar ela estava com o tom de voz baixo mais Vanessa não escutava por causa do fone de ouvido. Voltou a chamá-la ─ Vanessa. ─ e ela não percebeu sua presença, até que Gina foi até ela e arrancou-lhe os foninhos do ouvido e ela se assustou.
─ aff o que você quer?
─ quero falar com você filha.
─ não me chama de filha.
─ tudo bem então, Vanessa.
─ o que é? Diz de uma vez que estou ocupada.
─ Olha Vanessa, primeiramente deixa eu dizer uma coisa ─ Vanessa olhou nos olhos de Gina atenta. ─ tudo bem, você não aceitar essa história de que foi sua avó que te abandonou mais não te dá o direito de maltratar sua mãe! Afinal querendo ou não sou sua mãe! Deve-me respeito, é o mínimo que pode fazer já que compreensão não tem mesmo.
─ acabou?
─ por quê?
─ já terminou o sermão?
─ Não terminei não! E aprenda a ficar quieta quando estou falando.
─ Olha, eu não tenho tempo pra ficar ouvindo suas reclamações.
─ ah desculpa eu falo com sua secretária então para agendar um tempinho na sua agenda...
─ ah me poupe ¬¬
─ a questão é... Me de uma chance pra demonstra o que eu sinto? Nos de uma chance? Ainda tem tempo para sermos uma família unida... ─ Vanessa balançou a cabeça entediada. ─ você se diz amar tanto todas as pessoas, ter um carinho enorme ao próximo, mais a quem você deve amar mesmo você não... Ama.
─ quando essa pessoa te abandona sem mais nem menos não amo mesmo!
─ MAS EU NÃO TE ABANDONEI! ─ aquela voz se sobressaltou sobre Vanessa que se calou de repente. ─ poxa, já te expliquei tudo... Não é mentira! É verdade.
─ acredito vendo.
─ ah então eu vou arranjar uma bruxa ou sei la uma cigana para te levar ao passado e ver toda a história...
─ Uii para de ser ignorante.
─ viu? Você não me respeita! ─ Vanessa abaixou a cabeça.
─ tudo bem lhe prometo que vou melhorar.
─ acredita em mim?
─ posso tentar acreditar.
─ melhor assim... ─ Vanessa sentou-se no sofá novamente ameaçando voltar a escutar musica com seus foninhos mais Gina a interrompeu.
─ ainda não disse o que eu queria dizer? ─ Ela jogou os foninhos no seu colo e esperou Gina dizer o que queria.
─ quero que nós façamos um exame de DNA.
─ Como?
─ sim, preciso de uma resposta médica sobre isso.
─ duvida que eu seja sua filha? Nossa que admiração que tenho por você. Negando a própria filha... ─ Vanessa levantou os olhos não suportando aquilo e achando o cúmulo essa sua tal mãe.
─ entenda... Não é isso, só quero um papel que comprove.
─ se eu aceitar você me deixaeu escutar musica e ler meu livro em paz? ─ Gina mexeu a cabeça dizendo “sim” ─ Então Tá! Eu faço esse Troço aí... Seja lá o que for.
Gina se virou de volta ao escritório comemorando em silencio o que ela tinha conseguido e Vanessa voltou a fazer o que estava fazendo.

(continua?)

Capitulo vinte e dois

Na manhã seguinte Vanessa já estava avisada que Gina a levaria ao consultório médico para o exame de DNA. Vanessa levantou, tomou seu café, subiu para seu quarto que agora ficava ao lado do quarto de Zac devido a descoberta de Gina sobre sua verdadeira filha. Começou a se arrumar e lá por dez e meia Gertrudes bateu na porta chamando Vanessa para ir pois Gina já estava a sua espera. Vanessa desceu meio que a força, pois não queria fazer aquele exame, claro que o resultado para ela não faria muita diferença, como Gina tinha prometido a Zac que ela ficaria ali apesar de tudo então Vanessa estava despreocupada, dentro de seu coração havia um pontinho de esperança de que ela não fosse filha daquela mulher perversa e sem coração. Entrou no carro e se jogou, afundando no banco passageiro da frente do carro, colocou sua bolsa com todos seus pertences no seu colo, tirou seu foninho e começou a escutar musica.
─ podemos ir? ─ perguntou Gina no volante do carro ao seu lado.
Vanessa, apenas acenou com a cabeça e Gina deu partida no carro.
─ fico muito feliz por você ter vindo filha... ─ Comentou Gina mais Vanessa só percebeu que ela falou alguma coisa, por causa do som alto em seu ouvido não escutou nada do que sua mãe havia dito, apenas acenou com a cabeça, novamente.
Foi assim todo o caminho, Gina falava, Vanessa não escutava e acenava. Quando já estavam no consultório médico particular, estacionando o carro Vanessa resolveu tirar o fone do ouvido e perguntar como seria esse exame para Gina.
─ Isso acaba rápido? Como é?
Gina olhou rapidamente para ela. ─ Nunca fiz um exame de DNA antes, mais pelo o que se vê na TV eu acho que ele só tira um pouquinho de sangue do nosso corpo.
Vanessa fez uma careta
─ o que foi? ─ perguntou Gina desligando o automóvel.
─ eu não posso ver sangue...
─ ah mais é só um pouquinho.
─ é mais eu tenho um ataque mesmo que for pouco.
─ Vamos ver então como que podemos fazer. ─ Gina tirou a chave do carro e as duas saíram do carro. Ligando o alarme com o controle remoto, Gina seguiu Vanessa até a recepção da clinica.
─ olá, temos hora marcada com o doutor Patrick David Magalhães. ─ falou Gina.
─ Ok um segundo só senhora Hudgens. ─ Gina gentilmente sorriu e esperou a moça falar com o doutor pelo telefone.
─ Pode entrar Senhora e Senhorita Hudgens. ─ as duas sorriram e a acompanharam a moça até a sala do doutor. A moça nos deixou na porta da sala e voltou para sua mesa.
─ entre. ─ disse o doutor oferecendo passagem, As duas aceitaram e entraram.
─ sentem-se. ─ elas se sentaram.
─ como vai doutor Magalhães?
─ vou bem obrigada senhora Hudgens.
─ por favor me chame de Gina.
─ tudo bem.
Vanessa parecia preocupada com alguma coisa, estava em uma cadeira super confortável mais não se sentia bem ali. Olhava para todos os lados, observando tudo detalhadamente. A sala não era totalmente branca, era na cor salmão, um pouco mais suave, um salmão mais claro. Cortinas branca de renda, a decoração não era lá essas coisas, era uma decoração normal de escritório hospitalar... Com maca, remédios, armários etc e tal... A única diferença dos outros hospitais que Vanessa costumava freqüentar era: o espaço, os profissionais, o ambiente, os utensílios ou seja... Tudo.
Sem demora Vanessa logo perguntou como seria o exame.
─ doutor, como será esse exame?
─ vou tirar um pouco de sangue de vocês e depois levar para o...
Gina o interrompeu ─ desculpe me mais é que...
─ o que foi? ─ ele perguntou.
─ Vanessa tem problemas com sangue.
─ como assim?
A própria Vanessa respondeu ─ eu não posso ver sangue, principalmente o meu.
─ bom então...
─ não tem como fazer esse exame de outro jeito doutor? É que precisamos desse resultado urgente, é muito importante para nós sabe?
Vanessa virou os olhos para Gina olhando torto sabe ─ pra você, você quer dizer não é? ─ Gina sorriu envergonhada para o médico ─ sim, por que eu não tenho a mínima vontade de saber disso. Por mim nem ser sua filha eu seria. ─ aquilo saiu como um impulso, Gina encarou Vanessa que se calou na hora envergonhada pelo o que disse, poderia ser verdade mais ela precisava melhorar seu atos.
─ bom... Podemos fazer com uma mecha de cabelo, a unha, a saliva...
Gina o interrompeu novamente, mais agora com uma voz mais animada ─ ah então dá para fazer com outro objeto?
─ bom... não seria bem um objeto mais dá sim.
─ desculpe é que não achei a palavra certa... é a empolgação. ─ O doutor sorriu.
─ tudo bem. ─ ele marcou alguma coisa em sua agenda e se levantou ─ Bom, então vamos?
─ claro. ─ disse Gina animada, parecia criança em véspera de natal... (¬¬) enquanto Vanessa continuava nervosa e agüentando aquilo por... sei lá por que, talvez porque se sentiu obrigada a fazer o bendito exame.
Depois de tudo já encaminhado, Vanessa e Gina voltavam para casa, o resultado chegaria na residência Hudgens dentro de uma semana.
─ olha, viu? Não arrancou pedaço. ─ Comentou Gina no volante do carro, brincando com ela... Mais Vanessa não achou graça nenhuma.
─ pra você, estar naquele lugar para mim... foi horrível.
─ nossa, por que? Um ambiente tão agradável.
─ sei lá... Não gosto de Hospitais.
─ não era um hospital, era um consultório.
─ que seja. ─ as duas estavam conversando, comentando sobre alguma coisa... Isso era Fantástico, apesar do assunto não ser muito bom, era a primeira vez que as duas conversavam assim sem Vanessa dar patadas em sua mãe e ela chamar atenção de Vanessa.
Depois do almoço, Vanessa conversava com Selena em seu quarto. Contava as novidades.
─ Como foi o exame? ─ perguntou Selena.
─ um saco! Não queria fazer aquele coisa mais já que ela ficou enchendo o saco...
─ você falou para o Zac?
─ Não! E nem pretendo... ─ Selena a olhou não entendo o por quê. ─ Bom... pelo menos, não já. Acho que não é um assunto de tratar por telefone.
─ é por um lado você tem razão. ─ Vanessa se calou, olhando para a janela. ─ e vocês?
─ estamos bem, sinto muita falta dele.
─ e pensar que eu presenciei isso desde o começo. ─ Vanessa riu, e sentou-se junto a ela na cama entrelaçando as pernas.
─ ele é tão doce... você precisa a de ver.
─ queria... mais você roubou o coração dele primeiro. ─ Vanessa tornou a rir, ela sabia que aquilo era apensa brincadeira... Não havia por que se importar.
─ mais estou achando estranho uma coisa...
─ o que? ─ perguntou Selena.
─ Ashley!
─ é ela...
Vanessa a interrompeu ─ ela não deixaria isso sem mais nem menos, ele deu um fora nela e ela nem fez tanto escândalo.
─ só colocou o rosto dos dois nas bancas do mundo inteiro... nada de mais. (¬¬)
─ não é isso que quero dizer... Quero dizer que, ela está muito quieta. Eu não deixaria isso quieto não.
─ deve estar planejando alguma coisa...

(continuar?)

Capitulo vinte e três

Depois de dois dias sem informações de Zac, nenhuma ligação, nenhum sinal de vida. Vanessa estava doida, nervosa... Poderia ter acontecido alguma coisa? Ela só pensava em coisas ruins, nunca pensou que ele estava bem e tudo estava dando certo. E o pior de tudo era disfarçar essa preocupação na frente de todos, ela só podia se abrir com Selena que sabia de tudo porque o resto? ¬¬ não. Ele não atendia o celular, não respondias seus emails, até carta ela mandou mais nenhum sinal de vida, já estava até pensando em mandar algum sinal de fumaça ou chamar... Sei lá a policia para procurar o desaparecido. (kkk) Gina também estava ficando preocupada, mas não desesperada como Vanessa.
Vanessa se sentia sozinha, apesar de eles estarem juntos por pouco tempo Vanessa tinha se apegado a ele, muito, ele foi o único homem que realmente quis ajudar ela que se preocupou com ela, que realmente a ama... Isso subiu muito no conceito de Vanessa, ela se aproximou demais dele, ficar sem ele agora seria como cair do precipício. Ela se sentia como um passarinho sem céu para voar, noite sem estrelas, peixe sem mar. Ficava o dia inteiro com o celular na mão tentando ligar pra ele, mais ele não atendia o celular, cada Tuuuu... que ela escutava no telefone aumentava a esperança dele atender o celular. Mais quando fazia Tuu.. Tuu.. Tuu ela sentia vontade de morrer. O Desespero estava batendo na porta dela.
─ Que #@$%&! ─ disse ela nervosa já com aquilo. Vanessa andava de um lado para o outro no corredor da casa preocupada com ele. E Selena estava varrendo a casa e conversando com ela.
─ eu acho melhor você para de andar, porque daqui a pouco faz um buraco no chão... Ai como eu vou varrer?
─ HAHA’ que graça Sel... Que graça. ─ falou Vanessa num tom sarcástico.
─ só estou dizendo que isso vai te fazer mal.
─ vai? Já está fazendo!
─ calma.
─ o que será que ouve? Porque ele não atende essa M***** ?
─ olha esses palavrões. Se sua Mãe escutar ela...
─ ah que se F****
─ OMG.
─ SEL. ─ Vanessa parou e fixou seus olhos em Selena, chamando a atenção dela. Selena abaixou a cabeça sorrindo e continuou a varrer o corredor. ─ ah eu só queria saber se ele esta bem? Poxa... Porque não atende? ─ O numero de Zac já estava até na discagem rápida do celular dela.
─ ele está bem Vanessa, para com isso. ─ Vanessa ligou para ele mais uma vez e ficou com o celular no ouvido esperando ele atende.
─ Atende! Atende! Atende! ─ fazia Vanessa se sentando em uma poltrona que estava ali.
─ Calma Vanessa ele vai atende.
─ Xiiiiiiiiiiiiii! ─ Selena cruzou os braços.
─ que?
─ ele vai atende!
─ aff (¬¬) ─ fez Selena.
Vanessa cruzou as pernas balançando o pé direito. Cansada de esperar ele atende e nada ela fechou o celular, entediada.
─ ah como ele faz falta.
─ imagino... Você parece Galinha procurando o ninho pra botar. (kkkkkkkkkkkkkk...)
─ nossa Selena, parabéns... Seu sendo de humor é demais. ¬¬
Selena abaixou a cabeça novamente colocando seu *rabinho* entre as pernas e continuou a varrer.
─ Selena?
─ que é? ─ Selena se virou para ela.
─ me faz um favor?
─ depende, se você não for me dá *patada* novamente?
─ é... Acho que não.
Selena fez uma careta
─ fala logo!
─ para de varrer esse corredor! Está brilhando mais do que a testa do negão da C&A. (kkkkkkkkkkkkk...)
─ HAHA’ agora quem fala do humor, sou eu. Parabéns Vanessa. ─ Selena respondeu com um tom sarcástico a ela.
Vanessa bufou e desceu as escadas pendurada novamente no telefone, Selena foi atrás.
─ Desculpa?
Vanessa se virou ─ não está vendo que estou preocupada com ele? E você em vez de dar apoio fica aí, enchendo o saco.
─ tá bom então... Desculpa por ter nascido! ─ Vanessa terminou de descer os degraus correndo.
─ não sei o que esta havendo. ─ a ligação cai e ela joga o celular no chão de raiva.
─ quem tem dinheiro faz isso mesmo. ─ Vanessa se virou pra ela.
─ dinheiro? Eu não tenho dinheiro! Não admito que fale isso de mim... Continuo sendo aquela pessoa humilde e pobre que era há duas semanas! ─ Selena pegou suas coisas de limpeza e foi, cabisbaixa guardá-las na área de serviço.
Sentou-se no sofá estressada, e ligou a TV. Mudava de canal sem parar, aquilo já estava ficando muito monótono. Selena voltou para a sala com uma bandeja na mão, havia suco de Abacaxi e alguns biscoitos para Vanessa.
─ Não está com fome? Você não tomou café da manhã. ─ perguntou Selena.
─ Daqui a pouco já é hora da janta. Não quero comer nada não.
─ ok ─ Selena se virou e foi em direção a cozinha quando Vanessa a chamou.
─ Sel? ─ Selena se virou para ela dando-lhe a sua atenção ─ desculpa. Sei que estou muito estressada hoje. Deve ser a TPM.
─ Tendência Para Matar.
─ aff ─ Selena foi. Gertrudes entrou na sala e deu de cara com Vanessa pendurada no telefone novamente e olhando para TV.
─ Se ficar com o telefone no ouvido assim daqui a pouco a orelha cai. ─ brincou Gertrudes.
─ a mais vocês hoje estão muito engraçadinhos. ¬¬
─ está tudo bem Vanessa.
─ como você sabe?
─ tenho certeza que está... Noticia ruim chega rápido. ─ Gertrudes parecia saber de alguma coisa sobre o romance de Vanessa e Zac. Vanessa já se sentiu ameaçada e não hesitou em perguntar.
─ você sabe de alguma coisa Gêr? ─ Vanessa fechou o celular sem piscar os olhos.
─ Não?
─ Hmmm... ─ esse “Não” dela não convenceu Vanessa, Zac poderia ter falado algo para Gêtrudes e ela não sabia, mas já era de se preocupar.
─ Bom, sua mãe chega que horas hoje? ─ tentou Gertrudes desviar o assunto.
─ sei lá. ─ Vanessa pegou seu celular discou novamente o numero de Zac e subiu para seu quarto ─ to subindo! Qualquer ligação do meu “IRMÃO” você me avise! ─ Claro, que ela estava mentindo na parte do “irmão” porque nunca que ela iria ver o Zac como irmão, era e é, a pessoa que ela mais ama no mundo.
─ Ok!
Vanessa subiu, traçou a porta de seu quarto e se afundou na cama com o celular no ouvido, cansada de esperar alguém atender ao telefone do outro lado da linha, colocou seu foninho no ouvido ainda com a ligação e pegou um livro para ler. Passados alguns minutos depois Vanessa adormeceu com o livro em seu colo e o celular na sua mão.
Depois que ela estava em um sono pesado seu celular tocou, mais ela nem escutou, estava muito cansada, pois, a noite não havia dormido preocupada com Zac. E por falar em Zac, será que era ele ligando para ela? Será que era ele dando um sinal de vida para a coitada?

(continuar?)

Capitulo vinte e quatro

O celular cansou de tocar e ela não acordou, estava mesmo em um sono pesado. Na hora da janta, era um silêncio total. Gina não quis puxar conversa e Vanessa também não deu a mínima importância. Vanessa depois de terminar a sua refeição, apenas disse:
─ Boa noite. ─ e subiu as escadas para seu quarto.
─ Boa noite. ─ Gina a respondeu educadamente.
Antes de chegar ao quarto ela abriu o celular para tentar ligar para Zac novamente e viu que tinha umas cinco ligações não atendidas. Era um numero desconhecido, porque alguém desconhecido ligaria tantas vezes para ela? Vanessa retornou a ligação e ninguém atendeu. Retornou novamente e ninguém atendeu. Ela então dexou isso de lado, entrou em seu quarto, tomou um longo banho e se deitou na cama, não estava com sono, afinal havia acabado de acordar. Ligou seu notebook e entrou no MSN para conversar com algum amigo. Bom, seu MSN só tinha dois contatos: Zac e Selena. Zac havia sumido e Selena... Dormindo. Ela precisava arranjar amigos, urgente. Não é normal isso, uma garota de 18 anos, sem amigos. Desligou o PC com raiva, pegou o celular novamente e ligou para o numero desconhecido. Quando a ligação estava quase caindo alguém atendeu.
─ Alô! ─ respondeu a pessoa do outro lado da linha.
─ ZAC!!!!!!!!!!! ─ a menina se assustou e deu um grito enorme, sem o deixar responder nada ela começou a tagarelar como louca. ─ O que houve com você? Morreu? Seqüestraram-te? O avião caiu numa ilha deserta? Arranjou outra? Diz-me o que aconteceu!
Ele com toda a calma do mundo tentou, explicar para ela o que tinha acontecido.
─ Calma amor, calma, calma, calma... ─ ela logo o interrompeu.
─ calma nada! Pode tratar de explicar o que ouve com o seu celular! Porque não atende? E porque não ligou dele mesmo?
─ Vanessa... Relaxa, foi só um imprevisto.
─ hãm? (o.O)
─ é que... Você sabe não é...
─ não sei de nada.
─ eu estava passeando em um parque com uma enorme lagoa aqui em Londres, você sabe que os parques de Londres são muito bonitos não é? Tem o...
Vanessa percebeu que ele estava enrolando demais e logo reclamou ─ dá pra para de enrolar? Você sabe que eu nunca fui pra Londres ¬¬
─ tá, tá.
─ continua.
─ bom, justo quando eu estava passeando perto dessa lagoa, uma moça caiu dentro dela e eu pulei para salvá-la.
─ QUE? ─ Vanessa ficou horrorizada com aquilo, era a desculpa mais esfarrapada de todas, ela começou a rir sem disfarçar. ─ HAHAHAHAHAHAHA’
─ está rindo de que Vanessa? (o.O)
─ que desculpa é essa Zachary Efron? É a mais besta de todas que eu já ouvi de você.
─ Mais não é desculpa meu amor.
─ ah vê se eu to na esquina Zac!
─ me deixa terminar de conta a história? Ai você vai ver que não é mentira.
─ tá bom!
─ pulei na água sem dó nem piedade...
─ OOwnn meu herói. ─ ela brincou.
─ dá pra parar?
─ continua de uma vez!
─ aí molho meu celular e comprei esse novo tá? Vê se coloca o numero na agenda.
─ ok, essa era a minha dedução, dã.
─ aff
─ acabou a história?
─ Não! Agora que você vai se espantar.
─ depois dessa, o que vir é lucro.
─ quando pulei na água, não reparei no rosto da moça. Tirei-a da lagoa e tudo e a coloquei no chão da praça, reparei bem no rosto dela e adivinha quem era?
─ AH SEI LÀ!
─ Ashley Michelle Tisdale!
─ *O* ─ o queixo de Vanessa caiu lá no chão. (kkkkkkk)
─ Van? ─ Vanessa não respondeu ─ está viva, meu amor?
Depois de um tempo fora do *ar* ela respondeu ─ acho que sim.
─ eu disse que você ia cair pra trás.
─ nossa me explica isso direito! *O*
─ não tem o que explicar, era ela!
─ mas porque ela estava em Londres? *O* ─ Vanessa ficou muito surpresa com aquilo, vai saber o que ouve entre os dois na Europa, não é?
─ sei lá, ela me disse que veio visitar uma amiga muito próxima dela.
─ mais é uma falsa! ─ Vanessa já estava ficando com ciúmes.
─ calma Vanessa, ela só veio visitar a amiga.
─ justo quando você estava aí? Que coincidência. ─ disse ela a ultima parte num tom sarcástico.
─ Vanessa não coloque chifres na cabeça de piolho.
─ o que houve entre vocês? Diga a verdade! Não esconda nada.
─ nada!
─ Zac...
─ nada!
─ ela não tentou nada?
─ bom... ─ ele afinou a voz.
─ isso não me convenceu.
─ ela tentou um beijinho ou outro em forma de agradecimento mais eu me esquivei.
─ safada! ─ ele se calou e ela estranhou ─ sério que você se esquivou mesmo?
─ é...
─ Zac...
─ não foi por mal.
─ EU NÃO ACREDITO!
─ Vanessa, ela me roubou.
─ seu filho de uma... ─ Vanessa desligou o celular na cara dele sem o deixar dizer nada. Só se ouviu o Tuuu Tuuu Tuuu e os soluços do choro dela naquele quarto vazio.
Não se passou 30 segundos e o celular dela estava tocando novamente, ela respirou fundo e atendeu sem dizer nada só o deixou falar.
─ me escuta? ─ ela não disse nada, ele apenas escutou o som de seu choro ─ não liguei para escutar o soluço de seu choro... ─ ele deu um tempo e continuou ─ não queria te magoar, só te disse a verdade amor, não gosto de esconder as coisas de você. ─ ela continuou com seu silencio ─ você sabe que eu te amo e não teria coragem de fazer isso com você. Foi só um beijo... e não significa nada se não for com a pessoa certa e... Não tiver sentimento.
Vanessa suspirou e ele continuou a dizer ─ estou morrendo de saudades e... Não queria chegar aí amanhã e te encontrar chateada comigo.
Ela depois de um tempo, sussurrou ─ eu te amo.
─ é tão bom ouvir isso de você. ─ ele também sussurrou ─ boa noite, até amanhã meu amor, eu te amo.
─ tudo bem, está tudo certo, tudo ok. Até amanhã, boa noite... Eu te amo também.
Vanessa guardou o celular no seu criado mudo e apagou abajur, deitando-se em seu travesseiro, lágrimas caíram sobre ele mas não eram lagrimas de tristeza eram de felicidade, de emoção, nunca ninguém havia falado para Vanessa que a amava e ela era a pessoa certa. Aquilo tocou muito no coração dela e a fez esquecer-se de tudo de ruim que poderia ter acontecido em Londres. Às vezes temos que perdoar as pessoas, pois precisaremos delas no futuro. Ok, ela a traiu mais não foi por ele, foi por ela. Se não significa nada não precisa fazer uma tempestade... mas ela não podia negar que ficou com ciúme, pelo menos um pouco.

(continua?)

Capitulo vinte e cinco

No dia seguinte, Vanessa estava a tomar café junto com sua mãe. Nem lembrava que aquele era o dia tão esperado, o dia que Zac voltaria para casa. Ela havia esquecido, ou também nem prestou atenção quando ele disse: Até amanhã. Quando Gertrudes abriu a porta e Vanessa sentiu a presença dele ali perto, saiu correndo da mesa e pulou em cima de seus braços, ela estava louca para beijá-lo... Mas não podia então um abraço forte já iria satisfazê-la até chegar a hora exata de eles ficarem juntos.

— Nossa que saudade do irmão hein Vanessa? — disse Gina assustada com a reação dela, era obvio que Gina desconfiava dos dois mais para que todos pensassem que não ela se fazia de desentendida. Gina fingia que não sabia de nada e os dois fingiam que não tinham nada.
— o que eu posso fazer? — falou Vanessa pendurada com as pernas entrelaçadas em Zac.
— Vanessa, dá para descer agora? — Vanessa o olhou e ele cochichou — assim não tem como disfarçar. — ela se tocou e desceu de cima dele.
— ah tá desculpa. A emoção foi grande de mais — disse ela sorrindo e ajeitando a sua roupa, Zac largou todas as suas malas no chão, abriu os braços e foi em direção de sua mãe.
— Mamãe! — Gina retribuiu com o mesmo gesto, indo abraçá-lo. — que saudade.
— também estava — ele desmanchou o abraço quando Selena vinha com Gertrudes da cozinho o cumprimentá-lo.
— SEL! — ele a abraçou também, Gina fazia caretas, ela não gostava que ele se misturasse com os empregados. Mas não podia fazer nada já que uma das filhas dela tinha sido uma.
— encontrou Ashley por lá filho? — perguntou Gina, voltando a se sentar a mesa. — Vanessa o encarou fixamente quando também fora se sentar à mesa.
— ham... Sim mamãe.
— que bom! E ela?
— ela o que? — poderia não parecer, mais ela estava insinuando alguma coisa. Queria muito que ele dissesse que os dois tinham voltado a namorar mais...
— vocês dois ficaram juntos por lá? Passeando ou...
— Porque Gina? — virou Vanessa para ela.
— como porque Vanessa? Eles são...
— AMIGOS? — falou Vanessa já com a voz alterada.
— eu não sei por que dessa exaltação sua, todos sabemos que Zac e Ashley sempre tiveram uma química...
— aff — fez Vanessa
— mais agora estão passando por um momento ruim. — continuou Gina.
— Mamãe... — As duas se viraram para ele dando-lhe atenção. — eu encontrei sim a Ashley em Londres!
— Ah é? — Vanessa levantou as sobrancelhas.
— é sim. E Mamãe... — ele respirou fundo foi até Vanessa e pegou nas mãos dela — eu tenho algo a dizer. — Vanessa já estava adivinhando o que ele iria dizer , ela não podia deixar que ele dissesse tudo daquele jeito. Estava tremendo, suas pernas bambeavam e seu coração batia muito forte, nunca imaginara que um dia ficaria com aquele tipo de medo.
Torcendo para que ele não falasse nada, ela fechou os olhos, balançava a cabeça de um lado para o olhou e pensava com ela — Não diga, não diga, não diga.
Zac sentia a força com que ela apertava sua mão, ele percebia os nervos a flor da pele dela, não podia negar que também estava nervoso mais queria deixar ela mais confortável diante a situação então cochichou aquela famosa frase que ele sempre vivia falando a ela.
— vai dar tudo certo. — os dois respiraram fundo, e Vanessa deixou que ele falasse.
— eu sei que você não vai gostar nada, nada do que eu irei dizer, mais quer saber? Não importa! Nada irá interferir nisso.
— Zac você está me deixando nervosa, diz de uma vez! — Gina temia que ele não dissesse o que ela estava pressentindo mais pelos gestos dos dois e o nervosismo da parte de Vanessa, ela já desconfiava de tudo.
— Eu... Quer dizer... Nós. — Zac trocou olhares com Vanessa naquele momento — é difícil para eu dizer mais...
— e é difícil para eu escutar mais... Segue em frente!
— Eu e Vanessa estamos namorando! — ele soltou isso em um impulso forte e quando percebeu já havia saído, parecia que havia saído um peso de suas costas. Vanessa se apoiou no ombro dele aliviada, agora restava ouvir todas as reclamações dela.
Gina sentou-se paralisada, balançando a cabeça.
— não pode ser.
— por quê? Não há nada de mais nisso. — comentou Vanessa — nós dois nos amamos e queremos ficar juntos, simples como água. — Gina levantou a cabeça.
— seria simples se vocês não fossem... Irmãos!
— QUE? — Zac e Vanessa se sentaram assustados. Vanessa tirou a sua cabeça do ombro dele e puxou sua mão de volta da dele.
— não pode ser... Eu sou adotado! ... Ou não? — Zac já estava confuso, e não era pra menos não é? Aquilo era como uma bomba estourando.
Gina se levantou da mesa, foi até a sala e pegou um envelope.
— o resultado do exame de DNA chegou Vanessa.
— que exame de DNA? — Vanessa não havia contado nada para Zac sobre o exame.
— eu fiz com a Vanessa, para saber corretamente se ela é minha filha. — respondeu Gina.
— e eu sou?
— sim! Você é minha filha Vanessa Hudgens! — Gina respirou fundo, fechou os olhos e naquele momento lagrimas escorreram pelo seu rosto.
— mais e eu? — perguntou Zac. — eu sou adotado! Não tem como Vanessa ser minha irmã.
— Tem Zac... Você não é adotado!
Vanessa desmaiou em cima do sofá e Selena correu para acudi-la.

(continua?)

Capitulo vinte e seis

Zac olhou rapidamente para Vanessa caída atrás dele no sofá, mais logo voltou a atenção para sua mãe. Estava assustado, chocado, nervoso e preocupado afinal se isso fosse mesmo verdade, ele havia dormido se deitado, ou melhor, TRANZADO com a sua irmã. (*O*). Apesar deles não serem muitos religiosos, levavam essas coisas muito em conta, se deitar com alguém da sua família, ou apenas trocar gestos mais intensos de carinho já era um pecado capital.
— Mais Como? — ele estava paralisado, olhou para Gina assustado e nervoso esperando uma explicação.
— Zac, eu sei que deveria ter lhe falado mais...
— Não! Sem explicações, isso não tem como perdoar! — a interrompeu bravo e aumentando seu tom de voz.
— eu não quero todos os meus filhos brigados comigo.
— então deveria pensar no que diz. — ele se virou rapidamente pegou Vanessa no colo e a levou para seu quarto. Gina, Selena e Gertrudes foram atrás dele.
Com toda a delicadeza do mundo ele a colocou em sua cama, ela aos poucos ia acordando.
— a que bom, ela já está melhor. — comentou Gina, Zac se virou para ela e disse
— olha, é melhor você ir embora! Depois conversamos sobre... — ele não terminou de falar, ela sai dali cabisbaixa e foi para seu quarto. Trancou a porta e, ao se ver sozinha, correu para seu telefone e discou um numero desconhecido.
— Então Gina como está indo as coisas? — disse a voz misteriosa no telefone.
— acabei de entrar em ação com o nosso plano.
— qual foi à reação deles?
— Vanessa desmaiou como sempre...
— típico ¬¬. Mais e Zac?
— se revoltou! — Gina respirou fundo — Não queria mentir assim para meu filho.
— mas é preciso.
— Ora Ashley, não espera que eu não fique com a consciência pesada depois de mentir para meu filho não é?
— Gina, Gina... Você é muito ingênua.
— e você é maligna. — Gina não era muito boa em mentir, e nem era malvada assim, mas ela era manipulada por Ashley. O que fazia as duas serem as malvadas vilãs da história.
Depois de um tempo Vanessa acorda e a primeira coisa que vê é Zac sentado do seu lado na cama acariciando seu cabelo. Ela pula da cama correndo jogando o cobertor para o lado.
— Não Zac! — disse ela o empurrando para fora do quarto.
— mais o que foi?
— faço isso com dor no coração, mais você tem que ficar longe de mim! — ela bate a porta e tranca. — Longe de mim! — ela grita já com a porta fechada.
— mais porque isso agora? — ele pergunta do outro lado da porta.
— como por quê? Não ouviu a sua mãe? Quer dizer... Nossa mãe.
— mais o pior já aconteceu mesmo. — nesse momento Gina estava saindo de seu quarto e escuta o que ele disse.
— como assim o pior já aconteceu? — pergunta Gina. Vanessa escuta a voz dela e sai do quarto também. Estavam todos no corredor, Zac com os olhos pregados em Gina que olhava atentamente para Vanessa e Vanessa retribuía o gesto olhando para os dois.
— Vamos me expliquem! Que história é essa de que o pior já aconteceu? — voltou a perguntar Gina.
— ham... É que... Ai... — Zac começou a gaguejar. Vanessa não se enrolou muito, espirou e soltou logo de uma vez.
— é isso mesmo que você está pensando... Nós fizemos amor. — Gina , num impulso empurrou os dois para dentro do quarto dela trancando a porta.
— Mais isso é o fim do mundo! — gritou Gina.
Zac lambeu seus lábios e disse — eu que o diga.
— mais usaram preservativos não é? — Gina estava preocupada, não atuando pelo plano dela com Ashley, bom, também mais escutar que os dois tinham ido longe de mais, mais do que as expectativas dela era o cúmulo.
— Bom...
— Não... — Zac disse impaciente passando a mão no cabelo.
— eu não acredito. — Gina andava de um lado para o outro nervosa — Vocês são uns irresponsáveis mesmo!
— oh olha quem fala de irresponsabilidade a esse ponto. — Zac estava totalmente revoltado, retrucava tudo o que Gina falava.
Gina nem se importou com o que ele disse e continuou — já pensaram no que pode acontecer agora? — quando Vanessa iria falar Gina disse antes — Não! Tenho certeza que não. — Gina respirou fundo, abaixou o tom de voz e disse — Vamos pra igreja!
— o que? — disse Zac e Vanessa juntos.
— Vocês precisam pedi perdão de seus pecados! — Zac e Vanessa se olharam confusos. — VAMOS! — aquela voz se sobre saiu sobre Vanessa que saiu correndo para seu quarto se arrumar. Enquanto Zac encarava Gina fixamente.
— Você também deve pedi perdão a Deus pelos seus pecados... quem sabe ele perdoa pelo menos um terço do que você fez para nos dois, porque eu? Eu não perdoarei isso... NUNCA!
Passou se dois meses, Vanessa sentia falta de Zac, suas caricias, seus beijos, seu amor. Ela o desejava cada vez mais, era estranho sentir-se atraída pelo seu próprio irmão. Às vezes ela pensava que isso era mentira e ele não era seu irmão coisa nenhuma, mais começava a refletir e percebia que era totalmente impossível isso acontecer. No começo Zac e Vanessa mal se olhavam de tanta vergonha que sentiam, até hoje nem se falam direito como antes, Vanessa sabe que se ela começar a ficar perto demais dele coisas pode acontecer e levar a conseqüências piores do que essa.
Mal se falavam, bom dia era só e pronto. Se alguém não puxasse o assunto ela não começava a falar. Ashley havia voltado de Londres depois de algumas semanas de Zac, claro que não perdeu a chance de disfarçar um pouco ela não iria voltar junto com ele não é? Afinal assim ninguém iria acreditar que ela foi visitar uma amiga. (kkk) Ela também aproveitou a chance de Zac e Vanessa estarem, separados para se aproximar mais de Zac. Só que ele não dava muita bola a ela, ficava com ela mais por pressão. Da parte de Ashley e de Gina, que queria porque queria que eles ficassem juntos. O clima era ruim entre Zac e Gina mais era impossível viver num ambiente sem diálogo e de contradições.

(continua?)

Capitulo vinte e sete

Vanessa passou a tarde inteira trancada em seu quarto, lendo um livro, ela não estava se sentindo bem, sentia enjôos constantemente e vomitava a cada meia hora. Ela estava estranhando aquilo, nunca fora de ficar doente assim, isso se ela estava mesmo doente. Mais a noite, Selena bateu na porta do quarto e a chamou para jantar.
— Vanessa? — ela deu três toques e Vanessa não respondeu. Bateu mais dois toques e Vanessa respondeu.
— O que é?
— Não quer jantar? — com a porta ainda fechada Vanessa responde.
— Não estou com muita fome mais irei descer para fazer companhia à mesa.
— ok... Esperamos você lá.
— tudo bem. Muito obrigada. — Vanessa demorou a responder pois estava no banheiro, ela estava com um pouco de tontura mais não queria deixar de se sentar à mesa no jantar por causa de uma virose.
Depois de um tempo, estavam todos à mesa. Zac e Gina sentavam na ponta da mesa e Vanessa na lateral, bem no centro, Selena e Gertrudes como sempre em pés do lado de Gina esperando alguma ordem. Como a vida de Vanessa mudou vocês não acham?
— Pode servir. — sussurrou Gina para que as empregadas servissem a comida.
Selena e Gertrudes então cumpriram a sua função. Ao decorrer da refeição, Gina percebeu que Vanessa nem estava mexendo na comida.
— o que ouve Vanessa? Come filha.
Vanessa olhando para seu prato balançou a cabeça — Não estou com fome.
— está sentindo alguma coisa?
— não. — mentiu Vanessa, ela não queria preocupar ninguém ali, então ficou calada.
— comeu alguma coisa antes? — perguntou Zac.
— não. — todos se calaram.
— esse cheiro está me deixando enjoada. — Vanessa fez careta e virou o rosto.
— Baby V... Tem certeza que está tudo bem? — Os dois fixaram os olhos um no outro fazendo passar flashbacks de tudo o que aconteceu na cabeça de Vanessa. Aquela voz preocupada e carinhosa dele dizer “Baby V”, aquele olhar intenso, ninguém ali podia negar que ainda existia aquele clima quente entre os dois. Naquele momento Vanessa não conseguiu segurar o vomito e correu para o banheiro, empurrando a cadeira para trás e tirando tudo e todos do seu caminho.
— ela não parece estar bem não. — comentou Selena. Zac e Gina se olharam assustados.
Depois de alguns minutos Vanessa voltou e se sentou à mesa novamente.
— Vanessa não tem nada a falar para nós? — perguntou Gina preocupada.
— acho que não é uma coisa pra se falar na hora do jantar.
— Bom se é por nós? Podemos se retirar. — disse Gertrudes.
— Não, Não de maneira alguma... — falou Vanessa mais Gina logo a interrompeu contradizendo sua palavra.
— então pode sair! — Selena e Gertrudes foram para a cozinha mais ficaram escutando atrás da porta.
— diz Vanessa o que queria. — disse Zac.
— eu não sei mais acho que estou estranha.
— estranha como?
— sei lá, nunca fiquei assim antes. É horrível vomitar a cada segundo. Eu devo estar com Dengue ou coisa e tal.
— Zac tampe os ouvidos! — falou Gina.
— Oras por quê? (O.O)
— nada só tampe os ouvidos. — Zac tampou os ouvidos e quando Gina viu que ele não escutaria nada, perguntou.
— sua... Menstruação está em dia?
— na verdade faz alguns meses que não vem. Estou ficando preocupada, acho que devo ir ao ginecologista. — Zac tirou as mãos do ouvido.
— Oh não... — Gina pegou sua bolsa e saiu de casa.
— Onde ela foi? — perguntou Zac.
— Sei lá.
— nossa que estranho. — Zac ficou pensativo.
— Bom, estou indo dormir... Boa noite. — Vanessa desviou o olhar olhando para o chão mas antes que ela pudesse sair dali Zac a segurou pelo braço e imprensou contra ele, tirando o fôlego dela.
— Zac, para com isso você é meu irmão. — ela sussurrou com os olhos fixados nele, sentia calafrios por todo o corpo e seu coração parecia que ia saltar pra fora do peito de tanto que batia. Dizia para ele se afastar mais na verdade o que ela mais desejava era ficar ali com ele, abraçados até a morte vivendo de amor sem querer saber se ele era ou não seu irmão, mais as coisas não eram assim, eram muito mais difíceis do que eles pensavam.
— eu só quero conversar com você.
— é melhor não... Já fizemos coisas demais. — Vanessa tentou se esquivar dele mais ele não deixou, aquele olhar a seguia por todo o lado e a prendia de um jeito que nem Deus conseguira explicar. Era mais forte que ela.
— Eu não estou conseguindo esquecer tudo. — disse ele ofegante, como se lhe faltasse ar quando estava junto à presença dela.
Ela suspirou — eu também não.
— mais não precisamos nos afastar por isso afinal você é só minha meia...
Vanessa o interrompeu um pouco nervosa — Zac, eu sei o que a Gina foi buscar... — aquilo chamou atenção dele e ele ficou atento — é um teste de farmácia.
— mais por quê? — ele ainda não entenderá.
— Zac eu tenho quase certeza que estou grávida! — Aquilo deixou Zac surpreso, muito surpreso, sem reação, apenas passou a mão no rosto desacreditando no que acabara de ouvir e sentou-se no primeiro sofá que ele achou na frente. Não disse nada, nem tinha o que dizer, ficou sem saber o que fazer. — e não tem como eu estar grávida de outra pessoa a não ser você. — ele lambeu os lábios, estava muito nervoso, parecia que iria ter um treco ali. — aquela vez... Foi a minha primeira vez... Eu acho que te disse. — Nesse momento Zac se achou tão irresponsável, como não iria lembrar-se de usar preservativos? Talvez pela pressão do momento mais e agora? Irmã e Irmão como Pai e Mãe? Que estranho.
— Você me disse que ficou também com o companheiro da sua mãe. Pode ser dele.
— Não tem nem cabimento Zac. Ele abusou de mim quando eu tinha quatorze anos, hoje tenho dezoito... Se fosse dele esse filho estaria com quatro anos já.
— tudo bem, tudo bem... Mais ainda não temos certeza de nada.
— Olha tudo bem se você não quiser assumir o filho, eu entendo. Mais... — Nesse momento Gina chega com uma sacola pequena da farmácia na mão. Os dois encerram o assunto na hora.
— Zac porque não está no quarto? — perguntou Gina, ela não queria que ele soubesse daquilo.
— tudo bem Gina, eu já contei tudo.
— tudo o que?
— tudo. — Gina arregalou os olhos com medo daquele resultado e entregou-lhe a sacola.
— agora Vá... E se Deus quiser e ele quer você não esta grávida. — Vanessa respirou fundo e foi para o banheiro.

(continua?)


Capitulo vinte e oito

Aquele suspense, aquela agonia enquanto Vanessa estava no banheiro fazendo o teste, estava deixando Gina e Zac loucos na sala. Zac suava frio, estava muito nervoso, pois, de repente ele tinha que encontrar sua responsabilidade, maturidade para pensar no futuro e planejar tudo. Uma casa, comida na mesa, trabalho, dinheiro para sustentar a família, roupas para todos, esposa, tudo ele teria de resolver e cuidar agora. Orgulhoso do jeito que é não queria que Gina o ajudasse em nada, e ela provavelmente nem iria ajudar afinal esse filho é tudo o que ela Não quer. Gina alem de estar nervosa estava temendo pelo o que Ashley iria fazer depois que soubesse disso. Era o fim da picada, todos seus planos arruinados por uma noite de amor. Elas teriam que contar que Zac não é filho legítimo de Gina e eles não eram irmãos? Ou continuariam com a mais deslavada mentira de todas?
Vanessa saiu do banheiro com aquilo na mão, estava branca que nem fantasma, sua expressão era de assustada muito assustada, ela não conseguia se mexer.
— então? — disse Gina olhando para Vanessa. Zac esperou a resposta dela mais ela não disse nada até que ele não agüentou e explodiu.
— DIZ DE UMA VEZ! VOCÊ ESTÁ GRAVIDA? — quando Selena e Gertrudes escutaram isso, saíram correndo para a sala. Vanessa não disse nada estava com seus olhos arregalados e paralisados, sem mexer algum osso de seu corpo levantou o resultado para ele com o braço duro, parecendo uma estátua.
Ele pegou aquele coisa na mão, virou de um lado para o outro, mexeu e remexeu e não entendeu nada — ah eu não sei ver esse troço, vê aí Gina! — e entregou-lhe estupidamente para Gina. Estava claro que aquele jeito carinhoso dele havia acabado a tempo.
Gina fechou os olhos depois de ver o resultado e disse respirando fundo — Vanessa você está grávida.
O mundo parou, parecia que o tempo havia paralisado e só escutava aquela voz de Gina dizendo “Você está grávida” “Vanessa Você está grávida” “grávida” “Vanessa”. Essas palavras foram se embaralhando na cabeça de Zac, que ajoelhou no chão e gritou o mais alto possível.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!
Vanessa foi em cima dele o abraçou e os dois choraram muito, lágrimas molhavam todo o rosto deles. Gina não sabia o que fazer, apenas ficou olhando assustada com tudo. Selena e Gertrudes ficaram muito felizes com a notícia de um novo membro vindo para a família.
Nos soluços dos seus choros Zac falava — eu sou pai. — ele se abraçava Vanessa com toda a força do mundo, foi uma cena muito emocionante. Zac não parecia estar se preocupando pelo fato de ele e Vanessa serem irmãos, estava é feliz pela noticia de ter um Efron Júnior na família. Vanessa não se agüentava de tanta felicidade, ver Zac daquele jeito, tão feliz com a notícia a deu muita força para acreditar que...
— Vai dar tudo certo. — dessa vez, foi ela que disse não ele.
— Vanessa, você não pode ter esse filho. — aquilo fez Vanessa e Zac pararem.
— porque Gina?
— Bom, eu conheço uma família muito pobre que quer ter um filho e não consegue... Logo depois dessa criança nascer nós iremos entregar esse filho. — Zac se levantou junto com Vanessa.
— VOCÊ NÃO VAI FAZER A MESMA COISA QUE FEZ COMIGO! — disse Vanessa brava.
— Não importa se somos ou não irmãos. O importante é que vamos cuidar dessa criança com muito amor e carinho. — disse Zac.
— não tem como! Vocês são irmãos!
— Não somos! — retrucou Vanessa.
— São sim! — disse Gina autoritária!
Vanessa se jogou nos braços de Zac e desabou no choro. — eu não vou entregar ele, não vou. Zac tentava acalmá-la.
— calma, nós não vamos entregar ninguém. È fruto do nosso amor é nosso filho e nós iremos cuidar muito bem dele.
— Zac, você está de casamento marcado com a Ashley! — é isso mesmo, eles marcaram o casamento, já fazia algumas semanas. Ashley o fez beber um suco no qual estava com sonífero. Quando Zac estava quase caindo de sono ela o fez assinar um papel marcando o casamento. Até hoje Zac não sabe como aconteceu.
— Olha eu nem sei como vocês me fizeram assinar aquele papel. E eu já disse QUE NÃO IREI ME CASAR!
— Você vai se casar? — Vanessa não sabia dessa história. Na verdade ninguém sabia dessa história, só Gina, Zac e Ashley. Ele não disse nada mais ela o perseguia com aquele olhar cheio de lagrimas querendo uma explicação.
Zac olhando pra ela sentiu vontade de chorar. Tantas vezes falando que iria dar certo até que nesse ponto ele perdeu as esperanças. Não sabia o que fazer.
Gaguejando ele tentou explicar depois de limpar as lagrimas dela. — eu não sei como isso aconteceu. Eu não quero me casar, eu não quero ser seu irmão, eu te amo e nada mais importa. — Vanessa fechou os olhos engolindo o choro, escutar aquelas palavras foram demais para ela, sem saber o que estava fazendo ela inclinou a cabeça e foi ao encontro dele, que a esperava com a boca entre aberta. Aquele beijo foi ficando mais forte e intenso até o ponto de que os dois já não pensavam mais se tinha alguém olhando ou não. Foram tantos dias sem troca de carícias que eles já não agüentavam mais, não se importaram pelo fato de Gina dizer que eles eram irmãos, não se importaram pelo fato de ele estar de casamento marcado, não se importaram com nada, apenas viveram o momento. Ao se separarem perceberam que Gina estava com as mãos nos olhos tampando-os.
— essa criança vai nascer com alguma deficiência. Vou até avisar aos futuros pais dele. — disse Gina tirando as mãos dos olhos.
Entrelaçado com Vanessa nos ombros Zac impôs sua autoridade — VOCÊ NÃO VAI TIRAR ESSA CRIANÇA DE NÓS! E ele vai nascer são e salvo com toda a saúde do mundo!

Continua?

Capitulo vinte e nove

Mais tarde Vanessa estava debruçada na cama de Zac conversando com ele sobre tudo o que se passou.
— e agora? — ela disse.
— eu não sei. — ele respondeu.
— eu não quero que você se case. — Vanessa se levantou e se apoiou em cima de Zac.
— eu também não quero me casar. — ele apreciava o nada, estava muito preocupado.
— precisamos pensar em alguma coisa.
— como? Se nós não fossemos irmãos, seria tudo muito fácil. — os dois suspiraram. A luz do quarto estava apagada, eles estavam sendo iluminados apenas pela luz da lua. Aquele silêncio bom, com a pessoa certa, aquele chamego carinhoso nos cabelos de cada um.
— porque isso? ... — sussurrou Vanessa — o que fizemos de mal? Será que somos tão ruins assim? — ela estava inconformada com a situação. — o que será dessa criança? — Zac se virou de frente para ela e colocou a mão sobre a barriga de Vanessa, ele começou a conversar com seu filho.
— Tudo bem Nenê? Filho escuta o que o papai vai dizer... Vai dar tudo certo está bem? Você vai nascer bem, são e salvo e não importa o que aconteça você sempre estará junto com o papai e a mamãe. — ele beijou a barriga dela, suspirou e disse — eu te amo.
— temos que escolher o nominho dele... — Zac sorriu e voltou a posição anterior.
— se for menina vai se chamar Gabriella. — ele disse.
— porque Gabriella?
— não sei me veio na mente agora.
— então tá, se for menino vai se chamar Troy. (HEHE falta de imaginação, me ignorem! ¬¬)
— ok. — ele respondeu. O silêncio tomou o quarto até que Zac voltou a ficar preocupado — é mais isso não adianta nada... — Vanessa olhou para ele — tentar pensar em outra coisa não vai resolver os nossos problemas.
— eu estava pensando... — Vanessa se aconchegou no colo de Zac.
— o que?
— agente precisa ter certeza dessa história de que você é meu irmão...
— um exame de DNA. — ele teve uma idéia.
— mais ela nem a Ashley podem saber.
— às vezes me assusto com o que minha mãe pode fazer.
— eu disse que ela era cruel.
— tirar a Gabriella ou o Troy dos nossos braços... Que tipo de ser humano é esse?
— pior será quem aceitar isso.
— ela fala tanto de terem me tirado dos braços dela quando eu era pequena e quer fazer a mesma coisa, não, não eu não vou deixar — Os olhos de Vanessa começaram a lacrimejar e se encher de lagrimas. Zac a abraçou com dó.
— temos que fugir.
Limpando suas lagrimas Vanessa disse — como?
— na noite antes do casamento nós fugimos.
— pra onde?
— não importa... — ele segurou no rosto dela com as duas mãos e disse: — nós iremos fugir desse manicômio de loucos. — e a beijou forte.
— quando será esse casamento? — quis saber ela, Vanessa estava com muito medo, medo do que poderia acontecer até lá.
— daqui dois meses.
— vai demorar ainda... Vai saber o que pode acontecer até lá.
— mais... Vai dar tudo certo. — Vanessa olhou para ele.
— essa frase sua...
— o que tem?
— vindo da sua boca é coisa mais linda e fofa do mundo. — os dois sorriram e encostaram suas testas uma na outra. Zac aos poucos parou de sorrir e começou a acariciar a bochecha dela com a mão direita.
— minha vida. —Vanessa fechou os olhos, suspirando.
— senti muitas saudades.
— nem me diga, fiquei longas noites sem dormir com vontade de bater na sua porta.
— devemos?
— nosso instinto dirá. — ele sussurrou e a beijou devagar e intensamente, uma coisa mais inocente e romântica sem tirar uma boa dose de desejo. Vanessa por um momento se sentiu mal pelo o que estava fazendo e se separou dele.
— não acho certo isso que estamos fazendo.
— você quer? — ele perguntou.
Vanessa abaixou a cabeça — é tudo o que eu mais quero no mundo, mais e se você for mesmo meu...
— o que importa? Se for, somos só por parte de mãe...
— eu não sei — ele levantou o queixo dela com a mão.
— isso agora é tarde, você já está grávida. Não irá mudar nada.
Ela não disse nada só deixou que ele a beijasse no pescoço, a sedução era grande, ela começara a ficar excitada, não estava agüentando mais segurar nada. Conduzida pelo momento, fechou os olhos e enquanto ele continuava a explorar as curvas de seu corpo ela agarrava o cabelo dele com força e disse.
— sei que estamos pecando, mais não dá mais.
— essa é minha rainha! — ele disse brincando.
Aquela coisa romântica foi se tornando mais selvagem, não era lenta era rápida. Em questão de segundos os dois estavam nus. Os dois latejavam de prazer, Vanessa deixou que Zac fizesse tudo o que queria, ela só deixou seus instintos corresponderem a Zac. Rolavam pela cama fazendo os lençóis e travesseiros importados da Inglaterra se deslocar do lugar e cair no chão. Vanessa adorava aquela sensação, de algum jeito ele a fazia se sentir nas nuvens. Depois dos dois chegarem ao auge do prazer, caíram na cama sem força para fazer mais nada, ficaram alguns minutos em silencio até Vanessa quebrar o silencio.
— de pensar que tem uma criaturinha aqui, fruto desse prazer. — Ela alisava a sua barriga com todo amor e carinho do mundo. Zac sorriu e colocou a mão em cima da mão dela apoiada da barriga. Vanessa pegou na mão dele e entrelaçou seus dedos nos dele e começou a reparar em tudo, cada traço, gesto e movimento.
— já percebeu como a minha mão é pequena perto da sua? — ele sorriu.
— já sim, sua mão é pequena e delicada como a de uma princesa.
— e a sua é grossa e forte, me faz sentir-se... — ela suspirou — segura e confortável ao teu lado. — acariciou seu rosto no queixo dele.
— eu te amo Nessa. — ela olhou para Zac e abriu um sorriso enorme no rosto. — seu sorriso é o mais belo entre todos os mais belos do mundo... Seu jeito de ser, seus atos, seus movimentos, seus toques, tudo. Tudo o que você faz-me cativa. Tudo em você é perfeito, pelo menos para mim. Eu não sei... Mais a cada segundo eu me apaixono mais por você. A cada dia eu tenho mais a certeza de que estou ao lado da pessoa certa. — Quando ele terminou de falar e reparou na expressão do rosto de Vanessa ela estava muito emocionada, era impressionante, ele é bonito, carinhoso, romântico e todo bom, praticamente impossível achar um namorado assim no mundo de hoje em dia.
— achar uma pessoa como você, é uma chance em um milhão, e eu não sei o que fiz para merecer ter essa chance.
— tudo! Você me merece mais que ninguém. Eu que não sei o que tenho de mais para você gostar tanto de mim.

Continua?

Capitulo trinta

Naquela noite Zac disse para Vanessa que se afastaria de Ashley. Mas Vanessa discordou.
— Não!
— por que não?
— assim não vou ter a chance de ver a cara de perua mal amada no altar.
— mas do mesmo jeito você não vai ver. — ele sorriu — vamos fugir antes disso. — ela o abraçou com um sorriso safado no rosto.
— mais mesmo assim, dá muito na cara.
— você tem razão, elas podem perceber alguma coisa antes de nós fugirmos.
Vanessa levantou a cabeça fixando seus olhos nos de Zac e sussurrou — vivendo um amor proibido. — Zac sorriu e a beijou profundamente.
Ashley não reagiu muito bem depois de saber da noticia de que Vanessa estava grávida
— Não pode ser! Como você deixou chegar a esse ponto!? — disse Ashley Brava na manhã do dia seguinte depois de saber da noticia. Gina foi até o apartamento dela para avisar sobre tudo e ela a recebeu com sete pedras na mão.
— como iria controlar?
— não interessa! — Ashley deu um soco na porta que chegou a estremecer as paredes. — você deveria ter feito alguma coisa! — Gina se sentou no sofá ali perto abaixando a cabeça — e agora? — perguntou Ashley mais calma.
— pelo jeito que reagiram, eu acho que gostaram da idéia de ter um filho.
— MAIS ELES SÃO IRMÃOS! Pelo menos é o que devem pensar.
Gina se levantou e olhou para ela que estava andando de um lado para o outro no meio da sala — não estão nem ligando para isso... Eu... Acho que não deu certo.
— se você esta pensando em contar a verdade pode tirar o cavalinho da chuva! — disse Ashley apontando o dedo indicador no rosto de Gina.
— acho melhor esperarmos. — Gina voltou a se sentar.
— esperarmos o que? — Ashley bufou se sentando junto com ela.
— vamos ver o que Zac irá fazer.
— como assim Gina? É lógico que ele irá ficar com a sua “queridinha”.
— Não sei, com você e ele de casamento marcado ele terá de tomar uma atitude.
Ashley ficou pensativa, pegou o celular e discou o numero dele. Zac ainda estava relaxando com Vanessa em seu quarto quando seu celular tocou. Vanessa de olhos fechados mais acordada disse.
— tá tocando — ele sorriu abriu os olhos, esticou seu braço para a cômoda que estava ao lado da cama e pegou o celular. Olhou no retrovisor e viu que era Ashley.
— é a Ash. — ele olhou para Vanessa, preocupado.
— atende! — ela disse encorajando ele.
— mais o que eu digo?
— não fala nada de nos, deixa ela pensa que esta tudo bem entre vocês. — Zac tomou coragem e atendeu o celular.
— Oi Ashley.
— está tudo bem? Você está com uma voz esquisita Zac. — ela estava desconfiada de alguma coisa.
— está, tudo bem, esquisita por quê?
— sei lá...
— hum...
— então amor, queria marcar um jantar ai na sua casa para conversarmos sobre os preparativos do casamento, já falei com a sua mãe e tudo certo. — Zac olhou para Vanessa, assustado.
— ah tá tudo bem. — aquela voz de desanimado dele estava deixando Ashley muito desconfiada, não agüentou e teve que perguntar.
— nossa Zac o que aconteceu? Você não tem nada para me contar, não? — ela queria que ele dissesse sobre o filho mais não comentou em nada.
— nada Ashley, para com isso! Tchau, até depois.
— tudo bem... Amo-te.
— é... — ele desligou. Ashley olhou para Gina surpresa.
— e ai? — ela perguntou curiosa.
— estranho... Ele não disse nada. — Gina parou pensativa e ela continuou — certamente vai querer estar ao vivo para terminar comigo.
Ashley ficou preocupada.
— mais o que ele disse?
— disse que depois nós conversamos.
— e o casamento?
— nada... — Ashley sentou-se — mais preciso estar maravilhosa nesse jantar.
Gina levantou-se esticando sua roupa e disse com o intuito de ir embora.
— te espero lá então. Tchau. — Gina se despediu de Ashley com dois beijinhos no rosto e saiu. Depois de fechar a porta de seu apartamento ela correu para o quarto.
Mais tarde em seu quarto, sozinha, Vanessa não sabia o que fazer. Esse jantar? Ela participaria ou não? Não queria ficar se encontrando com Ashley a todo o momento mais Zac insistiu para que ela participasse. Ela não sabia o que fazer. E outra duvida cruel, se não iriam falar nada para estragar o namoro de Ashley com Zac, na frente de Gina também não poderiam mostrar que tinham sentimentos um com o outro não é? Traduzindo tudo: eles voltaram a fazer o que estavam fazendo antes. ¬¬


(continua?)

Capitulo trinta e um

Já na hora do jantar, todos estavam reunidos esperando Ashley chegar. Vanessa estava lá, decidiu sim fazer parte do jantar, pois, ela também é da família não é? Ela e Zac tentavam disfarçar o romance como sempre, Zac já estava pensando em alguma desculpa para explicar tudo sobre o Bebê e o beijo que trocaram na frente de todos na sala ontem à tarde. Vanessa vestia um simples vestidinho de malha rosa, e Zac com um jeans velho e uma camisa. Para eles seriam um jantar normal como todos os outros que Ashley já havia participado mais quando Ashley chegou parecia que não era tão simples assim não. Ela vestia um vestido curto, vermelho deixando suas belas pernas de fora, bastante decotado e com bojo, parecia ser feito especialmente para o corpo dela, realçava suas curvas e a deixava linda como uma Celebridade de New York, enfim o vestido perfeito para deixar um homem de boca aberta.
— Oi meu amor. — ela foi direto, a Zac e o beijou. Esperava que ele se esquivasse do beijo dela, mais isso não aconteceu. Ele a recebeu calorosamente o que era muito bom para as expectativas de Ashley. Vanessa só abriu um tímido sorrisinho no rosto, ela sempre achou Zac um ótimo ator e agora não tinha dúvidas de que ele merecia ganhar o Oscar de “melhor beijo falso” (kkk..)
— Oi Ashley. — respondeu ele depois do beijo.
— como vai Ashley? — perguntou Vanessa educadamente ela apenas sorriu forçadamente sem responder nada. Depois de um tempo Vanessa comentou sobre sua roupa — lindo seu vestido... Se soubesse que seria assim tão chique esse jantar tinha me vestido a caráter.
— Oh queridinha obrigada. Mais nem o mais caro e bonito vestido do mundo iria ficar bem em uma pessoa que não tem... Classe. — Ashley jogou uma indireta para cima de Vanessa que ela se segurou para num pular em cima daqueles cabelos loiros de farmácia.
— hehe... Vamos para a sala de jantar vamos? — Gina tentou quebrar o clima tenso que reinou pelo lugar ali naquele momento, deu-lhe dois tapinhas nas costas de Vanessa e Ashley e seguiram para a sala de Jantar.
O papo era aquele chato que dava vontade de dormir. Ashley e Gina só falavam do casamento, Zac nem opinava na verdade estava quase cochilando. O assunto do momento era... “Qual era o vestido de noiva mais caro do mundo para Ashley usar”. Às vezes até a Gina achava a Ashley muito fútil, mais fazer o que não é?
— Então Zac o que você acha? — perguntou Ashley à Zac sobre os vestidos que elas estavam escolhendo. Ele não respondeu, pois não estava prestando a mínima atenção no assunto ele só fazia olhar para Vanessa que estava sentada bem á frente dele e de Ashley na mesa. Depois de Ashley o chamar três vezes, acho que ele escutou.
— Oi, O que? Quem morreu? — ele chacoalhou a cabeça tentando despertar daquela situação de hipnotizamento.
— ai Zac não estava nem prestando a atenção não é? — Ashley o chamou a atenção.
— ai desculpa, estou com um pouco de sono... Não dormi bem.
— sei... Estava pensando em algum problema? — mais uma indireta ela jogou, ele ainda não tinha falado nada sobre a criança então não sabia que ela saberia de alguma coisa.
— Por quê?
— Zac eu sei de tudo. — até o momento Vanessa se sentia deslocada, mais agora a questão parecia ter ficado mais seria. Qual seria a reação dela?
— sabe?
— sim eu sei. Eu sei que Vanessa está grávida. — Vanessa não podia negar que sentiu um pouco de medo nesse momento, ela do jeito que era louca... Capaz de quebrar uma tigela daquelas de cristais puro na cabeça de Vanessa.
— sabe? — dessa vez foi Vanessa que falou.
— Aí eu não sou burra. Nem desinformada. Sei muito bem que você está grávida de seu irmão! — Vanessa se calou e Zac tentou se explicar.
— Olha Ashley, quando nós ficamos juntos... — Ashley não o deixou explicar e o interrompeu.
— NÃO ME DIZ NADA! — ela gritou com os olhos fechados de nervoso abaixou a voz
— só me diz como que vai ficar nós? — ela continuou, estava morrendo de medo da resposta dele mais como o prometido à Vanessa, ele não disse nada de mais só disse que...
— vai ficar normal. Iremos nos casar daqui dois meses e pronto.
— mais como? E essa criança?
— olha não arranja chifre na cabeça de cavalo. Essa criança vai ser mais uma criança como todas as outras. Ela vai ter meu nome e tudo eu irei registrá-la e dar tudo de mim para ajudar Vanessa a criar esse bebê... Mais é você que eu Amo Ashley. — Ashley e Gina se comoveram com o que Zac disse e Ashley não Poe se segurar e o beijou arduamente. Mais Vanessa... Sentia-se como uma peça fora de seu quebra-cabeça, ela sabia que era tudo mentira mais naquele momento sentiu vontade de sair correndo dali. Podia ser mentira mais ela sentiu ciúme sim. Só se encolheu em sua cadeira e ficou quietinha ali no canto dela durante o jantar inteiro. Depois de algum tempinho Gina pediu para Selena e Gertrudes servirem o banquete da realeza. Com variados pratos diferentes e exóticos tudo para satisfazer o paladar da querida senhorita Tisdale. Todos da imprensa já sabiam que Zac e Ashley tinham voltado a namorar, tiveram até que gravar uma entrevista e fazer um photo shoot para a revista People. Vanessa ficava pensando o que a imprensa iria dizer quando ela e Zac fugissem.

(continua?)

Capitulo trinte e dois

Os dias foram se passando, Zac e Vanessa sempre vivendo o amor deles as escondidas, e Zac sempre dando esperanças à Ashley de que estava tudo certo. Duas Noites antes do casamento e uma noite antes de Zac fugir com Vanessa, os dois estavam conversando no quarto de Vanessa... Ajeitando tudo para a fuga, planejando o seqüestro de... Eles mesmos (kkk). Vanessa estava morrendo de medo do que poderia acontecer, seu nervosismo era bastante transparente. Ela não parava de fazer perguntas e inventar coisas de sua cabeça que não daria certo a fuga.
— Mais e se eles mandarem alguém da CIA atrás de nós? — falou ela roendo suas unhas enquanto arrumava sua mala.
— eu acho que os agentes secretos da CIA têm outros problemas muito mais importantes que procurar um casal apaixonado perdido no mundo — respondeu zac brincando.
— ah vai saber não é? Afinal você é famoso só pelo simples fato de ser rico.
— simples?
— tudo bem, nem tanto... Mais eu to com medo! — ela ia e voltava de seu guarda roupa para a mala que estava em cima da cama aberta.
— não precisa ter medo... Eu estarei com você. — ela o olhou rapidamente mais logo se virou para continuar a arrumar suas coisas — ah eu não sei Zac.
— Vai dar tudo certo. — os dois fixaram os olhares.
— Nós vamos conseguir... — ela disse com o tom baixo de sua voz. Por um momento Vanessa sentiu-se mais alegre para fazer uma graça daquela situação. — Já pensou no chilique que a Ashley vai ter no altar depois de amanhã? — ela brincou — vai ser como o ultimo capitulo da novela das nove. — Zac riu do que ela falou.
— e o pior é que o casamento é de manhã... Quando eles acordarem e não me verem em lugar nenhum, vão ficar loucos. — Vanessa riu daquilo, começou a se sentir mais feliz e entusiasmada com aquilo. Mas depois de ver alguma coisa dentro de seu guarda roupa e viu alguma coisa que a deixou um pouco mais triste. Zac percebeu e não hesitou em perguntar.
— ta sentindo alguma coisa? — ela se virou para ele rapidamente.
— não, esta tudo bem. — Zac percebeu que ela limpou uma lagrima por um instante de seu rosto, ele começou a ficar preocupado e foi até ela. Colocou seus braços em volta dela e perguntou tirando alguns fios de cabelo de seu rosto.
— eu te conheço... Por que está triste? — Vanessa apontou o dedo para a pulseira de rubi deixada por Gina quando ela fora abandonada. Zac respirou e disse — a borboleta... Se essa jóia faz tanto mal a você eu acho que você deveria dar ela para alguém.
Ela o olhou — Não é que me faz mal... Lembra-me da minha mãe.
— Gina?
— Não a minha mãe. — ela se referia a Catarina.
— tudo bem, desculpa.
Vanessa abaixou a cabeça triste — apesar de que foi Gina me deu essa jóia eu me lembro da Catarina por que foi por causa dela que eu estou viva até hoje.
— eu entendo. — ela acariciou seu rosto no peito dele e ele o abraçou forte.
Depois de um tempo os dois adormeceram ali mesmo, estavam cansados o próximo dia seria um dia muito especial na vida deles.
Na tarde do próximo dia, quase à noitinha Vanessa se despedia de Selena seu quarto. Selena era a única coisa de que Vanessa iria sentir mesmo falta. Selena foi sua primeira e única amiga que realmente se importava com ela, sempre a apoiando e a aconselhando ela iria sentir muita saudade disso.
— Vou sentir muita saudade. — disse Selena a abraçando.
— eu também, obrigada por tudo amiga... Eu Te amo. — falou Vanessa quase chorando.
— eu não gosto de despedidas, por favor, não me faça chorar. — Vanessa sorriu e a abraçou forte. — eu também te amo.
— você foi uma amigona, sempre cuidando de mim... Obrigada por me aturar.
— oh para com isso. — as duas separaram o abraço e limparam suas lagrimas. — tem certeza que quer fazer isso?
— tenho um pouco de medo mais... Quero.
— tudo bem — Selena sorriu tentando não mostrar que iria ficar muito mal.
— mais não conte pra ninguém! Só você sabe disso... Por favor!? — Vanessa quase se ajoelhou ali na frente de Selena.
— tudo bem... Não irei dizer nada a ninguém, você acha que eu iria estragar uma coisa tão importante para a minha melhor amiga? — Vanessa não respondeu só sorriu — Não! — as duas se abraçaram novamente quando Zac entrou no quarto e abraçou-as também.
— vou sentir sua falta Selena. — disse ele.
— eu também Zac e... Cuida bem dessa Garota em...
— pode deixar que comigo ela esta muito bem protegida — ele abraçou Vanessa e ela sorriu.
— vocês vão que horas? — perguntou Selena.
— daqui a pouco...
— depois que todos adormecerem — respondeu Vanessa.
— bom, mais uma vez: Adeus... — Selena abraçou novamente Vanessa — me manda noticias ok?
— ok...
— estou indo... Boa sorte pra vocês.
— obrigada Selena. — respondeu Zac quando Selena estava fechando a porta do quarto.

(continua?)



Capitulo trinta e três

Casa dos Hudgens, três horas da madrugada.

Noite de forte tempestade, estava Vanessa naquele quarto escuro admirando a luz do luar pela janela. Faltavam poucos minutos para que ela deixasse tudo para trás, estava com medo, com frio na espinha, sentindo uma sensação de que iria acontecer alguma coisa naquela noite. Não sabia explicar a sensação que estava tendo, parecia uma premonição ou alguma coisa assim. Mais tinha certeza que com Zac ao lado dela, ela iria se sentir muito mais segura.
— Vamos? — Vanessa se virou e viu só a sombra de Zac a esperando na porta de seu quarto.
— o que tem a me dizer?
— Vai dar tudo certo. — ele sussurrou de longe.
Vanessa então respirou, pegou seu casaco e todas as coisas que iria levar com ela e foi ao encontro dele.
Os dois desceram as escadas fazendo o mínimo de barulho possível, aquela imensa casa estava deserta, ao chegar perto da porta ouviram um barulho vindo da cozinha para a sala. Vanessa se virou desesperada pensando que alguém havia pegado os dois em fraga, Zac olhou para mim e sussurrou.
— não diga nada. — colocou seu dedo na frente da boca dela. Zac olhou para onde vinha o barulho tentando descobrir o que seria. Mais não ouviu mais nada só viu o corredor iluminado pela luz da cozinha. Zac decidiu então continuar e ir para o carro logo.
—Vamos. — ele apoiou a mão sobre as costas de Vanessa e continuou seguindo com ela para a porta até que a luz do abajur acendeu atrás deles e eles pararam como se fossem estatuas, temendo em saber quem fora que acendera a luz. Vanessa pensou consigo “eu sabia que iria dar alguma coisa errada”. Viraram-se lentamente para ver quem era que estava atrás deles.
— queria dizer um ultimo adeus. — disse Selena com a mão na cordinha do abajur.
— quer nos matar de susto? — disse Zac cochichando impaciente — apaga esse abajur, que alguém irá perceber! — Selena o obedeceu.
— por que não esta dormindo? — perguntou Vanessa.
— não consegui... Estou nervosa, só sossego depois que ver que vocês estão bem dentro daquele carro partindo. — ninguém falou nada — queria desejar boa sorte novamente e um ultimo adeus.
— Own amiga... Obrigada por tudo. — Vanessa foi até Selena e a abraçou. Zac também a abraçou mais logo desmanchou aquele momento de despedida e apressou as coisas por ali.
— Vamos Vanessa antes que alguém nos veja.
— tudo bem amor. — Vanessa sorriu para Selena e cochichou — eu te amo. — e ela a respondeu a mesma coisa. Zac abriu o guarda chuva com a porta já aberta, Vanessa olhou uma ultima vez para Selena com os olhos cheios de lagrimas e foi com ele, correndo até o carro.
A chuva era forte, o vento era frio passava pelos braços pelados de Zac que estava sem blusa o deixando arrepiados de frio, ele também estava nervoso, temendo pelo que desse alguma coisa errada, mais com certeza estava mais tranqüilo que Vanessa. Abriu a porta do passageiro e a ajudou entrar no carro, assim que ela fechou a porta ele foi para o lado do motorista e entrou também. Colocou a chave na engrenagem fazendo o carro ligar seu motor.
— Vanessa abaixa! — ele disse.
— o que?
— abaixa, abaixa... — ele abaixou a cabeça se escondendo dos seguranças que estavam no portão. Zac fez um sinal para que eles abrissem e eles abriram o portão sem perguntar nada do porque que ele estava saindo àquela hora da madrugada. Passaram despercebidos e depois que já estavam algumas quadras longe de casa, sentiram-se aliviados.
— e agora?
— vamos de carro até o aeroporto, depois pegamos o Vôo para Las Vegas. — ele disse muito sério.
— Nós vamos para Las Vegas? — perguntou ela surpresa.
— sim.
— UAL! Nunca fui para Las Vegas! Vai ser um Máximo. — sorriu Zac do entusiasmo da menina. — você trouxe dinheiro na é? — ela perguntou.
— sim, claro.
— onde ira deixar o carro?
— não tenho lugar para deixar, vou dar para alguém... algum necessitado que estiver por lá... Não sei, ou talvez abandoná-lo.
— não podemos levar ele junto?
— como? (o.O)
— é... Não dá.
— amanha quando perceberem nossa falta já iremos estar longe.
— conseguimos. — disse Vanessa se sentindo vitoriosa.
— é... Conseguimos. — Zac a beijou rapidamente e voltou sua atenção para o transito.
— mas ainda não devemos cantar vitória, afinal só saímos de casa mais ainda estamos perto delas. — continuou ele.
— você tem razão.
— assim que chegarmos a Las Vegas vamos, fazer esse exame de DNA, eu não agüento mais essa duvida.
— tudo bem.
E seguiram eles para o aeroporto, assim que chegaram lá Zac deu o seu carro para um homem de rua que ficou muito agradecido a ele, logo seguiu Zac com Vanessa para embaraçarem no avião, pois, já estavam atrasados.

(continua?)


Capitulo trinta e quatro

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! — gritou Ashley na manhã seguinte, a costureira estava a fazer os últimos retoques no vestido de noiva e a espetou — Dá para ir com mais calma nisso aí? Se não vou chegar na lua de mel toda despedaçada.
— tudo bem senhorita Ashley. — disse a costureira que estava ali.
— e Zac? — ela olhou para Selena.
— não sei deve estar no quarto, dormindo... Ainda são dez horas, ele sempre acorda meio dia. — respondeu Selena mentindo, ela se segurava para não rir. Se aquele grito foi por causa de uma pequena picada de agulha no corpo imagina quando alguém contar que Zac sumiu, TAMPEM OS OUVIDOS! (kk)
— e Vanessa? — perguntou Ashley encarando Selena, de algum jeito ela estava desconfiada de alguma coisa sentindo que um dos dois haviam sumido, ou melhor, os dois. Nesse momento Gertrudes chegou correndo fechou a porta e se, pois contra ela com medo de dizer alguma coisa. — O que foi criatura? Que cara é essa? — ela parecia ter visto fantasma na frente e estava muito ofegante.
— O Zac... O Zac... é... — Gertrudes olhou para Selena e Selena tentou dizer a ela para não dizer nada mais Gertrudes disse.
— mais diz logo o que é! — gritou Ashley e Gertrudes soltou como um raio.
— O Zac sumiu!
— O QUE??? — Ashley que estava em cima de um banquinho caiu desmaiada no chão.
— Ai Jesus! — gritou Selena quando foi segurar ela. Gina entrou no quarto e quando se deparou com a cena ficou totalmente desinformada.
— mais o que é isso?
— a senhorita Ashley senhora. — disse Selena.
— o que ouve com ela?
— ficou sabendo que o Zac sumiu.
— COMO O ZAC SUMIU?
— ninguém o encontra oras... — disse Gertrudes.
— então ele sumiu... — comentou a costureira. Nesse momento conseguiram acordar Ashley que já acordou dando chilique.
— O ZAC SUMIU? O ZAC NÃO PODE SUMIR! ELE TEM UM CASAMENTO MARCADO! COMO ASSIM O ZAC SUMIU? EU VOU MATAR O ZAC! COLOQUEM SEGURANÇAS, DETETIVES, POLICIA OU ATÉ OS AGENTES DA CIA SE PRECISAR! MAIS EU QUERO MEU NOIVO NO ALTAR DENTRO DE TRES HORAS!
— calma, calma, calma... — disse Selena com o tom da voz baixa.
De repente ela fixou os olhos em cima de Selena e disse desconfiada — e cadê Vanessa, Selena?
— eu? — Selena se fez de desentendida.
— é você mesmo, diz!
— ela foi dormir na casa de uma amiga. — mentiu Selena, se bem que não convenceu muito mais Ashley parou de perguntar.
— amiga? Desde quando aquela lá tem amiga. — Selena deu de ombros e não disse nada.
— PROCUREM O ZAC! — saiu todos desesperados, Gertrudes e Selena foram procurá-lo pela casa, Gina foi para o quarto dele e começou a procurar alguma agenda ou alguma coisa que desse a entender que ele fosse para lá hoje, no dia do casamento.
Foi passando as horas e a cada meia hora Ashley dava um pitti diferente, ela não estava agüentando aquela agonia de ficar em cima daquele banquinho enquanto seu noivo estava desaparecido pelo mundo.
— o celular está fora de área — disse Gina, vindo de longe.
— não está em nenhum cômodo da sala — falou Selena entrando no quarto.
— na casa de amigos, também não está. — falou Selena.
— Já ligaram para o Sterling?
— Já sim, e ele não está sabendo de nada. — disse Gina.
— estranho isso. — Ashley ficou pensativa — eu não posso ficar aqui parada!
— o que? — fez Gina.
— Preciso encontrá-lo! — desceu Ashley do banquinho arrastando o véu de seu vestido pelo chão.
Enquanto isso em Las Vegas, Zac e Vanessa acabara de descobrir que não são irmãos, através de um exame de DNA milagroso que saiu o resultado na hora, rico que tem dinheiro é assim mesmo.
— ah eu sabia que era mentira... — Vanessa disse aliviada.
— isso foi o cúmulo do cúmulo.
— se viu? Aquelas duas são frias e amargas, não pensam nos sentimentos dos outros. — Vanessa ficou inconformada.
— foi tudo planejado, agora elas me assustaram.
— só agora?
— inda bem que fugimos — Zac e Vanessa trocaram olhares — sabe qual foi à melhor coisa que já aconteceu na minha vida? — perguntou ele.
— Não. — ela se apoiou em cima dele
— te conhecer. — ela abriu um imenso sorriso de orelha a orelha, era impressionante como ele era fofo e sempre preocupado com ela, ela de um beijinho no rosto dele.
— então o que vamos fazer? Estamos em Las Vegas, quero me divertir!
Ele desviou o olhar — não sei se é uma boa idéia... Acho que devíamos ficar aqui no hotel — estavam hospedados num hotel simples, que não chamava muito atenção e nem era muito chique, Zac não tinham trazido muito dinheiro, não queria gastar tudo de uma vez, ele precisava arranjar um trabalho e comprar uma casinha para morar com seu filho e Vanessa.
— Por favor... — ela se ajoelhou no chão e fez biquinho.
— Own assim não vai dar. — ele não conseguia dizer não para uma menina que sabia como cativar ele.
— tudo bem, mais um pouquinho mais a noite. — Vanessa não gostou muito da idéia mais aceitou.
— agora vamos ligar a TV e ficar ligados no casamento de Ashley Tisdale.
— OH é mesmo, a imprensa vai cobrir tudo!
— Vai sim, e eu quero saber o que aconteceu com Zac Efron. — Zac pegou o controle na mão rindo.
— vou pedir pipocas! — Vanessa pegou o telefone e ligou para a recepção do hotel.

(continua?)

Capitulo trinta e cinco

Já estava na hora do casamento e ninguém achava Zac em lugar nenhum, Vanessa também havia sumido... Por que será não é? Ashley já estava atrasada uma hora e meia para entrar na igreja. Estava desesperada dentro da limusine dando mais um chilique com Gina ao lado.
— Não podemos mais ficar aqui Ashley! — disse Gina impaciente, não agüentava mais ficar escondida dentro daquela limusine.
— E eu não posso sair daqui sem saber que meu noivo está lá no altar me esperando!
— mais ele deve estar a caminho... Ele não teria coragem de fazer isso com você.
Ashley se virou para Gina e fixou seus olhos nela — Vanessa está com ele!
— só agora que você percebeu? (¬¬)
— claro, desde quando Vanessa tem amiga tão intima para posar na casa dela? Como fui burra de acreditar nisso! — Ashley ficou pensativa. — EU VOU ENTRAR NAQUELA IGREJA!
— sem ele estar lá? — Gina se surpreendeu.
— vou esperá-lo. Vou ficar lá no lugar dele, até ele aparecer. — Gina não disse nada, ficou sem reação. Ashley segurou a calda de seu vestido e saiu toda destrambelhada para fora do carro. Subiu as escadas da igreja correndo arrastando aquele véu branco cheio de brilhantes com detalhes de rubi, o povo dentro da igreja fechou rapidamente as portas para avisar que ela estava entrando. A porta se abriu e a orquestra começou a tocar a musica lenta, mais quem disse que ela andava conforme a musica? Ela correu para o altar e a orquestra a seguia sem saber o que estava acontecendo.
Ela chegou a frente de todos e disse — Pessoal, ouve alguns probleminhas e teremos alguns minutos de atraso com a cerimônia espero que compreendam — a multidão foi a polvorosa todo mundo se perguntando o que aconteceu. Alguns entrevistadores estavam ali dentro da igreja e não conseguiram deixar de fazer algumas perguntas.
— senhorita Ashley, como se sente sendo abandonada no altar? — Ashley se virou para o fotografo e o encarou como se fosse comê-lo pelos olhos.
— EU NÃO ESTOU ABANDONADA NO ALTAR! — o homem se encolheu com medo daquela expressão que a menina estava.
“A miss simpatia Tisdale, hoje parece não estar em um bom dia. A moça mais rica de Los Angeles parece ter sido abandonada no dia de seu casamento pelo o rapaz mais lindo de todo Estados Unidos... Zac Efron! Mais que maldade em Zac? Não tem dó dessa pobre menina?” Assistiam Zac e Vanessa pela TV do hotel onde estavam. Vanessa soltava varias gargalhadas e Zac também.
— Eu disse que iria ver ela no altar... — ela riu.
— mesmo que fosse pela televisão...
— sabe que está me dando dó dela? Coitada.
“Se alguém viu Zac Efron por algum lugar, NÃO O AGARRE, NEM O SEQUESTRE! Ligue para nós!” continuou a dizer a repórter na televisão.
— i foi mal! — Vanessa colocou o dedinho na boca — já o seqüestrei.
Os dois caíram na gargalhada.

Na igreja... Assim que Ashley percebeu que alguns convidados já estavam indo embora ela chamou Gina loucamente que correu até ela para saber o que queria.
— GINAAAA!!! — gritou Ashley apontando para a porta da igreja que estava lotada de convidados querendo ir embora.
— o que é? — veio Gina para falar com ela.
— Mandem fechar essa porta! — disse Ashley com uma voz autoritária.
— mas não podemos trancafiá-los dentro da igreja! É UMA IGREJA, Não UMA PRISÃO!
— NÃO QUERO SABER! — Gina então disse para os seguranças trancarem a porta.
— ache a SELENA!!!! — Gina a olhou sem saber.
— Por quê?
— ela deve saber onde está Vanessa! E achando a Vanessa... ACHAMOS O ZAC!
— mais acho que não... — Ashley a interrompeu brutamente.
— NÃO... DIGA NÃO! ACHE-A! — Selena sabia que iria sobrar para ela então resolveu se esconder em algum lugar ali perto da igreja.
Procuraram Selena por todo o lado, mais ninguém a encontrou. Enquanto procuravam na Ashley ainda permanecia no altar esperando Zac aparecer, depois de 5 horas ela cansou e se sentou no degrau do altar apoiando a palma de sua mão no queixo, estava desanimada já. O Povo todo já havia ido embora também já estava quase anoitecendo não é? Só Ashley continuava no altar esperando, ela não conseguia aceitar que ele não viria mais. Até o Padre já estava desanimando.
— Olha moça, eu tenho mais casamentos para fazer ainda hoje... Não tem como desocupar a igreja? Os convidados do outro casamento já estão chegando. — disse o padre apontando os outros convidados parados na porta. Gina abaixou até ela e tentou levá-la para casa, Ashley estava desnorteada, arrasada nunca havia pensado que Zac teria a coragem de fazer isso com ela.
— Ashley é melhor irmos embora. — disse Gina a consolando-a, Ashley só a olhou triste e com o rosto todo inchado de tanto chorar.
— Não Temos que ficar aqui! — ela abaixou o tom — e se ele chegar e, eu não estiver aqui? Não iria ter mais casamento. — Ashley abaixou a cabeça.
— Ashley não se iluda, ele não virá. — ela encarou o rosto de Gina, aquela carinha triste estava dando dó... Foi um pouco cruel da parte de Zac não deixar nem um bilhetinho avisando não acha?
— como ele pode fazer isso? — Ashley com a ajuda de Gina levantou do chão e foram as duas pela aquela igreja até o carro.
No carro ficaram sabendo que encontraram Selena em um barzinho de esquina tomando alguns Chopes.
— mais ela não é maior de idade para tomar essas coisa não é? — perguntou Ashley sem saber.
— Não senhorita — respondeu o segurança — devemos comunicar a policia? — perguntou ele.
— Não faça isso! — disse Ashley autoritária.
— assim não conseguíramos nenhuma informação do paradeiro de Vanessa e Zac. — falou Gina pensativa.
— isso mesmo. — comentou Ashley que logo depois se virou para o segurança que estava na janela do carro lhe passando todas as informações — onde ela está agora?
— nesse carro ai da frente. — respondeu ele educado.
Ashley chegou perto do cara e cochichou alguma coisa no ouvido dele, logo depois ele sorriu e entrou no carro onde estava Selena com o resto dos seguranças. A limusine de Ashley seguiu o carro que estava Selena. Passaram se mais 3 horas, eram quase onze horas da noite, seguiam por um caminho estranho e deserto. Uma rua escura sem luz em nenhum lugar cercada por longas arvores, lugar sombrio e de dar medo. Aquela rua era longa, andavam, andavam e não viam nada na frente, até que um solitário caminhão passou por eles. Virando na primeira esquina para a esquerda chegaram a um galpão abandonado. Ashley só ficou observando levarem Selena para dentro do galpão. Selena estava com as mãos amarradas nas costas como se fosse uma presidiária, havia também um pano tampando sua boca para que ela não gritasse. Mais por quê? Se ela gritar ninguém iria escutar mesmo. Agora eu fico pensando... Se, estão fazendo isso com Selena que não fez nada de mais, imagina quando acharem Vanessa? Irão matá-la?

(continua?)

Capitulo trinta e seis

Ashley e Gina ficaram no carro por mais algumas horas, Gina ainda não estava entendendo o que estava acontecendo ali naquele lugar. Escutava-se vários gritos de Selena, o que estariam fazendo com ela dentro daquela casa misteriosa?
— Estão torturando-a? — virou Gina preocupada perguntando o que estaria acontecendo para Ashley.
— talvez...
— Como assim talvez? — Gina estava ficando com medo de ficar perto de Ashley já.
— Não sei bem ao certo. Eles podem estar fazendo até coisas que não devem com ela.
— quer dizer... — Gina fez uma expressão de espanto no rosto — violência sexual?
— vai saber... Eu disse que eles podiam fazer o que quisessem com ela mais o importante era ela dizer onde estava Vanessa.
— VOCE É LOUCA! — Gina tentou sair daquele carro, tentando abrir a porta mais estava travada.
— Não adianta fugir Gina.
— eu vou lá salva-la! Abre essa porta!
— ué... Virou do bem agora?
— SEMPRE FUI! Nunca iria ter coragem de maltratar alguém. Você é doente! Prefiro que meu filho fique com minha filha!
— ai que frase estranha — debochou Ashley. — pois agora você não vai estragar meus planos!!!!
— ai isso esta parecendo filme. — Nesse instante Ashley recebeu uma ligação dos seguranças que estavam com Selena.
— CALA A BOCA! Eu acho que eles conseguiram! — ela atendeu o celular na expectativa que eles haviam conseguido alguma informação.
— Então... Onde eles estão?
— desculpa senhorita, mais ela não diz nada. — respondeu o homem do outro lado da linha.
— MAIS VOCES SÃO UM BANDO DE MERDAS MESMO! — o homem ficou quietinho sem contradizer a patroa. — O estrupício!?!
— sim senhorita?
— eu estou indo aí para ver se consigo alguma coisa! Deixa ela amarrada em uma cadeira e com fita na boca!
— tudo bem senhorita Tisdale.
— VE SE ISSO VOCES CONSEGUEM FAZER CERTO! — Ela bateu o celular na cara dele, desligando-o. — Ah mais é tudo eu nessa porcaria! — abriu a porta do carro, e colocou seu salto agulha para fora. — ai que saco vai sujar meu sapato com brilhantes nesse barro. (¬¬) — segurou a calda de seu vestido e foi para o galpão abandonado. Ela deixou a porta aberta, então Gina correu para ver se podia detê-la.

Selena não tinha mais forças para se defender, estava com a cabeça baixa amarrada nas costas da cadeira enquanto aqueles homens gigantes, batiam nela tentando tirar alguma coisa de sua boca.
— Vamos! DIZ! ONDE ESTÁ VANESSA?! — ela só o olhou com os olhos cheio de lagrimas e o rosto muito machucado. — Não vai responder? — o silencio tomou o lugar — SUA VAGABUNDA! PIRANHA! CUMPLICE DAQUELE PLAY BOYZINHO... — Nesse momento Ashley aparece atrás do homem que diziam essas barbaridades.
— QUEM É PLAY BOYZINHO SEU IMPRESTÁVEL? — gritou Ashley irritada, ele se virou para ela e disse.
— ninguém senhorita, ninguém.
— mais é um imbecil mesmo! — ela jogou um pedaço de pau em cima do homem que se encostou-se à parece de dor. — fica aí dando uma de machão e agora apanha de mulher! — Ashley se virou para Selena que a olhou com ódio nos olhos.
— o que você quer de mim Ashley? — perguntou Selena como se já não soubesse o que ela queria.
— diga onde está a pata choca!
— eu não sei quem é essa pata choca. — disse Selena humildemente.
— NÃO SE FAÇA DE BURRA! ONDE ESTÁ VANESSA!? — Ashley deu um tapa no rosto de Selena que chegou a ficar a marca da mão dela.
— Eu não sei.
— Sabe... — Ashley andava em torno dela fazendo escutar-se só o barulho daquele salto batendo no chão de madeira. O lugar era iluminado só pela luz da lua que passavam sobre as frestas daquelas paredes de madeira velhas já desgastadas. — eu admiro a sua amizade com a Vanessa... — ela fixou os olhos em Selena — é... Mesmo com toda essa pressão em cima de você, você ainda continua não abrindo a boca e guardando o segredo dela. Muito bem... Parabéns! — Ashley sorriu. — pena que uma hora isso vai ter que acabar! — aquela expressão maligna tomou o rosto de Ashley — ONDE ELA ESTÁ DIZ! — puxou o cabelo de Selena tão forte que arrancou uma mexa e ela gritou de dor.
— AAAAAAAA!!!! — Selena fechou os olhos sem mais forças — eu já disse que ela está na casa de uma amiga.
— E DESDE QUANDO VANESSA TEM AMIGA???? — Ashley abaixou o tom — diz de uma vez que você não sofre as conseqüências.
— está na casa de uma amiga. Foi o que ela me disse ontem. — repetiu Selena.
— Ah não quer falar não é? — Ashley se virou para os seguranças atrás dela e disse — Rapazes... Podem fazer alguma coisa? — Então aqueles bruta montes levantaram e foram em direção a Selena, com chicotes e paus na mão.
— NÃO, NÃO, NÃO POR FAVOR! — gritou Selena com medo, estava tão fraca que se recebesse só mais um tapa iria morrer. — Eu digo, eu digo onde ela está. — falou Selena chorando, suas lagrimas molhavam todo o chão ao redor dela, ela não queria dizer nada de onde estava Vanessa mais diante daquela situação não iria mais agüentar esconder nada.
— então Fale! — disse Ashley autoritária.
— Ela fugiu com o Zac para — nesse momento Gina entra correndo gritando.
— SELENA, NÃO DIGA NADA! ELA IRA MATAR MINHA FILHA NÃO DIZ NADA! — Selena se virou surpresa de ver Gina dizendo aquilo. — pelo amor de Deus não diga Selena, não diga! — Gina tropeçou e caiu ao pés de Ashley que ria sem parar.
— Olha quem virou de lado... Gina Hudgens, é aí o seu lugar sua imprestável. No chão! No fundo do poço! Sem ter o que fazer! E eu tenho uma novidade para você... — Gina ajoelhou no chão ao lado de Selena e pegou na mão dela.
— Eu vou SIM... Matar a sua preciosa filha!
— Você não o ama! — contradisse Gina — Você é doente por ele! E isso não é AMAR! Você deveria estar internada num hospital de loucos!
Ashley soltou uma gargalhada maldosa — faz me rir mulher! Olha quem está dizendo... Como se você não fosse assim. — Ashley parou por um segundo — Bom, não tenho tempo para discutir com uma inútil feito você, Gina. VAMOS SELENA DIGA ONDE ELA ESTÁ COM O MEU MARIDO!

(continua?)

Capitulo trinta e sete

Selena respirou fundo e olhou para Gina.
— Não diga nada Selena. Desculpa-me por tudo que fiz a você mais pelo amor de Deus não diga nada. Não quero nem pensar no que essa louca irá fazer com Vanessa se souber onde ela está. — Ashley fez um sinal com a mão e um dos seguranças jogou Gina na parede a pegando pelo cabelo.
— Vê se Não atrapalha! — Gina se encolheu de dor.
— Não diga Selena, não diga. — Gina ainda arranjava forças para pedir para Selena não dizer nada.
— Eu... Não posso dizer onde ela está. Ela nunca me perdoaria por isso. Meu Deus Cuida de mim nessa hora. — Clamou Selena aos céus.
— AH PARA de ficar se fazendo de santa garota! DIGA DE UMA VEZ PORQUE EU NÃO TENHO TODO O TEMPO DO MUNDO! — Ashley estava ficando irritada.
— Não eu não vou dizer. — disse Selena com a cabeça abaixada. — pode me matar mais eu não direi nada.
— Como quiser. — Ashley sorriu. Nesse momento todos os quatro seguranças pegaram as suas armas dos seus cintos e miraram para a cabeça de Selena que estremeceu de medo.
— ELES ESTÃO EM LAS VEGAS! — aquilo saiu por um impulso, ela não queria morrer ainda tinha muito tempo de vida, ainda era muito nova, ainda tinha muito que aprender e gente para conhecer, não podia deixar que eles a matassem.
Todos abaixaram as armas, Ashley ficou pensativa no momento.
— Las Vegas — cochichou Ashley. Aquele ar de mistério sobre o que ela faria agora ficou no ar, porque ela e seus seguranças entraram em um dos carros e foram deixando Selena e Gina sozinhas ali sem saber de nada.
Gina se levantou do chão se arrastando até Selena para desamarrar ela. Selena cochichou para Gina.
— desculpa senhora Hudgens.
— tudo bem Selena, você fez o que pode... — Gina conseguiu soltar uma das mãos de Selena da cadeira — Ela é louca, precisamos ligar para a policia. — e a outra mão de Selena também estava solta já junto com seus pés.
— foi tudo culpa minha senhora Hudgens. — levantou Selena com os olhos lacrimejando. — agora vai saber o que ela ira fazer com a Nessa.
Gina se levantou e abraçou Selena — Não diga isso Selena. Vem. Vamos. Precisamos colocar a policia atrás dessa menina. — Gina ajudou Selena a chegar até a limusine que Ashley havia deixado ali. O motorista havia fugido de medo daqueles gritos dentro do galpão, Gina e Selena estavam sozinhas naquele lugar sem conhecer nada. E sem falar que os machucados de Selena estavam sangrando de mais.
Gina foi com Selena naquele carro enorme a procura de alguém que pudessem ajudá-las, encontraram um senhor bondoso que lhe mostraram o caminho até a cidade. De lá foram para casa, em casa Gina chamou um medico particular para cuidar de Selena enquanto ela tentava entrar em contato com Vanessa para avisar que Ashley estava a caminho. Vanessa não atendia o celular, nem Zac. Email ela também não respondia, nunca estava on line, não ligava para dar informação nem nada, bem que eles disseram que não iriam se mostrar logo. Gina ligou para a policia, foi à única coisa que fez... Contou tudo, toda a história. Na manhã seguinte Gina estava embarcando para Las Vegas a procura de Vanessa e Zac, ficou sabendo alguma coisa por Selena de onde eles estavam hospedados, um simples hotel... Só isso que ela sabia.
Ashley já havia imaginado que Gina iria colocar a policia atrás dela, então se disfarçou com uma peruca de cabelos encaracolados e ruivos, colocou óculos preto e vestiu uma roupa muito simples ao contrario do que ela estava costumada usar não é? Uma blusinha de malha e uma calça jeans. Sua mala era pequena, ninguém iria imaginar que aquela mulher seria Ashley Tisdale, Ashley só usa roupas de marca e sempre carrega mil malas quando vai viajar.
Quando Ashley foi para o aeroporto pegar seu avião para Las Vegas, havia policiais para todo o lado, Ashley não teve um pingo de medo de ser descoberta, agiu normalmente e com toda calma do mundo conseguiu passar despercebidas pelos policiais. Gina ficou no mesmo Vôo que ela, mais não reconheceu Ashley que fiou na classe econômica para não alertar ninguém. Gina não havia percebido mais Ashley não estava sozinha. Trazia seus enormes seguranças junto, eles não estavam todos uniformizados, estavam disfarçados também. Durante toda a viajem Gina estava com o coração na mão, não saberia o que fazer se perdesse sua filha novamente.
O avião aterrissou no aeroporto, Ashley não sabia nem por onde começar a procurar o casal, mais tinha tudo em suas mãos: O dinheiro, com dinheiro ela conseguia tudo. Em questão de minutos ela já estava, a saber, de quase tudo, o endereço, hotel, o que eles andavam fazendo, comendo etc e tal. Como? Não me pergunte como, ela tem boas fontes. Na verdade tinha contratado um detetive para procurá-los, e não foi diferente ela os achou, restava ir atrás. Mas o que ela não sabia era que Gina tinha chegado a na frente dela.
— Por favor, qual é o quarto dos Hudgens? — perguntou Gina na recepção do pequeno hotel.
— senhora é 330, mais acho que eles não estão. — respondeu a moça que a atendia.
— eles saíram?
— faz um tempinho já.
— eu posso esperar no apartamento? É que não posso voltar outra hora, é caso de vida ou morte. (literalmente)
— ah eu não sei senhora?
— Hudgens.
— senhora Hudgens?
— sim sou a mãe deles.
— estranho... Eles não são namorados? — a moça ficou confusa, também quem não ficaria?
— Bom, eu acho que sim, mais eles não são irmãos de sangue.
— ah sim, me desculpa o intrometo?
— tudo bem. — Gina mudou bastante não acham? Parece até mais educada com os empregados (HAHA’) — Mais, por favor, me deixe esperar? — voltou a pedir Gina.
— tudo bem, só me deixaeu falar com meu gerente.
— ok... Muito obrigada.
Depois de um tempo Zac e Vanessa chegam ao hotel e vão para o apartamento deles, apaixonados eles entram no elevador sem dar a mínima para a moça da recepção que tentava informá-los que tinham visitas.
Zac abriu a porta todo sorridente e sem nenhuma preocupação, estava feliz como criança em dia de festa de aniversario, ele tinha tudo que queria naquele momento: amor. Com seus olhos colados nos de Vanessa, os dois entraram no apartamento sem perceber a presença de Gina. Quando a viram tomaram um susto.
— Será que eu errei de quarto? — perguntou ele.
— não Zac, é esse mesmo. — Disse Gina indo abraçá-lo.
— O que Você está fazendo aqui? — perguntou Vanessa surpresa.

Continua?

Capitulo trinta e oito

— primeiro queria dizer que vocês não são irmãos. — falou Gina depois de abraçar Zac e Vanessa.
— nós já sabemos. — respondeu Zac.
— já?
— fizemos um teste de DNA assim que chegamos aqui, um milagroso que saiu o resultado na hora. — informou Vanessa.
— nossa... — Gina ficou sem palavras. — Bom, mais isso não importa! O que importa agora é que vim salvar vocês.
— Você? Ué o que ouve? — Vanessa ficou abismada com aquilo, como ela iria salvar eles? Ela não estava do lado de Ashley? E por que raios os dois teriam que ser salvos?
— Sim filha, eu. Ashley quer te matar.
Vanessa caiu na gargalhada desde quando aquela loira de farmácia e às vezes morena mata alguém? — HAHAHA’ ela não mata nem uma mosca.
— ela não mais os bandidos dela sim. — Zac e Vanessa se olharam confusos.
— não estamos entendendo nada. Tem como explicar direito? — quis saber Zac, como? Onde? E por que aquilo? Ele estava mais confuso que Vanessa.
— Ashley enlouqueceu depois que você, Zac, a deixou no altar. — Zac riu.
— eu sei.
— ¬¬ a questão é Zac, que agora ela enlouqueceu mesmo, quase matou Selena num galpão abandonado longe da cidade.
— como assim? — Vanessa até se sentou, porque se não caia no chão dura, ela já estava começando a ficar com medo daquilo, a coisa estava ficando seria.
— Selena agora está toda machucada, foi torturada por quatros homens gigantes vestido de preto naquele lugar escuro e sombrio, e sem falar de Ashley que a chingou de tudo qualquer nome.
— mais para que?
— ela queria saber onde você estava Vanessa, achando você ela achava Zac.
— e como você ira ajudar-nos agora? — disse Zac, Gina era completamente imprestável para àquela hora.
— precisamos fugir daqui! — falou Gina olhando em seu relógio.
— mais onde ela está agora?
— a ultima vez que vi ela Vanessa, foi no mesmo avião que eu.
— então ela já sabe onde estamos? — Zac ficou preocupado.
— sim, Selena não conseguiu segurar, disse no ultimo momento, se ela apanhasse mais era capaz de morrer ali.
— coitada da minha amiga — Vanessa estava horrorizada com o que Ashley era capaz de fazer e se ela a matar mesmo?
— bom, mais não temos tempo para lamentar Vanessa vamos de uma vez. — Gina pegou pelo braço de Zac e o outro de Vanessa e os três saíram correndo para algum lugar.
Dentro do taxi, Zac resolveu perguntar para onde estava indo.
— mais para onde vamos? Você não nos deixou pegar nem nossas coisas, estamos só com a roupa do corpo.
— vocês vão para Tóquio.
— Tóquio??? — Vanessa ficou surpresa, antes não saia de dentro da favela e agora estava dando a volta pelo mundo. (kkk)
— sim, eu deixarei dinheiro com vocês, assim vão poder comprar roupas novas e pagar um hotel, não será por muito tempo, só até conseguirem prender aquela louca.
— tem policia atrás dela?
— sim, muitas mais aqui eu não sei. — respondeu Gina.
Vanessa abaixou a cabeça e disse — obrigada mãe. — Gina se virou para Vanessa, já com os olhos cheio de lagrimas pensou que havia escutado errado mais acho que não.
— o que você disse Vanessa?
Vanessa levantou sua cabeça e a abraçou — obrigada mãe. — Gina caiu no choro, até que enfim Vanessa resolveu ver que daquele jeito as coisas não iriam melhorar em nada.
— oh filha, não tem o que agradecer em nada. — Vanessa desmanchou o abraço e a olhou fundo nos olhos.
— agora sim, eu tenho uma mãe.
Gina sorriu e a abraçou novamente. Lagrimas correu sobre a face do rosto das duas, aquele momento estava sendo muito importante para ambas.

Quando Ashley descobriu que Zac e Vanessa não estavam mais no hotel e que Gina tinha conseguido chegar à sua frente quase se suicidou, muitos devem achar que ela estava sendo muito dramática, estava levando aquela obcecão por Zac muito longe, não era pra tanto. Mais quando a pessoa é doente por uma pessoa e acha que o ama, as conseqüências podem ser piores.
Ela sabia que eles estariam no aeroporto então foi para lá que ela foi com seus armários gigantes, rodou aquele lugar de cima pra baixo, de baixo pra cima, de um lado para o outro. Zac e Vanessa já estavam prontos para entrar no vôo quando Ashley gritou.
— ZAC!!!!!!!!!!!!!!!!!! — Zac que estava já estava entregando seu passaporte para a aeromoça olhou para trás e viu aquela mulher desembestada correndo em sua direção. Vanessa se desesperou quando percebeu aqueles dois caras a agarrando e tampando sua boca, Zac tentou puxá-la mais os dois eram fortes de mais para ele.
— Solte a minha namorada! — falou ele nervoso.
— Zac... Estava com tantas saudades meu amor! — Ashley pulou em cima dele o abraçando-o, mas ele a jogou para longe e correu para salvar Vanessa.
— ZAC! — gritou ela de longe, eles estavam a levando. Mais para onde? Zac então correu atrás deles desesperado, sabe lá o que iriam fazer com Vanessa. Ele gritava loucamente pelo nome dela, o povo no aeroporto, não estavam entendendo nada, policiais reconheceram o rosto de Ashley e foram pegá-la mais ela fugiu como sempre.
— ZAC VOLTA AQUI MEU AMOR, TEMOS QUE NOS CASAR AINDA HOJE! — gritou Ashley de longe, correndo atrás dele. Zac tentava salvar Vanessa e fugia de Ashley que fugia da policia e tentava agarrar Zac. Entendeu? (kkk) Por um momento os seguranças pararam, nesse deslize Vanessa bateu com o joelho em seus pontos fracos. Zac conseguiu alcançá-la.
— Precisamos fugir Zac!
— VEM! — ele olhou para trás para ver se alguém estava ainda atrás dele e começou a correr. Os dois saíram em disparada quando estavam descendo as escadas, o salto de Vanessa quebrou, a fazendo tropeçar e rolar escada a baixo. Parecia que o tempo tinha parado naquele momento, Zac não conseguiu fazer nada fiou totalmente paralisado. Vanessa estava jogada, desmaiada no chão do primeiro piso, havia sangue para todo o lado, sua camisa branca fazia destacar bem isso. Ela parecia ter se machucado bastante e torcido o pé também mais o medo de Zac era ela ter perdido o bebê.

(continua?)

Capitulo trinta e nove

Zac correu para ver como Vanessa estava, enquanto ia acumulando gente envolta dela, ela estava desmaiada ninguém teve a coragem de relar a mão nela, parecia estar morta poderia ter batido a cabeça em algum lugar. Não sei, não sei os médicos chegaram depois de alguns minutos, Gina só conseguia chorar e Zac ficou desesperado. Ashley tentou fugir enquanto estavam todos preocupados com Vanessa mais não deu certo, a policia conseguiu pegá-la.
— AII PARA!! EU NÃO FIZ NADA!!! NADA! ME SOLTA! — gritava ela se esperneando nos braços de dois policiais. Como ela tem grana, dinheiro, Money logo, logo saiu da cadeia. Ficou lá só... Durante uma noite e logo foi solta por falta de provas e acusações.
Vanessa ficou internada em um hospital dali perto, de confiança da família Hudgens. Ela havia perdido muito sangue, estava fraca e por algumas horas depois do acidente ela ficou fora de si, precisando de oxigênio e doação de sangue. Zac como Bom namorado a dou sangue, o suficiente para ela conseguir recuperar-se daquele pequeno acidente que deixou todos assustados. Mais e o bebe? Ninguém ainda não tinha falado nada sobre Troy e Gabriella, os nomes que eles já aviam escolhidos para a criança. Zac estava assustado e nervoso, teve que perguntar logo... Como estava o filho dele?
— Doutor e o bebe? — eles estavam fora do quarto onde estava Vanessa, ela acordada, percebeu que o rosto de Zac pelo vidro não era dos melhores. Ficava se perguntando “O que ele tinha perguntado? Por que estava com aquela cara?” depois os dois entraram no quarto para ver como ela estava, ela estranhou o jeito que Zac se comportava, parecia estar tentando não deixá-la preocupada, isso não é bom! Pelo menos é o que Vanessa acha, ela já foi pensando em besteiras, e já desconfiava que fosse sobre a criança.
— está como meu amor? — disse ele forçando um sorriso.
— Bem melhor, lindo. — ele sorriu e passou a mão na testa, preocupado.
— Que foi? — ela perguntou.
— Não nada meu amor. — e a beijou de leve no rosto.
— você parece preocupado, nervoso, triste? — ele olhou para o doutor mordendo os lábios. — está me escondendo alguma coisa?
— Não... — ele parou, respirou fundo e não pode segurar o choro.
— O que aconteceu Zac? — ela começou a ficar preocupada e aos poucos foi entristecendo também. — é alguma coisa com o bebê? — ele a abraçou e os dois caíram no choro.
— Bom, diante da situação Vanessa, a criança não resistiu e faleceu. — aquilo foi um choque para os dois, especialmente para Vanessa que estava tão animada em ter seu primeiro filho. Chorou muito, era uma criança, alguém da família. Mesmo que ele não tivesse nascido ainda era como se estivesse presente todo o tempo com eles. Depois de alguns dias, todos voltaram para Salina. Não havia alegria no rosto de ninguém, todos vestidos de preto e óculos escuros. Zac entrou em casa, abraçado em Vanessa com o braço direito, ela ainda estava paralisada, sem motivos para sorrir. Selena veio rápido dar um abraço na amiga.
— meus pêsames Vanessa. Eu sinto muito mesmo. — Vanessa não segurou o choro e desabafou no colo da amiga.
— Bom, eu vou levar as malas para cima. — falou Zac de cabeça baixa. Gina também estava triste, ela gostava sim da idéia de ter um netinho e agora toda a esperança se foi.
Passaram-se alguns meses, tudo ia bem. Ashley parecia ter sossegado o facho, bem ela nunca mais procurou Zac nem Vanessa. Mais Gina sabia que ela não desistiria tão fácil, estava planejando alguma coisa. Ela tinha certeza. Com o tempo tudo foi voltando ao normal, Vanessa e Zac se recuperaram da morte do filho aos poucos, estavam pensando até em se casar. Gina gostou da idéia e estava preparando tudo para a festa já. Seria uma cerimônia simples só para família, então não teria muita gente, nem na igreja Vanessa estava querendo ir, mais Gina tinha convido-a a entrar na igreja. Era o sonho dela ver a filha de vestido branco entrando na igreja, então Vanessa aceitou, a relação das duas havia melhorado muito. Realmente agora pareciam melhores amigas, mãe e filha.
— Eles iram se casar. Dessa vez não podemos falhar. — disse Ashley no telefone, dando uma gargalhada um quanto pouco estranha, estaria planejando alguma coisa para estragar o casamento de Vanessa e Zac. — dessa vez ela morre! Ninguém mexe com Ashley Tisdale e fica por isso mesmo.
— sim mais o que iremos fazer? — disse a misteriosa voz do outro lado da linha.
— simples, iremos seqüestrá-la no dia do casamento e levá-la para um lugarzinho muito bonito onde ela possa descansar em paz. — mais uma gargalhada misteriosa saiu de sua boca, não tínhamos duvidas, ela estava louca.
— que lugar?
— ai mais que saco! Iremos levar ela para aquela cachoeira no alto da colina um pouco mais acima, no norte de salinas. È de lá que por um passe de mágicas a princesinhas irá escorregar e cair dentro do rio. — a garota disse isso na maior calma e com um tom feliz na voz, era impressionante sua cara de pau, mais o que ela não sabia era que: a policia havia colocado escutas nos telefones dela, então tudo iria por água a baixo de um jeito ou de outro.

(continua?)

Capitulo quarenta

Passaram se dias, Ashley se sentia confiante. Animada, parecia que o mundo havia esquecido-se dela. Estavam todos com o foco no casamento dos Hudgens. Jornais, capas de revistas, entrevistas enfim, em tudo existia a manchete: ZAC IRÁ CASAR NOVAMENTE, MAIS SERÁ QUE DESSA VEZ ELE IRÁ AO CASAMENTO?!
No dia do casamento, Vanessa estava uma pilha de nervos, estava preocupada com o pressentimento de que iria acontecer alguma coisa. No SPA ela não parava quieta, queria ficar calma e curtir o seu dia de noiva mais parecia que alguma coisa a impedia. Por outro lado estava nas nuvens, ela ainda não conseguia acreditar que dentro de algumas horas ela seria a senhora Efron Hudgens, estava se casando com o homem da vida dela, com quem ela se sente bem, segura, confortável em fim... Quem ela ama. Podem dizer que amor não existe, é tudo história... Mais ela sabia que existia sim. E que é a melhor coisa do mundo, amar uma pessoa. Não por doença que nem a Ashley mais por sentimento mesmo.
— Gina será que vai dar tudo certo??? — falou Vanessa na cama de massagem se remexendo toda.
— Vai sim filha, já está tudo pronto. Orquestra, decoração, Buffet, limusine, igreja, lembrancinhas, sobremesa, vestido, noiva e noivo. — Gina estava deitada, também fazendo massagem ao lado de Vanessa.
— Eu disse que não queria uma festa grande!
— Não é grande, é simples... A mais simples que eu já fiz.
Vanessa se virou rápido e disse fazendo a massagista se assustar — simples? Pra que orquestra e limusine?
— Olha o que você deu na moça? Desculpa viu. — falou Gina para as moças ali, presente — é simples sim! Se não fosse, teria cascata de pétalas de rosas caindo em cima de você e de Zac no altar.
Vanessa voltou a sua posição anterior — Oh My God.
— Só espero que não tenhamos nenhuma surpresa. — Gina se referia a Ashley.
— por quê?
— Não, nada não. — ela não queria deixar Vanessa preocupada.
— ai mais mesmo assim, será que Zac vai ir? Ou vai me deixar lá sozinha no altar. — Vanessa se remexeu mais uma vez fazendo a moça se assustar novamente.
— Nossa que moça assustadinha não é? — cochichou Gina para Vanessa.
— ah pare de besteira!
— Fica calma... Ele não vai deixar de ir no próprio casamento. — Gina ficou pensativa e continuou — bom, foi isso que eu disse no casamento da Ashley.
— ai meu Deus! — Vanessa se desesperou. — ele não pode fazer isso comigo — começou a tagarelar que nem uma doida naquele lugar.
— relaxa Vanessa! Agora deita e fica quieta pra moça pode fazer a massagem em você porque assim não vai dar. Acho que ela levou uns trezentos sustos de dez minutos que nós estamos aqui. — Vanessa não segurou o riso e se deitou de bruços na maca.

Em sua casa, Zac estava fazendo uma coisa muito importante. ADIVINHA? Dormindo. ¬¬ Selena estava a bater na porta de seu quarto a três horas já, mais nada dele acordar.
— OOOO ZAC!!!! — nada se ouviu — não é possível que vai acontecer a mesma coisa que aquele dia. — disse Selena sozinha e voltou a grita — ZAC!!!! — não respondeu — ZACHARY!!!! — e novamente nada, Selena já estava preocupada se não o achassem até as 3 da tarde teriam que cancelar o casamento. Ela se virou de costa para a porta e começou a pensar auto. — eu acho que deveria ligar para dona Gina, mais Vanessa iria ficar preocupada. Só falta ele deixá-la no altar que nem a deixou a Ashley, Não ele não faria isso. Ou faria? — ela estava pensativa, olhando para o nada, pensando na morte da bezerra quando.
— falando sozinha?
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! — Selena pulou pra trás de susto, um susto bonito de ver. (kkkk) Zac começou a rir que nem louco das caretas que ela fez na frente dele. — Você está doido cara?
— não?
— aff, dá próxima vez que for se casar vou instalar uma câmera no seu quarto só pra ter certeza de que você está dormindo ou fugiu?! — Zac caiu mais uma vez nas gargalhadas dele.
— eu vou me casar só uma vez, essa é a única! Tenho pavor de casamento — disse ele com os braços cruzados e encostados na lateral da porta de seu quarto.
— e isso não é tudo!
— ah tem mais?
— tem sim! — Selena olhou fundo nos olhos dele e ficou seria, ele ficou com medo e parou de rir na hora. — Vou te comprar um despertador! — ele riu novamente — que é pra você aprender a acordar cedo! E ainda vou por pra despertar as 5 horas da manhã!
— nossa... Onze horas pra mim é cedo imagina as cinco? Vou estar indo dormir! — os dois riram e entraram no quarto. Selena iria informá-lo de como seria tudo para aquele dia tão especial para ele e Vanessa.
— Lá em baixo está o cabeleireiro e o estilista. — falou Selena abrindo a cortina da janela.
— eu gosto do meu cabelo do jeito que está e não preciso de estilista! To pensando em vestir uma bermuda e uma regata e tá ótimo! — Selena o encarou — que foi?
— haha engraçadinho ¬¬.
— bem irônica você hein.
— também não é? Vê se pensa Zac. — ela foi arrumar a cama.
— eu não gosto dessas coisas de cabeleireiro e estilista! Tudo coisa de mulher vê se pode?
— pois hoje você vai ter que gostar. — Zac sentou na cama bufando, onde ela tinha acabado de esticar a colcha.
— ZAC! — gritou ela e o empurrou pra fora da cama o fazendo cair no chão.
— AII!! O que foi mulher? — disse ele se levantando com a mão na cabeça.
— não está vendo que eu acabei de arrumar a cama?
— aff.
— é só isso que você sabe fazer não é?
— é?
— bagunça, bagunça e sobra pra coitada da Selena arrumar. Aff e agora sem a Vanessa eu faço tudo sozinha nessa casa.
— nossa mais você está reclamando muito hoje sabia? — Selena olhou pra ele assim: O.O — pois preferia que a Vanessa viesse arrumar meu quarto.
— hehe sei ela insistia muito pra vir arrumar seu quarto. — ela o encarou desconfiada — tenho certeza que vocês faziam outras coisas aqui em vez de deixar ela arrumar o quarto. — ele abriu um sorriso safado no rosto.
— e é por isso que gosto mais dela pra arrumar meu quarto. — Selena sorriu e tacou uma almofada no rosto dele.
— então vai tomar banho que daqui a pouco você terá a responsabilidade de cuidar de uma família! — ele riu e entrou no banheiro.

(continua?)

Capitulo quarenta e um

Nervosa dentro do carro Vanessa se preparava para entrar na igreja, sua mãe já estava lá dentro a espera dela. Como não tinha seu pai para acompanhá-la até o altar ela entraria sozinha. Preferiu também que suas daminhas entrassem antes. Saiu do carro ajeitou seu vestido, respirou fundo e começou a subir os degraus da escada da igreja com calma para não cair daquele salto enorme e da escada novamente. O carro com quem ela veio de repente foi embora arrancando pneu. Ela olhou rapidamente assustada e ficou estranhando o porquê daquilo. Passaram se cerca de segundos, e o carro voltou com um monte de homens encapuzados dentro, parou rapidamente no meio da rua, a porta se abriu e dois caras saíram e a raptaram rapidamente só deu tempo dela gritar.
— ZAAAAAAAAAAC!!!!! — o homem logo tampou a boca dela e a jogou dentro do porta malas a traçando lá rapidamente.
Dentro da igreja Zac escutou alguém lhe chamar em algum lugar mais não conseguiu perceber quem era.
— que foi isso??? — disse ele vestido de terno no altar a espera dela. Olhou para sua mãe logo atrás e fez algum sinal e ela foi até ele.
— que é?
— escutou Vanessa me chamar?
— não.
— nossa que estranho, porque ela não entra?
— vou ver se aconteceu alguma coisa. — e Gina foi até lá fora ver o que aconteceu. Chagando lá levou um susto de não a ver por ali, nem o carro que ela estava, correu para ver se ela estava ali por perto pela rua, mais nada, entrou dentro da igreja em polvorosa fazendo todos quererem saber o que tinha acontecido.
— VANESSA SUMIU!!! — gritou ela correndo até Zac. Os convidados todos começaram a reclamar.
— ah mais de novo não vai ter casamento? Vê se decidem logo porque assim economizo o dinheiro do presente. — falou uma perua sentada na primeira fila da igreja. Zac só a olhou com essa cara (¬¬) e perguntou para Gina o que aconteceu.
— que é?
— ALGUEM A RAPTOU! — Gina ficou nervosa.
— calma! — Zac a pegou pelos braços — como assim? Como você sabe?
— já te explico primeiro temos que por essa gente pra fora daqui! — disse Gina se virando para os convidados. — POR FAVOR! — o povo todo se calou para ouvir — não haverá mais casamento!
Alguém lá no fundo falou — e eu vou embora pra casa com a barriga roncando novamente! — Gina não comentou nada e continuou.
— Pedimos desculpa mais uma vez.
— e qual o motivo dessa vez? — quis saber a repórter ali presente.
— Não podemos informar mais vocês irão saber de qualquer jeito daqui algumas horas. Peço por favor, que tomem o rumo de suas residências que tudo vai estar resolvido dentro de algum tempo.
O povo começou a sair da igreja. Zac e Gina entraram num taxi, Zac estava apavorado como assim? Raptar sua noiva no dia do casamento? Que horror!
— vamos me diz de uma vez!
— para a delegacia fazendo um favor! — disse Gina para o motorista.
— DIZ! — Zac passava a mão na cabeça impaciente.
— o delegado entrou em contato comigo antes de ontem dizendo que foi escutado através de escutas no telefone de Ashley que ela raptaria Vanessa para levar numa espécie de floresta.
— COMO? Mais que idéia mais absurda! O que essa garota vai fazer com Vanessa?
Minutos depois Zac e Gina estão na delegacia escutando a fita onde estava gravado o que Ashley dizia.

**Iremos levar ela para aquela cachoeira no alto da colina um pouco mais acima, no norte de salinas. È de lá que por um passe de mágicas a princesinha irá escorregar e cair dentro do rio. HAHAHA’ **

— ela é louca seu delegado! — disse Zac querendo não acreditar no que tinha acabado de ouvir.
— Então pelo que vejo ela já a seqüestrou?
— sim senhor — disse Gina assustada. — precisamos ir até lá, mais aquele carro onde o motorista estava era o meu então fiquei sem automóvel.
— Não se preocupe, viaturas já estão a caminho junto com uma clinica especializada para gentes do tipo dela, ou seja, o manicômio. Ela não escapara dessa vez, tentativa de assassinato e ainda por cima em fraga, isso deve render alguns bons anos atrás das grades, as grades de um hospital de loucos porque aqui ela iria arranjar alguns problemas não acha?
— E O QUE ESTAMOS FAZENDO AQUI AINDA? VAMOS LOGO! — Zac não conseguia esconder seu desespero.
— calma moço estamos indo. — o delegado pegou a chave de sua viatura e acompanhou os dois com uma expressão muito calma no rosto até o seu carro.
O caminho era difícil, depois que chegaram a entrada da floresta tiveram que continuar andando. Mais não sabiam se estavam indo na direção certa, pareciam estar perdidos. De repente escutaram um barulho de água caindo, pareciam estar perto de uma cachoeira.
— Deve estar perto! — Zac que a poucos segundos já estava desanimado pensando que Vanessa a essas horas havia mesmo estar morta nesse momento ficou na expectativa. Parecia que ele havia encontrado a luz no fim do túnel e de verdade “TUDO DARIA CERTO” Ficou animado e foi liderando o caminho de todos.
Até que conseguiram achar um imenso rio e a cachoeira lá no fundo, bem longe. Por um tempo escutaram alguém gritar.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!! — aquele grito parecia estar perto, estava muito forte para ser Vanessa lá perto da cachoeira. Zac então olhou para cima admirando o sol e percebeu que em cima deles havia uma ponte de madeira ligando morro a morro. Vanessa estava lá no meio morrendo de medo de cair, pois, a ponte estava podre prestes a cair. Ameaçada por uma arma de fogo em sua direção, Ashley ficava em terra firme dando os comandos para seus capachos com uma faca na mão ameaçando cortar o pouco de corda onde a ponte estava apoiada.

(continuar?)

Capitulo Quarenta e dois

— CALA A BOCA GAROTA! — gritava Ashley suando frio, segurando a arma apontada para Vanessa.
— Ashley, não faça isso! Você vai se arrepender pro resto da sua vida.
— CALA A BOCA! — Ashley olhou para o homem que ameaçava cortar a ponte e fez um sinal, ele acenou com a cabeça e ameaçou cortar a corda.
— Nãoo!!!!! — gritou Vanessa.
Lá em baixo Zac e companhia tentavam chegar até eles o mais rápido possível. Correndo e tirando tudo do seu caminho ele estava desesperado parecia que a cada passo que ele dava a angustia ficava maior, não poderia imaginar o eu ele faria sem Vanessa em sua vida, era como se lhe arrancassem um pedaço de seu coração. Ele gritava o nome dela sem ter medo de que alguns dos homens de Ashley o escutassem o importante era chamar a atenção de Vanessa para que ela se sentisse segura e saberia que assim Tudo iria dar certo.
— VANESSA!!!!!!! — mais eles ainda estavam longe daquela ponte, ninguém os escutariam. Gina vinha atrás se culpando de tudo por ter deixado Ashley ter chegado até aquele ponto, ela se culpava de ter dado apoio para aquela louca no começo, se culpava de ter colocado aquela víbora dentro de sua casa, se culpava até dela existir no mundo, porque até aquele momento Ashley era como se fosse da família, nunca pensaria que ela fosse ao má a ponto de matar algum familiar de Gina.
— porque eu fui dar apoio a ela? — se perguntava Gina correndo atrás de Zac, como estava de salto ela ia mais devagar até que resolveu tirar o sapato e ir o acompanhando descalço.
— a senhora é cúmplice dela? — perguntou o delegado correndo também junto com seus guardas todos preparados e com armas na mão caso precisassem.
— senhor eu acho que agora não é momento para depoimentos.
— nunca é tarde para a verdade minha cara.
Ainda correndo ela responde — por favor delegado, minha filha pode ser assassinada a qualquer hora.
— é você tem razão, mais depois teremos uma conversa.
Enquanto isso Vanessa ainda não sabia eu alguém estava indo tentar salva-la, estava com o medo a flor da pele, cada vez que olhava para baixo vendo aquele rio fundo cheio de pedras lá em baixo, longe dela, muito longe dela ela tinha tontura, e isso não podia acontecer, pois, ela tento tontura ela teria eu se apoiar em algum lugar e se apoiando na ponte onde era o único lugar por ali perto a ponte cairia. Era morrer ou morrer. Ela tentava não olhar para baixo mais não conseguia, o medo falava mais forte.
— Ashley o que eu fiz pra você? — Vanessa estava se desesperando, lagrimas já começavam a correr por sua face, pensar que não veria mais Zac, Selena e até mesmo Gina a fazia entristecer demais, era como perder sua mãe novamente. E não seria diferente, se ela caísse mesmo daquele lugar iria perder a vida e tudo o que existia nela.
— Simplesmente roubou o homem da minha vida... — Vanessa não disse nada, se bem que ela nem deixou. — e... Ele me amava!
— AMAVA NADA! — nesse momento que Vanessa se exaltou Ashley ameaçou a apertar o gatilho então ela se acalmou — ele estava com você por pressão da Gina. Ele nunca te amou e nem você amou ele!
— Como você pode saber dos meus sentimentos sua pobrezinha fedida!
— está escrito na sua testa, você é doente por ele... Nunca o amou! E nem NUNCA ELE VAI SER SEU! — Ashley apertou o gatilho, não conseguiu segurar aquilo que Vanessa disse foi a gota d’água, ela não pode deixar isso do jeito que estava e apertou o gatilho.
Zac só escutou o barulho do tiro, nesse momento o desespero bateu a sua porta e ele começou a correr mais rápido do que o normal, já estava imaginando o corpo dela esticado em cima daquela ponte to ensangüentado, isso se a ponte não havia caído com a força do corpo de Vanessa caindo sobre ela.
— VANESSA!!!!!!!!! VANESSA!!!!! Eu não acredito, ela a matou, não pode ser, VANESSA!!! VANESSSAAAAAAA!!! — ele gritava com todas as suas forças e ar que havia em seu pulmão. Estava suando de tanto cansaço, estava quase ficando rouco de tanto gritar mais não desistia, era o amor da vida dele indo embora ele não agüentaria ver isso mais queria ter certeza de que ela estava viva ou não. Galhos de arvores atrapalhavam seu caminho, folhas caídas pelo chão, insetos e mamíferos correndo pelo seu caminho mais ele não desistia...
De repente um vento muito forte passou sobre Ashley que estava paralisada com o que tinha acabado de acontecer. Em um segundo ela percebeu que Zac estava correndo em direção a Vanessa já naquela ponte velha.
— VANESSA!!! — ela estava abaixada apoiando nas cordas da ponte — Vanessa! Vanessa... — assim que ele percebeu que Vanessa estava bem, e que aquele tiro não havia acertado nela, ficou mais aliviado.
— Zac não se mexe! — gritou Vanessa, qualquer movimento dele a ponte caía. — vai cair! Vem devagar.
Zac então viu que aquilo poderia cair a qualquer momento e tomou mais cuidado.
— SAI DAÍ ZAC! — gritava Ashley loucamente ainda com a arma na mão. Nesse momento os paramédicos do hospício conseguiram pegar ela e logo a amarraram em uma camisa de força. Seus seguranças não tiveram nem tempo de protegê-la afinal os policiais estavam ali para prendê-los também.
— Ashley Tisdale, você está presa por tentativa de assassinato e ainda por cima em flagrante. Tudo o que disser e deve e será usado contra você no tribunal! — disse o delegado depois que ela já estava amarrada na camisa de força.
— Vocês estão enganados,e u não sou a culpada, a culpada é a santinha ali! Pega a santinha! Ela é louca! Ela fez tudo e agora jogou tudo pra cima de mim! É armação! É armação! UM COMPLO contra mim! Armarão! Vocês não podem levar uma pessoa inocente para a cadeia! TIRA ISSO DE MIM! Ta doendo! TIRA!!! Eu vou matar você VANESSA HUDGENS!!!! TE ODEIOOO GALINHA DE MACUMBÁ!!!!!!!!!!!!!! — aquilo ecoou pela mata enquanto a levavam para a ambulância.
Zac, andando devagar conseguiu chegar até Vanessa, e a abraçou mais forte que tudo, olhar para ela, passar a mão acariciando o rosto dela era muito bom, ele se sentia vitorioso por ter conseguido encontrá-la a tempo. Seu olhos estavam cheio de lagrimas e os dela também, olhando um no outro eles trocavam carinhos e conversas, Zac vestido de terno e gravata e Vanessa com seu vestido branco de noiva que agora já estava todo sujo mais que não escondia a beleza da noiva mais linda do mundo.
— você está bem? — perguntou Zac apoiando seu rosto.
— sim, sim estou. — Zac ainda estava desesperado, passava a mão por Vanessa como se ela tivesse ressuscitado da morte, o que parcialmente... Era verdade.
— tem certeza? Não está machucada?
Vanessa logo o interrompeu — Não Zac, está tudo bem!
— Não sei o que faria se você estivesse caído!
— ainda podemos cair. — ressaltou Vanessa.
— Não importa, estou com você! Se cairmos... Morrerei feliz, porque estou ao seu lado. — Vanessa o abraçou num impulso forte o imprensando contra seu corpo, sua mão apertava selvagemmente o cabelo de Zac, Sua boca passava por um deslize forte até o encontro da boca dele até se conectarem por um só sentimento e um só instinto. O amor.

THE END!

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